sexta-feira, 23 de abril de 2010

{Divagando} Dia do livro!



Hoje é dia do livro, então nada melhor do que falar sobre esse hobbie que eu simplesmente amo. LER! Algumas pessoas, talvez você, não entenda o prazer que certas pessoas como eu tem em ler um livro. Em terminar sua história, adquirir novos conhecimentos.. Então hoje estarei aqui exatamente pra isso. Falar dos livros de romance que mudaram a minha vida. Antes que você pense que eu sou louca, como algumas pessoas pensam. Porque eu simplesmente leio muitos livros. ( de dois a três por semana), não me critique, é o meu vicio, se o seu é roer a unha o meu é ler. E eu tenho muito prazer em fazer isso.

Não importa o gênero de livro que você ler, o importante em si é ler. Aprender, imaginar e sonhar com mundos inimagináveis. Se metade da população brasileira parasse de assistir TV constantemente e passa-se a ler nem que fosse um gibi, já mudaríamos a forma de pensar de muitos.



Mas, como eu vou falar de livros aqui, vou falar daquilo que eu realmente sei. ROMANCES. Antigamente eu não costumava ler romances. Eu era uma adepta de ficção. Uma boa seguidora de Harry Potter, não Crepusculo, eu odeio Crepúsculo e já escrevi sobre ele aqui. O caso é que eu não me interessava por esse tipo de história. Afinal de contas, romântica é uma coisa que eu não sou!

Mas, tudo começou com aquela que anima todas as minhas leituras. Meg Cabot. Quando comecei a ler os livros dela, que são em sua maioria romances adolescente, eu simplesmente amava as histórias (que fique aqui, mas eu continuo amando). E eu fui evoluindo com os livros da Meg, dos adolescentes passei para os mais adultos, como a série Garoto que conta com três livros: O garoto da casa ao lado, Garoto encontra garota e Todo garoto tem. E quando eu vi que ela lançara livros sob o pseudônimo de Patricia, eu logo fui ler, pela mera curiosidade de ser Meg. E me encantei com o mundo dos romances históricos. Começando pela “A rosa do Inverno”e dai para frente.
Mas eu tenho um pequeno problema. Eu constantemente fico procurando novos livros pra ler, em sites de livros, blogs e principalmente no skoob. Assim eu “achei” grandes escritoras de romances e parti pra leitura. Começando pela Meg Cabot, passando por Kathryn Smith, Nora Roberts, Rachel Gibson, Julia Quinn, Sophie Kinsella, Emily Giffin, a mestre Judith McNaught entre outros milhares de excelentes escritoras.

Eu vou confessar que sinceramente eu tenho uma grande queda por romances históricos. Não sei, mas às vezes eu tenho a impressão de que eu nasci no século errado. A histórias que se passam na Era Vitoriana me encantam. Às vezes um fato descrito em um livros histórico desencadeia em mim uma bela pesquisadora sobre tudo daquela época. Quem eram os reis, qual era a moda e muito mais.

Mas pra fazer algumas indicações de livros vou fazer de uma maneira diferente. Já que eu tenho a mania de ler um livro e se eu gostar desse livro eu procuro mais livros da autora e assim que eu amplio minha vasta de livros lidos e os que eu ainda vou ler. Vou falar dos melhores livros das autoras que eu mais gosto.


Judith Mc Naught – Alguém para amar, Um amor maravilhoso e Agora e sempre








Para mim, Judith é simplesmente uma mestra na arte de escrever romances. Ela escreve de forma que te encanta e te envolve do começo ao fim do livro. São histórias de tirar o fôlego, de amores que enfrentam todas as barreiras. Ela tem uma maneira de escrever que jamais deixa a desejar. Ela coloca a prova o casal principal e não tem medo de escrever livros enormes. É dela o livro que eu considero o melhor romance que eu já li na minha vida “Alguém para amar”. Uma história que deixa você de boca aberta e que você não consegue parar de ler o livro. Judith escreve tanto romances históricos, como contemporâneos, infelizmente eu só li os históricos até o momento, mas logo remediarei isso. Por isso estou indicando os três livros que eu li que mais gostei. Alguém para amar, Agora e sempre e Um amor maravilhoso. O único problema com esses livros é a dificuldade de encontrá-los nas livrarias.


