terça-feira, 27 de dezembro de 2011

{Divagando} Fazendo meu filme com Paula Pimenta


Chegava a ser vergonhoso o fato de que eu jamais havia lido nenhum livro da Paula Pimenta, como se eu simplesmente não conhecesse ela, e olha que conheço (não pessoalmente, ainda) desde os tempos de Orkut (você se lembra dele?), afinal a Paula é a mediadora das comunidades da Meg Cabot, e depois tem a Elisa do Inútil Nostalgia que é definitivamente um dos meus blogs favoritos, que sempre elogia a Paula. Assim como se eu já não tivesse lido a sinopse dos livros dela, ter parado na livraria diversas vezes e ter pego o livro e não comprado.


Pior do que isso, eu sempre falei bem dos livros dela, indiquei para as pessoas comprarem, quando eu mesma não havia comprado. Parece que a gente sempre vai deixando para depois e depois e depois, agora eu digo que me arrependo amargamente de não ter lido os livro antes, pois o tempo que eu perdi deixando de ler uma história maravilhosa, que me lembrou os velhos tempos de leituras incansáveis, daquelas que a gente mergulha de cabeça e nem percebe.


No final do ano, sempre costumamos fazer amigo secretos, só esse ano estou participando de 3!!! Lá em minha listinha de presente coloquei o FMF como opções, afinal fiz o mesmo pedido no meu aniversário, com o bônus de alguém pegar o autografo dela para mim, já que ela estaria passando aqui em São Paulo na época, só que devido ao meu curso de inglês/espanhol não poderia ir. Acabei ficando sem o livro e sem o autografo.

presenteEntão na primeira troca de presentes do final de ano, eis que a minha amada amiga Talita surge com um saco de presentes, e quando eu abro eis que surge não só FMF1, como também o FMF2, além de uma bonequinha. Imagina, eu fiquei loucaaaa!!! Tudo o que eu mais queria ganhar!! Então um mto mto mto obrigada para a Talita  que acertou em cheio no presente.

O problema é que eu estava saindo de uma ressaca literária, tinha um monte de livros na lista, trabalhando muito e fazendo um curso extra, além de estar a 2 semanas tentando emplacar a leitura de The Iron Knight, mas acho que quando você quer ler mto um livro a ansiedade acaba atrapalhando. Então certa noite esta semana, deitada em minha cama, olho para a minha estante (que fica do lado da cama) e vejo FMF1 olhando para mim. Fico pensando, vou dar uma olhada nas primeiras páginas, ver se é legal e tal, mas ainda não vou ler ele.



fznd_meu_filmeComecei lendo a primeira, a segunda, terceira… , mais um capitulo e outro. Mas com muita força de vontade deixei para o outro dia. Logo cedo já estava lendo ele no ônibus indo para o trabalho, no elevador… Aconteceu algo que simplesmente fazia um tempinho que não acontecia. Eu simplesmente não conseguia parar de ler o livro!!! E não digo no sentido figurado, do tipo que eu não conseguia mesmo. No trabalho ele estava em cima da mesa do lado da bolsa, pedindo para ser aberto. Tive vontade de pegar ele e ir pro banheiro lê-lo em meio ao expediente. Mas eu fui mais forte, esperei o expediente terminar para voltar a lê-lo, quando cheguei no hall do prédio já estava com ele aberto e ai eu não parei mais!
Veja bem, eu fiquei lendo FMF1 até as duas da manha de ontem (hoje, dia que estou fazendo essa resenha é dia 24), sendo que eu teria que acordar cedo para ir trabalhar. Mas não havia nada nesse mundo que fazia eu parar de ler o livro até chegar na ultima página!

Vou ser sincera, tudo isso me pegou de surpresa. Quando menos esperava já havia terminado de ler o livro, e já tinha pego o segundo (Santa Talita que me deu o primeiro e o segundo, parece até que adivinhou o que iria acontecer quando eu terminasse de ler o primeiro). Segundo livro esse que eu não consegui para de ler até o final, que foi exatamente a uma hora atrás, e quando eu terminei o segundo, já li as primeiras paginas do 3º, porque sim, eu já comprei ele com um vale-presente que eu ganhei no segundo amigo secreto de fim de ano. Acho digno ganhar no ultimo amigo secreto de final de ano Minha vida fora de série, então posso completar a coleção.

