sábado, 31 de julho de 2010

{Divagando} Não vejo mais novela!

Novela é algo que faz parte do cotidiano do brasileiro. Eu particulamente já fui muito fã de novelas, do tipo que sentava a seis da tarde na frente do sofá e só saia depois que acabava a novela das oito. Felizmente eu perdi esse hábito, mas se que muitos ainda o mantêm.


É fato que as novelas são para os brasileiros o que as séries são para os americanos e para mim. Mas, ligando a televisão atualmente o que vejo é uma série de decepcionantes novelas. Vulgo falo de Passione a novela das oito, mas que todo mundo sabe que é as nove da rede globo.

Aqui em casa há a mania de assistir essa novela. Eu tentei não tanto eu juro ,que eu tentei, mas não consego assistir nem dez minutos da novela. O porque eu realmente não sei...

Qualquer informação sobre o enredo foi conseguido com muita falação da minha mãe pesquisa.

Verdade seja dita... eu sei sim. Talvez eu tenha mudado, ou... não se fazem mais novelas como antigamente. Assistir cinco minutos de Passione foi um martirio.

Italianos chatos que se casam com uma mulher que eles mal conhecem com idade para ser filhas deles. Ou pior iatalianos que dão procuração para desconhecidos.
Um Gianechini com um sotaque que eu posso dizer que ainda não identifiquei de onde vem. Casamentos desfeitos, dondocas que não conseguem ficar em casa e tem ciumes da filha, um misterio envolvendo o personagen do Marcelo Antony, um cara bigamo, uma menina q consegue "pegar" o Cauã Reymond e o Kayky Brito.

Entre outras coisas... Hoje as novelas já não tratam tanto da realidade, o que era um papel fundamental para elas. Ligamos a televisão e vemos uma realidade que nem sequer chega perto do que boa parte da audiencia vive. Antigamente as novelas nos acrescentavam algo, lições de vida real, e o que vemos hoje é a ganancia, paixões violentas e grandes vilões. Talvez essa ainda seja a receita para o sucesso, mas uma receita que já não dá tão certo.

Segundo dados do Ibope, a rede Globo já perdeu uma pequena parcela dos expectadores, muitos acham que é devido a ascensão de novos veiculos como a internet e a grande adesão a televisão a cabo. Eu tento pensar que porque aspessoas estão mudando seus hábitos.

Ficar em frente a televisão assistindo a um monopólio de novelas não é mais a mesma coisa, e eu realmente já não faço mais isso. Ler um livro, ficar na internet e assistir a programas alternativos se tornou algo muito melhor pra se fazer.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

{Resenha} Doce Vingança de Nora Roberts


Com as minhas leituras num ritmo não muito rápido, vou continuar resenhando aqui livros que eu já li. Doce Vingança foi uma das minhas leituras dessas férias.

Nora Roberts é uma musa do romance. Ela tem milhares de titulos publicados, é só ir na sessão de literatura estrangeira de qualquer livraria e voce verá no minimo trinta obras dela. Se voce for numa banca de revista verá mais uns dez livos, e foi assim que eu comecei a ler Nora Roberts, comprei um desses exemplares de banca de revista que não custam nem dez reais.

Por escrever muitos livros, algumas pessoas consideram que seus livros não são bem trabalhados. Algumas histórias são longas e bem escritas, enquanto outras são bem curtas. Muitos acham seus livros água com açucar, fáceis de ler,previsiveis e não tão produtivos. Mas se voce é fã de romance voce tem que ler pelo menos um livro de Nora Roberts.

Doce Vingança é o melhor livro da Nora Roberts que eu já li. E realmente me surpreendi com a leitura.

Adrienne é uma linda princesa árabe, que durante sua infancia foi testemunha da violencia de seu pai com a sua mãe, uma ex-estrela de cinema. Já adulta tudo o que Adrienne quer é se vingar de seu pai que arruinou a vida de sua mãe. Para isso ela planeja roubar a maior jóia de seu pai o colar O Sol e A lua de valor inestimavel. O que Adrienne não contava era com o aparecimento de Phillip Chamberlain, um ex-ladrão que tem motivos de sobra para se aproximar da princesa. Agora Adrienne se vê entre dois homems e uma decisão dificil que pode mudar para sempre a vida de todos.

Esse livro é tão bom, que em uma tarde eu devorei ele. Simplesmente não conseguia parar de lê-lo. Nora deixou para trás a fama de previsivel, e diversas vezes eu me surpreendi com os fatos que ocorreram e que eu jamais pude imaginar. Ao ambientar uma parte do livro num país islamico nos foi apresentado um mundo completamente diferente daquele que conhecemos.