Nora Robers – Série MacGregor e Trilogia da Gratidão





Nora Roberts tem milhares, milhares de livros publicados. As vezes me parece que ela lança um livro por semana. Ela tem sucesso, e os livros dela são encontrados até me bancas de revista. A escrita dela é fácil e a histórias envolventes. É leitura gratificante na certa. Para quem esta iniciando no mundo dos romances a Série MacGregor que conta com 10 livros e um ótimo ponto de partida. São livros do tipo pocket, que são rápidos e fáceis de ler cada um conta a história de um membro da imensa família MacGregor e as artimanhas que seu patriarca faz para ver todos seus filhos/netos casados e felizes.. Depois você já pode partir para as histórias mais trabalhadas como a Trilogia da Gratidão que conta com os livros Arrebatado pelo Mar, Movido pela Maré e Protegido pelo porto. História de três irmãos adotivos que sofreram muito na sua adolescência e que hoje lutam para salvar um menino depois da morte de seu pai.


Rachel Gibson – Not another bad date, Simply irresistible e Jane joga, jane ganha






Rachel é uma dessas novas autoras que surgiram no mercado e que estão fazendo sucesso. Os livros dela são bem previsíveis, mas são ótimos de se ler e ficar com bom humor. Todos os livros contam histórias de mulheres independetes que acabam por encontrar o amor onde menos esperam. Desses três títulos o melhor é Simply Irresistible, que é o primeiro livro de uma trilogia que se passa em torno de um time de hockey de Seattle. Jane Joga, Jane ganha é o segundo livro e o ultimo é True Love e another disasters. E sim não há títulos disponíveis em português. O livro Not another bad date faz parte de uma série que conta com dois livros publicados aqui no Brasil, Sem clima para o amor e Sempre ao seu lado. Que conta as histórias de amor vividas por um grupo de escritoras de Boise, Idaho.


Emily Giffin – O noivo da minha melhor amiga



Emily Giffin tem o poder de nos trazer a realidade. Sua histórias sempre nos mostram algo muito perto da realidade, isso quando você não se identifica com a história. Para mim o livro mais bem escrito dela é Ame o que é seu, mas poucas pessoas gostam dele. Para mim ele mostra exatamente a realidade do que as mulheres vivem nas fazes da sua vida. Ele nos faz perguntar se estamos satisfeitas e se estamos dispostas a arriscar para mudar. Mas como eu to indicando “O noivo da minha melhor amiga” eu vou te perguntar. E se você descobrisse que gosta do namorado da sua amiga, o que você faria. Esse livro mostra como uma mulher encarou isso, e o que ela se dispôs a largar para viver esse amor.

Jane Austen - orgulho e preconceito



Jane é a precursora de romances. Talvez você não goste desse livro se você não tiver uma boa base literária. A escrita dele é difícil cheio de ironias “entre linhas”, mas o foco de Jane não é o romance em si, mas sim a construção de um sentimento numa época em que as mulheres não podiam se dar ao luxo de se apaixonar. Elizabeth Benett é talvez a inspiração para milhares de personagens de romances e para mulheres também, alguém com uma língua afiada como a dela tem que ser inspiração para qualquer uma. E se você parar para pensar o Sr. Darcy é exatamente o tipo de personagem masculino de todos os romances históricos rico, arrogante e orgulhoso. O diferencial de Jane além de sua inteligência é que ela viveu a época na qual ela escreveu, diferentemente das grandes autoras de romances históricos.


Meg Cabot – Ela foi até o fim, Aprendendo a seduzir





Meg é mestre em escrever livros de romance. Mas de todos os seus livros para adultos o que eu considero o melhor já escrito por ela é “Ela foi até o fim”, é uma história bem trabalhada, com grandes momentos. A maneira como interagem os personagens principais rendem bons momentos. Agora com o pseudônimo de Patricia Cabot para mim um livro superindicado é Aprendendo a Seduzir que eu já dediquei um post aqui pra ele.



Sophie Kinsella - O segredo de Emma Corrigan




De todos os livros da Sophie, pra mim esse é o melhor. A historia é clichê mas é muito bom. Nada de compulsivas por compras que passam cinco livros insistindo no erro, eu gosto muito de Os delírios de consumo de Beck Bloom, mas para mim “O segredo de Emma Corrigan” é muito mais bem trabalhado e rende um bom enredo. Sophie escreve muito bem para mulheres, mas esse livro é o melhor. Quando Emma volta de uma viagem fracassada de negócios, o avião dela enfrenta uma turbulência tão grande que ela tem certeza que ela vai morrer e acaba contando todos os seus babados mais íntimos para o cara que esta do lado dela. Bom ela não morre, mas quando volta a terra firma descobre que o carinha é o dono da empresa que ela trabalha.


