domingo, 26 de junho de 2011

{Resenha} City of Fallen Angels de Cassandra Clare

CITY_OF_FALLEN_ANGELS_1292377045P Não há como não gostar de Cassandra Clare e suas maravilhosas séries. Como algumas poucas pessoas sabem, eu já sou uma fã declarada de Cassanda Clare, apesar de ter escrito só duas resenhas aqui no meu blog. (Foram Cidade dos Ossos e Clockwork Angel

Não coincidentemente a primeira resenha que eu fiz no meu antigo blog foi de Cidade dos Ossos, da maravilhosa, master emocionante série The Mortal Instruments. Quando eu achava que a série tinha finalmente chegado ao fim, com perfeição, em City of Glass, vamos dizer que se você pelo menos já leu A Cidade das Cinzas, deve estar sabendo que tipo de expectativa City of Glass lançou. (Calma! Logo logo lança a tradução aqui no Brasil).

Enfim, depois de ler City of Glass, achando que a serie tinha chegado ao fim, um final perfeito que eu amei em cada minuto que eu passei lendo e relendo o livro, e já estava com aquela sensação de vazio e abandono que só aparece quando a gente termina um série ( Alô OdP, HP, VA… entre outras séries que mechem com nossas vidas), achando que nunca mais teria a oportunidade de suspirar pelo Jace, eis que surge City of Fallen Angels, continuação da serie The Mortal Instruments, agora com mais Três livros para serem lançados. Sendo que a serie continua a partir do final de City of Glass, então OMG! Jace esta de volta (Suspira!), tão irresistível quando nos outros livros se é que é possível.

Após todo o drama desenrolado nos três primeiros livros da série. E coloque drama nisso! Que tenho certeza que deixou cada leitor eufórico e depois satisfeito em City of Glass, City of Fallen Angels (CoFA) vem como uma nova trama, os mesmos personagens e muitos segredos.

Em CoFA, não há mais o medo pelo retorno de Valentine, nunca tudo pareceu tão tranquilo entre shadowhunters e downloaders. Simon tem problemas para se adaptar a sua nova realidade, agora ele é um vampiro, e ainda por cima tem que se desdobrar para manter duas namoradas ao mesmo tempo. Clare esta ocupada com seu treinamento para se tornar uma shadowhunter, e dedicar seu tempo ao namorado gostoso Jace. Mas quando mortes estranhas começam a acontecer e Simon se vê no meio da trama, os shadowhunter, tem agora que sair em busca da verdade que pode perturbar a paz no mundo das sombras.

Vou ser bem sincera, eu adorei cada minuto em que eu passei lendo CoFA, desde Clockwork Angel eu sentia falta dos livros da Cassandra e de seu maravilhoso mundo. Masss, sempre há um mas, eu preferia que a serie tivesse terminado em CoG, onde para mim o final foi perfect! e também sou contra grandes séries de livros, porque ficam prolongando e tal. Mas, enfim o livro ta aí e eu acabo lendo e comprando do mesmo jeito.

Neste quarto volume da série, grande parte do ponto de vista se passa através de Simon, que vou dizer, meio que me conquistou nesse livro. Ele esta sobrecarregado de problemas e boa parte do tempo sozinho neste novo mundo. Seus relacionamentos com Isabelle e Maya (lembram delas?) é totalmente anormal, mas além de tudo isso ele é assediado por todos por ser um diferencial de poder, então imaginem como esta a cabecinha dele.

O livro demora um pouquinho para andar, e só começa a pegar folego lá depois da metade, onde os eventos começam realmente a acontecer. Temos a volta de Jace (Ahhhh!), sempre com suas tiras sarcásticas, e apaixonante! (A Clare tem tanta sorte!). No começo do livro o relacionamento dele com Clare (que para mim estava um pouco chatinha), parece perfeito, com algumas cenas até que picantes, mas por algum motivo, Jace começa a agir estranhamente, e você leitora, tenho certeza durante a leitura vai ficar com muita raiva das atitudes dele, o mesmo tipo que rolou em Cidade das Cinzas, aquele sentimento de “não mereço o que tenho” vai deixar você com vontade de bater nele. Mas até então muitos segredos estão a ser revelados.

E quando você cegar nas respostas para todos os acontecimentos do livro ira ficar de boca aberta! OMG! O final é sensacional e vai deixar você com vontade primeiro de atirar o livro e depois se perguntar “Pelo amor de Deus, quando sai o próximo livro?”.

Te garanto que a espera será agoniante!