Onde eu estava mesmo? Sim li um livro em cada dia, sendo que quando eu terminei o segundo e folheei as primeiras paginas do terceiro (que eu acabei lendo no Natal), a minha cabeça simplesmente raciocinou sozinha. “EU PRECISO ESCREVER SOBRE ISSO!” Mas não escrever depois, mas escrever tipo AGORA! Por que as ideias ainda estão muito frescas na cabeça. Então exatamente nesse momento, segundo o meu relógio as 01:50 do dia 24/12, véspera de Natal, estou escrevendo que nem uma pessoa que bebeu muito café e que dormiu só quatro horas em dois dias. E simplesmente a ideia não é fazer uma resenha, porque nesse momento já desisti disso, e prometo que dedicarei um post somente para as resenhas dos três livros. Sei que a sinopse do livro você poderá encontrar em qualquer lugar. E sinto que qualquer sinopse que eu talvez escrevesse aqui (como se eu pudesse) não ficaria muito boa. Deixarei isso para a resenha que farei futuramente.

Acima de tudo queria expressar todas as emoções e aflições que senti ao longo do livro. Primeiro por que aprendi que assim como a Fani de FMF descobriu que a vida não é um filme romântico e perfeito, os livros também não o são. A realidade é muito mais complexa. E é nos livros que menos esperamos que aprendemos as melhores lições de vida, e eu vou dizer que aprendi muito com a série, e definitivamente após a leitura dos três livros fiquei com varias minhocas na cabeça, pois como a Fani eu já passei por muitas decisões difíceis. Mas a lição mais importante que eu tive com esse livro, e talvez nem seja a ideia que a autora quisesse passar, mas eu fiquei com a sensação de que somos tão novos para nos apegar a certas coisas e que temos que vivenciar um pouco a vida antes de nos prender a algo, e é isso que ficou martelando na minha cabeça até o momento, que oportunidades nós perdemos pelo simples fato de não arriscar tudo o que já esta perfeito?



Então vamos começar assim, esta série é um dos poucos infanto juvenis que foi feito para os brasileiros. Nada de escolas americanas com animadoras de torcida metidas, nem situações que não se aplicam a nossa realidade. Aqui em Fazendo meu Filme temos o que realmente passamos no ensino médio. Em diversos momentos voltei no tempo lembrando dos meus tempos de escola. Temos uma personagem principal (vulgo Fani) tímida, mas carismática, que demora um pouco a mostrar suas facetas, mas quando menos se espera já te conquistou. Alguém cujo a cabeça é muito na terra, mas que as vezes voaaaa para bem longe (parecendo alguém que eu conheço).

Temos aqui personagens que facilmente poderiam ser confundidos com nossos amigos e amigas, assim como as mesmas situações que tenho certeza que um dia passamos.

Então temos uma história, simples, mas ao mesmo tempo maravilhosa, que nos mostra como as vezes estamos cegos para algo que esta ao nosso lado, mas principalmente como precisamos ter fé em nós mesmos e encarar desafios que não achamos capaz de superar. E não devemos ter medo de arriscar e encarar o novo e o desconhecido.

Apesar da fase que a Fani passa no livro ser uma que eu já passei há um tempinho (não tanto assim). Não tive dificuldades nenhuma em me situar na história até porque, como já disse o livro retrata exatamente como é a escola aqui no Brasil. A cada pagina que eu virava queria ler mais e mais. A forma como o livro foi escrito, muito parecido com o da Meg, e tão empolgante quanto.

A cada inicio de capitulo a autora colocou trechos ou conversas de filmes que se encaixavam completamente no enredo do capitulo. Simplesmente me deu vontade de marcar todas essas partes, cada uma mais fofa que a outra, e por diversos momento fiquei parando só para lembrar as falas nos filmes que eu já tinha assistido. E depois vieram as músicas, cada uma mais perfeita que a outra, só não fiz minha playlist baseada no livro porque eu não tive tempo. Mas era tudo tão perfeito!