Bom, esses são só alguns bons livros de uma vasta lista que eu já li. Aqui estão só os romances, mas isso não quer dizer que eu só leia isso. Também leio ficção. Mas pra quem, principalmente as mulheres, ainda não começaram a pegar gosto pela leitura é um excelente ponto de partida. Afinal desculpa pra não ler não existe! Amplie seus conhecimentos.

domingo, 18 de abril de 2010

{Vivendo} Quando a noite começa




Eu não sou uma baladeira. Posso contar nos dedos da mão quantas vezes eu fui realmente a uma balada descente. Mas a minha escassa experiência nesse tipo de festa talvez tenha me dado algum conhecimento pra falar disso aqui.

Essa idéia me surgiu hoje, depois que eu acordei com uma bela ressaca. Ontem fui comemorar o aniversario da Talita, que estudou no colégio comigo durante dois anos, numa baladinha. Idéia dela, lógico. E devo ter exagerado um pouco.

Vamos começar assim então. Porque as pessoas, depois dos 18 anos e antes dos 23, costumam comemorar seus aniversários numa balada?

A resposta é muito simples, redução de gastos. Como diz a minha mãe. “Você vai pagar pra ir num aniversário?” Simplesmente sim. Seus amigos pagam pra entrar, pagam pra consumir, e você que esta fazendo aniversário simplesmente não paga nada. A vantagem é que você não tem que limpar a sujeira depois da festa. Não precisa se preocupar com convidados, e também não esquenta a cabeça com nada que possa acontecer quando você tem que organizar uma festa.

Infelizmente a organização de uma festa não é meu tema aqui, eu simplesmente odeio fazer festas, a gente se estressa muito. E as pessoas ainda saem falando mal.
Então, vamos ao assunto. A balada.

Quando você esta se arrumando, você simplesmente capricha na maquiagem, coloca a sua roupa mais estilosa. Mas se você é como eu que pretende sobreviver a noite toda com as pernas intactas e ser capaz de andar as seis horas da manha, você é uma adepta do “elegante, mas confortável”. Você coloca aquela roupa que não te incomodará a noite, sabe aquela que você não precisa ficar nem descendo a saia, ou arrumando o decote, porque convenhamos isso é a maior chatice. Passar mais tempo vendo se a roupa estiver no lugar certo do que realmente curtindo a noite. Depois de escolhida a roupa, você escolhe AQUELE sapato, que não é nem muito alto nem muito baixo, mas que é super estiloso e você sabe que não lhe dará bolhas nos pés.

Você pega a sua bolsinha e vai ao encontro das amigas, que como sempre estão atrasadas. E por incrível coincidência do destino vocês estão usando a mesma cor de roupa. Isso se as roupas não forem iguais. Você olha pro céu e se pergunta “por que até nessas horas temos que ser parecidas?”, bom é para isso que serve as amigas. Se você ainda estiver na casa de alguma delas você simplesmente obriga ela a trocar de roupa.

Todas prontas e logo pegam o caminho pra noite. Quando você chega na porta da casa noturna, depois de passar horas procurando uma vaga pra estacionar. Você olha pros dois lados e vê aquelas meninas. Sabe aquelas.... Com um minimicrovestido preto com salto quinze centímetros. Já que na realidade as meninas são tão pequenas que só assim vão parecer com mulheres. O caso é que todas elas andam juntas se apoiando uma na outra, porque correm o sério risco de caírem se derem mais de quatro passos sozinhas. E quando elas entrarem na balada e forem pro camarote, tem que tomar muito, mas muito cuidado. Porque quando elas estiverem lá em cima, e você ou qualquer outra pessoa da pista poderá ver tudo o que quer ver (no caso dos meninos) e o que não quer ver (meu caso) quando olha pra cima e vê que aquele pedaço de pano (vulgo microminivestido preto, ou como minha cunhada acabou de lembrar, aquele “vestido” que a Geyse, sabe aquela da faculdade, usou). Mesmo assim, nessa hora, não a parte do camarote e sim a que você vê as meninas pela primeira vez na rua, bate em você aquela pergunta “será que eu estou bem vestida?”, é um tipo de remorso que eu acho que todas as mulheres têm.