- Thaís -

sexta-feira, 24 de junho de 2011

{Resenha} Bellissima de Nora Roberts

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Eu sei que as pessoas tem preconceitos com a Nora Roberts, que os romances dela são água com açúcar e que são muito clichês e previsíveis.
Mas quem resiste?
Mas para mim ela tem definitivamente o poder de encerrar uma ressaca literária ser a opção certeira de quando eu não tenho a mínima idéia do que eu vou ler. Para uma romântica apaixonada os livros dela são um prato feito, da qual eu sei que haverá finais felizes livros para mim precisam ter finais felizes.
Dra.. Miranda Jones é uma especialista em obras de arte renascentistas prestigiada, até o dia em que atesta como verdadeira uma peça falsa, a famosa “Senhora Sombria”. A partir deste dia sua carreira profissional vai por água abaixo, mas ela esta decidida a descobrir o que realmente aconteceu com a peça, mesmo que para isso ela tenha que se unir com um ladrão. Ela só não contava com um assassino na cola dela e uma forte atração pelo ladrão.
Tenho certeza que Nora Roberts tem uma quedinha por ladrões, já perdi a conta de quantos livros dela eu li e que tinham como personagem central um ladrão, ou até uma ladra no caso de Doce Vingança. Realmente não sei se esses ladrões profissionais possam realmente existir, mas nos romances da Nora Roberts eles definitivamente tem o seu charme e conquistam qualquer uma que queiram.

Neste caso é Miranda Jones, a fria especialista em obras de arte, que reprimi todos os seus sentimentos, e tudo o que ela quer é ser reconhecida pelo seu trabalho, e principalmente pela mãe. Quando sua carreira é colocada em jogo por um veredicto falso, pela primeira vez em sua vida ela pega as rédeas da sua vida e vai em busca da verdade.
Ryan Boldari, o ladrão só se for de corações acaba entrando na jogada, pelos seus motivos egoístas, mas sua proximidade com Miranda é essencial para descobrir a verdade nessa trama, além de ser charmoso e tudo mais.

Sobre Nora Roberts, eu tenho o seguinte pensamento, nos podemos dividir os seus livros em três categorias: os romances de banca de revistas, a série Mortal e os Romances. Sendo que cada um tem um tem diferente e é desenvolvido a sua maneira. Bellissima (que se encaixa na minha terceira definição), a historia é bem trabalhada e desenvolvida, o fato de haver ladrões e assassinos, coloca um toque de suspense na historia que não deixa brechas para o desenvolvimento de nenhum personagem. Todos tem sua historia e seu final, em especial o irmão de Miranda, Andy, que também tem sua historia contada e desenvolvida.

A historia é gostosa de ler, sem obviamente tem nenhuma surpresa. Aquele jeito Nora de escrever, na qual as palavras fluem e quando menos esperamos o livro já acabou, deixando um gostinho de satisfação. final feliz? Há partes de suspense e engraçadas, atenção em especial a cena em que Miranda se embebeda na Itália, é muito boa e da um toque especial a historia.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

{Divagando} TIM e eu: um caso de amor

Desde que eu me entendo por gente eu tive um celular nas minhas mãos. Há quase dez anos eu mantenho o mesmo número, e até abril mantinha a mesma operadora. Porem, um recente problema com a minha “nova” operadora, que se estendeu de abril até junho me levou a querer jogar meu celular pela janela. E também a desabafar um pouco.

Depois de anos tendo problemas com o telemarketing da Telefônica e da NET, a TIM finalmente entrou na lista negra de empresas que não tratam bem os clientes.

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Tudo começou no bendito dia em que resolvi mudar de operadora de celular. A pressão dos amigos, membros da família e ate a insatisfação com a antiga operadora (os planos eram horríveis), me levaram a “sabia” decisão de mudar para a TIM. Com seus milhares de planos, oportunidades e diversas promoções. Logo, resolvi fazer a famosa portabilidade, aquela em que você muda de operadora sem perder o numero. Afinal, quem já perdeu o celular três vezes e nunca precisou trocar de numero, não iria perder meus contatos a custa de um novo numero.



Devidamente munida, fui a uma loja da operadora e efetuei todo o processo. Sai da loja com a garantia de um bom plano, muitas promoções e a comodidade de não ter que ficar carregando o celular, já que providenciei tudo para o DEBITO AUTOMATICO, que afinal é a melhor coisa que inventaram para os esquecidos. O atendente me disse que automaticamente a primeira conta deveria ser paga no final do mês e que depois eu poderia mudar a data para o melhor dia. Sai de lá com um chip novo e todos os meus créditos.
Em menos de uma semana a minha conta já havia chegado para eu pagar no final do mês, inocentemente achei que estava tudo bem.

Acontece que um mês depois, minha conta de telefone não chegou, assim como não havia saldo para fazer ligações, enviar mensagens ou acessar a internet do meu celular. A conta não chegava e a cada dia eu fui obrigada a ligar para TIM e tentar resolver o meu problema. Cada dia era uma atendente e cada uma me dava uma solução diferente. Desde que eu não era cliente da TIM, até a audácia de dizer que eu havia atrasado o pagamento da fatura anterior, que estava em débito automático e que segundo a atendente o banco poderia atrasar o pagamento.