Simplesmente depois de tantas emoções, você se vê na ultima página do livro, e que ultima página. Que te deixa com um gostinho de quero mais, mas que também que te deixou muito orgulhosa. Porque vê o trabalho de uma pessoa que se esforçou muito. E eu que me sinto uma leitora critica de vez em quando puder perceber e admirar o trabalho de pesquisa e de enredo de uma história sensacional.

paula3Para a Paula, digo que, você melhor do que ninguém tem noção de como é difícil se tornar um autor neste país. De como há diversas pedras no caminho, mas quando se tem um talento que é  não só escrever, como também fazer com que as palavras encantem as pessoas deve não só ser usado como reconhecido. E tenho certeza que hoje você é reconhecida. Não a conheço pessoalmente (ainda), mas digo para você o orgulho que me dá, chegar na livraria e ir para  sessão infanto juvenil e encontrar seus quatro livros na bancada principal, ao lado de autores como Meg Cabot que nós somos fãs. E toda vez que eu passo com alguém eu aponto para o livro e digo “quem  escreveu esse livro foi uma brasileira, você sabe o quão difícil é fazer sucesso aqui no brasil e ainda por cima colocar todos os seus livros no stand principal?”


ps: único problema é que a Fani chora demais, mas o bom é que ela amadurece ao longo do livro. Que nem a Mia em oDP.

sábado, 24 de dezembro de 2011

{Divagando} Desabafo de Natal

Eu sei que já faz um tempinho que eu não posto nada aqui, mais de um mês para ser exata. Mas vieram as provas da faculdade, depois o curso de inglês, o de espanhol, o trabalho e mais uns cursos que eu inventei de fazer. Logo eu não tinha saco para nada, nem para ficar na internet, nem para ler. Mas não posso dizer que não curti os últimos dias com os amigos.

Apesar de ter deixado vários posts prontos (que continuam arqui guardados), inclusive resenhas, para que  que eu não ficasse esse tempinho que eu tenho de provas sem publicar nada, acabei ficando desanimada com a minha vida virtual, e não tive coragem de abrir o computador para simplesmente apertar o botão de publicar.

pensandoNão direi que isso nunca mais ira acontecer e que irei me esforçar mais, ler mais e reservar mais tempo para escrever, como eu já disse aqui antes. Então antes da minha mensagem de Natal, direi que farei o possível para sempre estar aqui, mas principalmente para escrever simplesmente quando eu tiver vontade de faze-lo.


Ano que vem é o meu ultimo ano da faculdade (Finalmente), e também o mais puxado, tenho a minha monografia para pensar e escrever, além de diversos outros trabalhos que eu sei que virão juntos, e tenho certeza que perderei muito tempo com com a faculdade (como se isso fosse alguma novidade). Tenho meu estagio, que eu amo mais do que tudo. Além das minhas aulas de inglês e de espanhol que estão terminando, e quero dedicar especial atenção ao espanhol. Tenho tantos planos daqui para frente, mas todos eles dependem dos resultados do próximo ano, mas sei que ano que vem será um ano cheio, mas também será muito importante para minha vida pessoal e profissional.

Muitas pessoas já  me perguntaram porque eu não me dedicava mais ao blog, para que ele fizesse sucesso, ou torna-lo um blog literário, já que eu faço muitas resenhas. E tentar algumas parcerias, fazer promos e tal. Mas primeiro, eu não quero só fazer resenhas, quero ter a liberdade de escrever o que bem entender, motivo pelo qual eu fechei o Obsessão Literária e passei a escrever só aqui.

desabafo-1Depois escrever para mim é um hobbie. Eu adoro escrever sobre tudo ou nada, ou simplesmente escrever escrever e simplesmente não dizer nada, que é exatamente o que estou fazendo nesse momento. Mas acima de tudo é algo que eu faço sem a mínima obrigação, assim como ler. Leio o que quero e quando quero. A partir do momento que manter um blog vira uma obrigação, deixarei de ter paixão em escrever. A minha vida não é este blog, e também não é os livros que eu amo ler. Fora dessa vida online, tenho amigos, emprego, família. Mas quando paro para escrever aqui, sei que posso despejar o que eu bem entender e quiser com as minhas palavras, sem me preocupar com que os outros pensam. Escrever sobre o que eu gosto e o que eu não gosto. Isso aqui é um espaço livre onde poderei me expressar sem medo de ser o que sou.


Enfim, parece que quando chegamos ao final do ano, sempre paramos para olhar para o que aconteceu e o que estar por vir. Mas acima de tudo esperamos que tudo o que venha e o que aconteça seja muito bom. E no fundo é isso que desejo para todos!


feliz-felicidade



Bjos

Thaís
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