Em todo caso você, já esta lá e entra. Ainda tá meio vazio, porque você chegou um pouco antes da meia-noite. Você pega algo pra beber, pra dar uma acordada. Afinal de contas você passa a semana inteira dormindo às onze horas (não é o meu caso), e acordando as cinco horas da manhã (esse é o meu caso). Depois que você se anima um pouco a balada começa a bombar (geralmente depois das duas horas da manha) é gente pra todo lado em todo lugar. Você esta no ápice da balada. Esta tocando a melhor musica, você e suas amigas estão dançando até se acabar. Esta tudo indo bem. Quando aparece “ele”, puxando o seu braço.

“Ele”: garoto bem arrumado, mas nada bonito. E que mesmo assim se acha a ultima bolacha do pacote, que esta com a turma de amigos deles, todos já mais pra lá do que pra cá. E que já que ele se considera a ultima bolacha do pacote, acha que esta no livre direito de pegar o seu braço e puxar pra ele.

Quando você sente essa puxada de braço, você logo vai olhar quem é o dito cujo que fez isso. E já que você ainda não esta bêbada, você olha bem, mas muito bem para “ele”, e logo dá um chega pra lá nele. Esse tipo se repete ao longo da noite. Mas a noite ainda não acabou no quesito, paqueras e flertes. Eis que surge “aquele garoto”.

“Aquele garoto”: bonito, charmoso e cheiroso. Um pouco tímido. Geralmente em volta de um grupo de amigos com iguais qualidades. Eles sabe que tem potencial, e por isso não se rebaixa ao gesto de puxar o braço. Ele não gosta de levar um fora, e quando acha o alvo não o perde.

“Aquele garoto” aparece no seu campo de visão. Ele não vai puxar o seu braço, ele é sutil. Ele vai devagarzinho e com paciência pra chegar ao pote de ouro. E geralmente, quase sempre o consegue. Afinal de contas você não vai impedir ele de chegar ao seu objetivo, ele é “aquele garoto”. Você faz um charminho, da aquelas olhadinhas, mas o final é sempre o mesmo.

Depois de varias idas e vindas com “ele” e “aquele garoto”, dependendo do nível da balada e do material que tem lá. Você faz aquele ultimo brake, pra tomar algo. E quando você esta lá bebendo, seja lá o que você gosta de beber, você vê “aquele casal”.

“Aquele casal”: casal que acabou de se conhecer, mas esta desesperado para se pegar. Não param um minuto de se abraçar e beijar e passar a mão. Geralmente saem da pista,porque não conseguem se agarrar ao ritmo da musica.

“Aquele casal” é formado por uma das meninas do minimicro vestido preto com um menino da categoria “ele”, em tal estado de acoplação que você tem certeza que se ele abrir o zíper da calça.... você sabe que esta na hora de cair fora da li e:

1- Fazer render o resto da balada
2- Procurar outra balada que esteja rendendo
3- Ir para casa

Você decide que ainda da pra fazer a balada render mais uma hora, e continua no pique, mas quando você olha pro lado e vê outra menina do minimicrovestido preto com salto de 15 centímetros, e vê que ela já não esta com o salto alto e sim descalça naquele chão nojento, e o vestido dela simplesmente adquiriu vida própria. Você responde aquela pergunta que se fez antes de entra na balada “será que eu estou bem vestida?”, sim você não só esta, como seu traje e seu pé sobreviveram à noite toda.
Quando a balada já deu aquela esvaziada, você vê que já esta na hora de tomar o rumo de casa. Você e suas amigas. Seja lá como vocês voltarão para casa. Eu sugiro, obviamente de carro, mas de preferência com alguém que não seja você que esteja dirijindo, mas que esteja indo de preferência a SUA casa, já que você quer se deitar na SUA cama, não na da sua melhor amiga, nem no colchão no quarto dela. Você chega em casa e simplesmente capota.