Com a experiencia de já ter lido vários livros que contam a história de mulçumanos (Como a série da Princesa Sultana e A cidade do sol), posso dizer que Nora não pecou na hora de introduzir um assunto tão delicado, apesar de que uma das passagens tristes do livro nem chega perto da real realidade mulçumana de alguns casamentos.

Além de toda a jornada de vingança de Adrienne, que foi uma personagem que definitivamente me conquistou pela sua força, temos uma boa dose de romance. Que foi desenvolvido ao longo do livro de forma sutil, muito diferente do que estamos acostumados a ler nos outros titulos de Nora. Nada de paixões avalassadoras, mas sim algo que cresce aos poucos e se mostra mais forte do que tudo.

Romance, suspense e vingança é só o começo do que se encontra nesse livro. Para quem gosta de um romance é leitura obrigatória.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

{Resenha} O noivo da minha melhor amiga de Emily Giffin


Como eu não quero deixar o blog parado enquanto eu leio livros que tomam mais tempo, vou fazer a resenha de um livro que eu li faz tempo. Mas que eu tenho que indicar para quem gosta de um bom chick-lit.

Rachel é uma advogada que não esta satisfeita com seu emprego e nem com a sua vida. Prestes a completar 30 anos ela vê que seus sonhos ainda não foram realizados.

No dia da sua festa de aniversário surpresa organizada pela sua melhor amiga Darcy, Rachel acaba passando da conta na bebida e acaba na cama com Dex, o noivo da sua melhor amiga Darcy.

Então Rachel, que sempre foi uma moça certa e exemplar se vê cometendo um dos seus maiores erros. Mas ao tentar esquecer a situação ela descobre que sempre amou Dex.

Rachel que sempre pensou nos outros primeiro, principalmente na sua amiga Darcy. começa a reavaliar sua vida e suas decisões. Começa a pensar nela mesmo antes de tudo, e pela primeira vez em sua vida começa a viver.

Nesse livro Emily Giffin retrata de maneira incrivel um triangulo amoroso, mostrando como as pequenas decisões podem mudar nossas vidas. Rachel é uma mulher insegura que sempre viveu a sombra de sua melhor amiga, que é o tipo controladora. Dex é um cara que sabe o que quer e não tem medo de tomar suas decisões. Ao longo do livro a autora nos mostra como e porque os personagens são como são. Os defeitos e erros deles são evidentes e isso torna os personagens tão reais.

Uma das caracteristicas de Emily é retratar a realidade das pessoas, e suas vidas. Situações reais como traição entre amigas, decepções amorosas, inseguranças. Os tres livros que eu li dela ( O noivo da minha melhor amiga, Something Blue e Ame o que é seu) retratam esse ambiente.

{Resenha} When it happens de Susane Colasanti


Ok, eu simplesmente amei esse livro!

Eu não tinha nenhuma expectativa dele, pois acabei "encontrando" ele pelas minhas viagens no skoob. Então, quando eu comecei a ler ele, não tinha a minha idéia do que eu ia encontrar.

Se eu pudesse dizer, esse livro seria um filme perfeito. Tipicos das comédias românticas que eu amo, com todos os elementos que tornam a história perfeita. O livro retrata de maneira inacreditável o verdadeiro ambiente escolar.

O livro conta a história de Sara e Tobey, dois adolescentes que estão no Senior year (o que para nós representa o terceiro colegial). No último ano escolar eles querem realmente mudar as suas vidas e ter as melhores lembranças do high school.

Tudo o que Sara quer é deixar de ser a CDF da escola, curtir a vida e encontrar um namorado que atenda suas expectativas. E ela espera encontrar isso em Dave, popular jogador de basquete da escola, que ela passou as férias inteiras sonhando.

O sonho de Tobey é fazer com que um dia Sara preste atenção nele e veja o cara realmente legal que ele é. Além de conseguir fazer sua banda de rock emplacar. E para que Sara o note, ele vai se utilizar dos mais inusitados esquemas com a ajuda de seus amigos Mike e Josh.