Eu passei por esse drama nos meses de abril, maio e junho. Sempre levada a acreditar pela ultima atendente que o problema de emissão da minha conta e do saldo do meu celular esta resolvido e que no próximo mês tudo estaria certo.

A gota d'água, foi nesse mês de junho quando novamente a minha conta e nem meus créditos haviam chego, em apenas um dia fui obrigada a abrir cinco protocolos de reclamação, na qual fui orientada a aguardar uma semana pelo retorno da empresa com a solução do problema. Duas semanas depois e sem o contato nenhum por parte da TIM fui obrigada novamente a ligar para a operadora.

Em mais uma acalorada discussão entre eu e a atendente, fui informada de que “houve um erro na portabilidade do celular (?), e você deve procurar a loja em que fiz o plano”. Revoltada e decidida a resolver o problema, me encaminhei ao shopping em busca da solução do problema.
Ao chegar na loja fui informada que eles não tinham acesso aos dados e que eu deveria entrar em contato com a central (lê-se, telemarketing). Dentro de um loja, fui obrigada a ficar quarenta minutos no telefone, onde eu falei com cerca de seis atendentes que identificaram cerca de 6 problemas diferentes, sendo que a ultima solução seria, ir numa loja da operadora”

Um BK depois, pedi ao meu motorista vulgo, meu irmão, me levar a outro shopping. Chego a bendita loja com todas as minhas contas em mãos, números de protocolos e afins. Decidida a sair de lá somente com o meu problema resolvido, oprimi a funcionaria ou coitada que teve o desprazer de me atender que se ofereceu a resolver meu problema sentou em frente ao computador e em dez minutos deu 5 explicações diferentes e inacreditáveis para o porque eu não estava recebendo nem as contas nem os créditos.

No ponto em que eu estava quase chorando de raiva, e a atendente quase chorando de desespero, porque eu estava tocando o terror naquela loja. Ela vira para mim e diz “Não podemos resolver o problema pela loja, teremos que abrir um chamado para a central resolver o problema e em até 7 dias uteis eles retornam com o parecer”. Virei para cara dela e disse “Você só pode estar de brincadeira comigo”.

Nessa hora, juro, baixou o santo em mim. Tive vontade de gritar e tacar o telefone na cara de alguém. A menina estava desesperada, pediu auxilio de dez pessoas arrumou todos os meus dados cadastrais, como se essa fosse a ultima esperança dela. Ainda na promessa dos setes dias eu levantei olhei para a loja e disse, “Segunda-feira estou abrindo uma reclamação oficial no PROCON, e por Deus eu vou ter todos os meus direitos!”

Cheguei a praça de alimentação para encontrar meu irmão e a cunhada, olha para o meu celular e vejo. “O seu saldo é de tantos reais, validos por tantos dias”. Todos os meus credito haviam caído. Milagre?

Jamais vou saber o que aconteceu, na verdade eu fiquei sabendo sim. A atendente da TIM me ligou e informou que “houve um erro na inserção do dados cadastrais, quando você fez o plano”. Ta bom, eu finjo que acredito.

* * *

Parece um alivio ter finalmente seu problema resolvido, enfim poder desfrutar daquilo que você esta pagando para ter. Mas tenho espaço aqui para deixar a minha revolta. Telemarketing é o serviço mais ingrato que existe, mas também é aquele em quem os funcionários devem ser mais bem treinados.

Eu desperdicei ao todo 15 horas da minha vida, sim eu contei! falando com telemarketing ou esperando ser atendida.

Lembrando que a TIM tem um numero de protocolo de 100 números, na qual a voz eletrônica diz uma UNICA vez, e não existe a opção repetir, caso você não tenha entendido o número. Talvez seja uma tática para você não ter o número de protocolo para abrir uma reclamação no PROCON ou na ANATEL, mas depois da segunda ligação aprendi a lição e anotei os 10 numeros de protocolos que adquiri ao longo da minha sina.

Depois do drama do protocolo, vem a parte de falar com as atendentes, e eu juro, que com cada uma eu me estressava, nunca ninguém sabia qual era o problema, e todas as vezes eu tinha que repetir todas as minhas informações, o problema nunca era da atendente e eu era transferida para outra pessoa, e toda a sina se repetia. Sem contar as vezes que me deixaram na espera e desligaram o telefone na minha cara.

Porque o publico consumidor tem cara de trouxa, e apesar de pagar pelo serviço ainda sofre pelo mal atendimento, mal serviço e as faltas de explicações.

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Me recordo agora, de no mês passado ter lido uma matéria sobre o crescimento da TIM na revista EXAME, e nesse momento não me esqueço do trecho em que diz que não adianta querer se expandir para todas as classes, se você não tem infra-estrutura nem capacidade para atender o seu cliente.

PS: Pronto! Desabafei!

Thaís
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