E acorda hoje como eu. De ressaca, com dor de cabeça e com aquele maldito zumbido no seu ouvido , que provavelmente só passará amanhã.

terça-feira, 13 de abril de 2010

{Resenha} Aprendendo a Seduzir de Meg Cabot

Essas ultimas semanas andam meio corridas e por isso não pude postar aqui. Dividindo meu tempo entre a faculdade, o estudo para as provas da faculdade e os livros que eu ando lendo (devorando), não que eu esteja reclamando. Eu já me acostumei com isso, só falta um emprego e dinheiro no bolso. Mas esse post para mim tinha que estar perfeito, por isso vai levar mais tempo do que o normal para escrevê-lo.

Eu simplesmente estava esperando esse momento. Era como se eu sentisse que a qualquer momento eu iria simplesmente arranjar uma desculpa pra falar dela. Pensava a todo momento... “Como eu ainda não citei ela aqui?”. Por que no dia que eu fosse falar dela teria que falar direito. E colocar tudo que eu realmente sinto por ela nesse post. Mas já sinto que não conseguirei expressar o que ela representa pra mim aqui. Nem se eu fosse a melhor escritora do mundo (o que eu realmente de longe não sou). Então hoje e vou falar do livro dela e não sobre ela. Outro dia eu escrevo só sobre ela.

Você, provavelmente deve estar se perguntando de quem eu estou falando. E seria bom eu falar logo. Falo da minha ídolo, inspiradora, que ilumina minha vida desde que eu tinha dez anos eu peguei o primeiro livro dela, e que me acompanha até hoje e que me introduziu no mundo dos romances .... MEG CABOT.



Se você não sabe quem é ela, não se preocupe, eu provavelmente não vá explicar direito. Mas posso resumi-lo da seguinte maneira se você não tiver paciência de ler todo esse texto, que eu já tenho a “leve” impressão que será bem grande, ela é (segundo a minha percepção literária) a maior e melhor escritora de livros para adolescentes/ quase adultos e romances históricos que eu já li!!!




Hoje achei a desculpa perfeita pra falar dela aqui, mas já deixo claro que oportunidades não me faltaram pra falar dela, provavelmente eu poderia ter feito isso a qualquer momento, mas eu achei melhor ter um motivo. Essa semana foi lançado (finalmente!) o novo livro dela sob o pseudônimo de Patricia Cabot > Aprendendo a seduzir.



Não se engane pelo titulo do livro. As editoras brasileiras simplesmente não são as melhores do mundo ao traduzir os títulos dos livros de romances. O titulo original “Educating Caroline”, algo como “Educando Caroline”. Sob o pseudônimo de Patrícia Cabot ( Para quem não sabe alem desse pseudônimo e do próprio nome ela também já utilizou o nome de Jenny Carrol, na qual ela assina a série A Mediadora e 1-800-where-r-you), na qual Meg começou a sua carreira, quando escrevia romances históricos ( que particularmente, amo!).

Fazendo um parênteses, quando ela esteve aqui no Brasil e eu fui lá pra ela autografar dois livros meus ( Princesa para sempre e o ultimo da série A Mediadora).







Eu pedi a ela que por favor voltasse a escrever como Patrícia, e que eu amava as histórias desse gênero, infelizmente, ela me respondeu que esse tipo de livro leva muito tempo para ser escrito, já que exige muita pesquisa sobre a época e o cenário, e que no momento isso não estava nos planos dela. Mas que ela adoraria voltar a escrever esse gênero. Ruim pra mim né?

Assim como muitos autores ela resolveu escrever os romances históricos, todos sabem que esses são mais fáceis de conseguir publicar (Assim como ocorreu com A Mia em Princesa para sempre) e ela resolveu encarar essa. É só você chegar numa livraria u numa banca de revista para ver o numero de romances que são publicados, que o diga Nora Roberts!

Bom... Depois de muito tempo ela conseguiu publicar seus livros, o que já faz, sei lá, uns dez anos. Como sempre os livros demoraram em serem traduzidos e lançados aqui no Brasil, como sempre o ocorre com os livros da Meg aqui, em outra oportunidade falarei sobre a demora, o que me irrita profundamente.

Enfim, depois de anos sendo traduzido aqui no Brasil os livros “teen” dela pela editora Record, a editora Essência resolveu tirar do baú os livros dela sobre o pseudônimo de Patrícia, e lançou se não me falha a memória no ano passado o livro A Rosa do Inverno.