O livro retrata de maneira fiel o periodo mais incrivel da adolescencia. A autora coseguiu colocar no papel o verdadeiro adolescente, com seus problemas, dúvidas e encrencas. O desenvolvimento dos relacionamentos no livro, as amizades, tudo é tão real! =D

Eu simplesmente vi a mim mesma no papel de Sara, ela é tão parecida comigo. Sua dúvidas, paranóias, decepções e vontade de vencer na vida. Não teve como eu não me lembrar de minhas reuniões com as amigas ao ler as passagens no livro em que ela e as amigas Maggie e Laila se juntam pra falar de tudo, principalmente de meninos.

O mais legal do livro é que nós vemos a história tanto do ponto de vista de Sara, como o de Tobey. O que nos da a oportunidade de ver os dois lados da história. Principalmente o dos meninos, e o fato de eles só pensarem em sexo. Que aliás é um tema muito bem abordado o livro.

Enfim, as expectativas de entrar na universidade que deseja, o valor das amizades, amor. Tudo foi tratado de tal maneira que tornou esse livro PERFECT!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

{Resenha} O beijo das sobras de Richelle Mead


Até semana passada eu não fazia idéia desse livro. Foi quando a Giuliana do blog Amount of words me indicou esse livro que faz parte da série Academia de Vampiros. Eu realmente não estava muito afim de ler outro livro sobre vampiros, mas como a Giuliana tambem me indicou indiretamente o livro City of Bones, que eu simplesmente amei, eu resolvi confiar mais uma vez nela.

E não me arrependi. Eu disse antes, no outro post que estava um pouco cansada dessa temática romance sobrenatural, mas esse livro é diferente.

Para entender o livro é preciso ter em mente que há dois tipo de vampiros, os Moroi (bonzinhos) e os Strogoi (maus). E os Dhampir, que são meio vampiros, meio Moroi e que tem como função proteger os Moroi dos Strogoi.

E assim começa o livro, que tem como personagem principal Rose, uma damphir que tem que proteger a Pincesa Lissa, uma Moroi. As duas retornam a Academia (uma espécie de escola para damphirs e moroi), depois de passarem quase dois anos fugindo.

Voltar a rotina para as duas meninas não é nada fácil, principalmente com os treinamentos de Rose e os acontecimentos estranhos na Academia.

O livro é fácil de ler, e tem duas coisas que eu adoro. Suspense e romance. A rotina na Academia é muito semelhante a da escola, então a gente se depara com problemas como popularidade, levar bronca do professor, passar bilhetes, além de tudo há as festas e muita azaração.
Sem deixar de lado os problemas adolescentes, nos deparamos com uma personagem forte e marcante.

Rose é uma personagem a parte. No começo eu não entendia muito bem sua necessidade de proteger Lissa acima de tudo. Mas ao longo da leitura eu passei a admirar sua coragem e amor pelos outros. Ela não tem medo de se arriscar e faz de tudo para ser sempre a melhor. As vezes ela é arrogante e impulsiva, mas ninguém é perfeito.

O romance não fica de lado no livro. Ele tem exatamente o tipo de romance que eu gosto, ele aparece aos poucos de acordo com as circunstancias, não é algo que surge do nada. Não é o centro do livro, mas faz parte do coração da história. Temos aqueles romances e também as conquistas tipicamente adolescentes.

Um ponto para o Dimitri, o homem do livro. Acho que ele ainda não foi explorado, mas já conquistou meu coração., com cenas que uh-la-lá. Nos outros livros eu tenho certeza que ele será mais importante.

Bom, estou me segurando pra não ler a série de uma vez. Mas logo, logo pego o segundo volume e resenho aqui depois que ler.

{Divagando} Só pensamos em futebol?

A Copa do Mundo já acabou faz quase um mês. Mas nós ainda somos assolados pelo fantasma do futebol, assolados de forma que não esquecemos ele. E achamos que o futebol é o unico esporte existente.

Mas ontem foi o ápice da minha raiva. Como muitos sabem, eu espero, ontem o Brasil ganhou o nono titulo da liga mundial de volei. NONO! E que importancia a imprensa deu pra conquista? A minima.


Tirando o Sportv, que é um canal pago, e que passou todos os jogos. As demais emissoras deram 1% de seu horário esportivo para falar sobre o melhor voleibol do mundo. E depois, só futebol, campeonato brasileiro e convocação da seleção.

Como um país que vai sediar uma Olimpiada pretende desenvolver incentivar os demais esportes? Quando tudo o que se passa na televisão é futebol?