Foi o primeiro livro do gênero que eu li, e demorei um pouco pra achar. Mas quando eu li, simplesmente me apaixonei pela história. E logo fui procurando os outros. Já que como fã de carteirinha da Meg era inadmissível que eu ainda não tivesse lido os livros. Mas logo descobri que só havia esse livro em português e que os outros só tinham em inglês. O que que eu fiz? Numa ânsia incontrolável que eu já me acostumei, procurei e achei os outros títulos, não todos e parti pra leitura em inglês. Com a ajuda de um bom dicionário e o tradutor do Google, li Portrait of my heart (continuação de A Rosa do Inverno), A Little Scandall, Lady of Skye, e Educanting Caroline (vulgo Aprendendo a Seduzir). Ainda faltam Kiss de Bridge e An Improper Proposal que eu ainda não achei e demora 7 semanas pra chegar por encomenda.




Enfim, de todos esses os que eu mais gostei, foi coincidentemente o titulo de que eu vou falar hoje.


O livro, um romance histórico, se passa na Londres do século XIX. Nos grandes bailes da aristocracia londrina.
Durante um baile, Lady Caroline Linford abre a porta de um dos cômodos e flagra seu noivo, o marquês de Winchilsea, nos braços de outra mulher. Para a sociedade vitoriana do século XIX, tais escapulidas masculinas eram normais, e cancelar o casamento seria impensável. O jeito, decide a jovem, é aprender a ser, ao mesmo tempo, a esposa e a amante, para que o marquês nunca mais tenha de procurar outra mulher fora do lar. Por isso, resolve tomar lições - teóricas, claro - sobre a arte do amor com o melhor dos professores: Braden Granville, o mais notório libertino de Londres. Logo nas primeiras aulas começam a voar faíscas e as barreiras entre professor e aluna caem.

A história é envolvente e com passagens super românticas e quentes. A personagem principal, Caroline é diferente da maioria das inocentes meninas. Independente, vivaz e disposta a tudo para fazer funcionar seu futuro casamento. Ela não se intimida com os outros e mostra a sociedade que uma mulher pode ser mais do que um rostinho bonito. Ela engole o orgulho e procura um jeito de melhorar, demonstrando que não tem medo de aprender coisas novas.

Já ao notório Braden fica marcante aquele clássico homem da época, lindo, arrogante e orgulhoso. Mas o detalhe para ele é que tudo que ele construiu, sua fortuna veio do próprio suor e não de nenhuma herança. Sua falta de títulos ás vezes faz com que ele não se sinta parte do mundo de Caroline.

Para mim as cenas mais gostosas de ler são as das primeiras aulas de Caroline, que apesar de tudo o que ocorre ela ainda mantêm o orgulho e segue em frente. Os personagens coadjuvantes também rendem boas passagens, como a melhor amiga de Caroline, uma mulher que luta pelos direitos femininos e que vira e meche vai parar na prisão, buscando sempre a ajuda de Caroline para tirá-la de lá. E as atrapalhadas que o irmão mais novo da protagonista faz devido a sua imaturidade.


Para quem gosta de um bom romance, como eu. É leitura boa na certa. Para quem esta acostumada a ler os livros teen da Meg, vai estranhar muito, já que os gêneros são muito diferentes. Esse é com certeza um livro adulto e tem cenas muito picantes que talvez não seja bom alguns adolescentes lerem. Se bem que esses jovens de hoje em dia sabem muito mais do que aparentam.

E pensando nisso essa semana ainda vou indicar a vocês alguns excelentes romances, na qual não se pode morrer sem ler.
Logo voltarei a falar da Meg, pelo menos mais duas vezes ate maio. Quando ela vai lançar, FINALMENTE, Runway, o ultimo livro da trilogia Airhead.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

{Divagando} Chocolate!

Enfim um tempo sã pra escrever algo de que eu realmente gosto. CHOCOLATE!!!




Como todo mundo sabe, amanhã começa o feriadão. O primeiro depois do Carnaval. Desculpa perfeita pra viajar (que não é meu caso), curtir um tempinho e comer muito, mas muito chocolate sem ninguém reclamar.


Eu, particularmente não gosto da sexta-feira Santa, na qual eu não posso comer carne (amooo carne), e sua mãe resolve fazer aquele bacalhau assado ou cozido, e como eu odeio bacalhau e o cheiro dele acaba com meu dia. Eu sempre acabo comendo ovo, não o de Páscoa, e sim o que vem da galinha. Mas especialmente esse ano a minha mãe comprou um peixe comível pra mim.

É uma época muito boa, na qual todo lugar que você vai, você se depara com milhares e milhares de ovos de páscoa. Chamando-te pelo nome e pedindo pra você comprar eles.
E lógico que eles trazem excelentes lembranças da infância. Que é o meu caso. Quando eu morava em Florianópolis e tinha um quintal enorme com grama, arvores e todo tipo de plantas. Coisa que eu simplesmente não tenho aqui em São Paulo. Minha mãe costumava esconder os ovos pelo quintal, e eu meu irmão tínhamos que achá-los. O que rendia uma boa “Busca ao ovo”. Depois nos esbaldávamos.


Mas poucas pessoas sabem como surgiu a páscoa e por que o costume de comer ovos de chocolate.
Se você é católico como eu, é sua obrigação mínima saber que na Páscoa se comemora a Ressurreição de Cristo. Mas e o costume dos Ovos?




“Na Páscoa, é comum a prática de pintar-se ovos cozidos, decorando-os com desenhos e formas abstratas. Em grande parte dos países ainda é um costume comum, embora que em outros, os ovos tenham sido substituídos por ovos de chocolate. No entanto, o costume não é citado na Bíblia. Antes, este costume é uma alusão a antigos rituais pagãos. Eostre ou Ostera é a deusa da fertilidade e do renascimento na mitologia anglo-saxã, na mitologia nórdica e mitologia germânica. A primavera, lebres e ovos pintados com runas eram os símbolos da fertilidade e renovação a ela associados. A lebre (e NÃO um coelho) era seu símbolo. Suas sacerdotisas eram ditas capazes de prever o futuro observando as entranhas de uma lebre sacrificada (claro que a versão “coelhinho da páscoa, que trazes pra mim?” é bem mais comercialmente interessante do que “Lebre de Eostre, o que suas entranhas trazem de sorte para mim?”, que é a versão original desta rima.”
*Fonte não confiável: Wikipédia.

No fundo, como tudo o que acontece, a Páscoa, e o costume dos ovos de chocolate é só uma desculpa pros comerciantes acharem outro produto sazonal pra vender como no Dia das Mães, dos Namorados, Pais, e Natal. E um bom motivo pra comer chocolate.



Comer chocolate é sempre bom. Principalmente nós mulheres. Eu simplesmente acho que o chocolate tem poderes curativos. E se eu pudesse comeria um pouco todo dia só para relaxar. Há um tempo, não sei exatamente há quanto tempo eu vi uma pesquisa que dizia que ao comer o chocolate, a sensação era quase a mesma do prazer. Eu simplesmente concordo.




Quantas vezes você estava muito estressada. E ai comprava um chocolate e quando comia .... hum ... Quando você sentia o chocolate derretendo na boa, a sensação é tão boa, mas tão boa que você faz uma cara torta de tanto prazer. E o seu humor muda totalmente. Na TPM, não há remédio melhor do que um pouquinho de chocolate. E chocolate também é um ótimo suborno para chocólatras. Então você menino, que talvez tenha uma namorada chocólatra como eu, nada melhor que dar um chocolate para sua namorada, assim o animo dela muda completamente. Se ela não gostar de chocolate, vou te dizer. ELA NÃO É NORMAL!!!





Bom, no domingo de Páscoa. Logo de manhã, ou antes, como é o meu caso, já que eu abri meu maravilhoso ovo de chocolate alpino hoje, você abre o seu ovo e passa o dia inteiro comendo os pedacinhos, sem remorso algum. É a desculpa perfeita. Ninguém vai falar nada, como acontece quando você come chocolate no dia-a-dia, ninguém vai te chamar de chocólatra, sua mão não vai falar que você e gulosa e que vai engordar. Ninguém pode reclamar, porque é Páscoa! Dia de comer chocolate. Então quando for de noite e você estiver na cama pensando antes de dormir, vai bater aquele remorso, não porque você passou o dia inteiro comendo chocolate, mas porque você comeu todo seu único ovo e não sobrou nada pro resto da semana. Daí na segunda de manhã você chega à cozinha e se depara com o ovo praticamente inteiro do seu irmão e passa a comê-lo calmamente pra ele não perceber. Então “seu” ovo dura mais.


Enfim, tem coisa melhor que comer ovos de Páscoa?




Preciso dizer que depois de escrever isso vou ser obrigada a comer.
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