Hoje ainda não há incentivo televisivo, e nem do governo para o desenvolvimento das diversas modalidades do esporte. As pessoas não conseguem expandir os horizontes para as demais modalidades. O voleibol, hoje é um caso a parte, já que com o sucesso da seleção, as pessoas estão se iteressando mais pela esporte, há um bom campeonato brasileiro e ótimos times. Mas e os outros esportes, em que o atleta é obrigado a treinar fora porque aqui não há infraestrutura disponivel?

São esses esportes que precisam de incentivo e apoio de todas as partes. Sendo o Brasil com uma populaçao de 190 milões de pessoas, deveria há muito tempo ter o esporte desenvolvido. Devemos seguir o exemplo da China, que para as Olimpiadas de Pequin investiu pesado nos diversos esportes, com um planejamento a longo prazo conseguindo se tornar uma das potencias esportivas mundiais.

Temos seis anos para mudar o panorama esportivo brasileiro, e em 2016, aqui no Rio mostrar ao mundo o que o país é capaz de fazer.

domingo, 25 de julho de 2010

{Resenha} Sussurro de Becca Fitzpatrick

Depois de ouvir falar muito sobre o livro Hush, Hush - Sussurro pelos canais da internet me bateu uma super curiosidade pra lê-lo, afinal eu não gosto de ficar por fora das novidades.

Todos sabemos que desde que surgiu a chatice febre Crepuscúlo, fomos invadidos por milhares de séries com o tema sobrenatural ao fundo de uma história de amor.

Hush, Hush tinha tudo pra ser mais um desses livros clichês "romances", mas como os outros livros dessa temática ele supera o insosso Crepúsculo.

Tudo começa no dia em que Nora Gray tem que se juntar a Patch em suas aulas de biologia. O lindo e misterioso garoto deixa Nora com a pulga atrás da orelha, afinal ela não sabe nada sobre o gostoso garoto. Mas isso não a impede de ficar cada dia mais atraida por ele.

Mas desde o dia em que Nora conhece Patch, sua vida passa a correr perigo, ela não sabe quem esta atrás dela, ou por que. Mas sabe que Patch pode estar no centro de tudo.

Li o livro em um dia só. Ele superou minhas expectativas, mas vou dizendo que não era muito alta. O negócio é que eu estou meio que cansando de tantos livros com a mesma temática, e com personagens masculinos beirando a perfeição.

No começo foi meio dificil encaminhar a leitura. Até o meio do livro faltou um pouco de ritmo, a história demorou a se desenvolver, mas depois de certo ponto que eu não me lembro mais qual ponto porque estou resenhando às quatro da manhã eu não consegui parar a leitura. A história é envolvente e tem uma temática que eu li e adorei. Os anjos caídos e filhos de nephilim, que eu aprendi a amar com tanto afinco depois que eu li City of Bones, só que de uma visão diferente, o que pertubou minha opnião formada da história. O tema foi pouco desenvolvido, mas fez sua parte no romance. Que aliás não aconteceu muito, mas nas poucas passagens de paixão eu fiquei até arrepiada com o sensualidade Patch. Ele aliás tem sempre uma resposta na ponta da lingua, assim como o Jace de City of Bones.

Nora é uma boa mocinha, pensa demais, e é muito vuneravel, nas palavras de Patch. Mas o que me irritou mesmo ao longo do livro, e que as vezes eu tive vontade de matar, foi a melhor amiga dela a Vee, ela é muito tapada, não escuta ninguem e só se mete em encrenca, o que acaba colocando a Nora em perigo também.

A continuação do livro se chama Crescendo, mas o final do livro me deixou supersatisfeita. eu já desconfiava de algo, mas meio que me surpreendeu o encaminhamento. Como sera a continuação eu não sei, mas assim que eu puder lerei.


sábado, 24 de julho de 2010

{Resenha} Doce Triunfo de Judith McNaught

Eu considero Judith McNaught uma das melhores escritoras de romances que eu já tenha lido. Então depois de ler alguns vários livros lidos, eu não exitaria em ler qualquer outro livro de olhos fechados.

E assim eu embarquei em Doce Triunfo, afinal de contas só me faltavam dois livros dela para ler. (Esse e Someone to watch over me) Eu nunca me decepcionei com nenhum livro dela. Mas infelizmente esse, para mim é o pior livro que eu já tenha lido dela. Não estou dizendo isso pra voce não ler os titulos dela, com todos os outros livros ela é divinamente perfeita e voce não deve deixar de ler. Mas Doce Triunfo é diferente, mas há boas justificativas para não ter gostado tanto do livro.


Katie Conelly é uma jovem bem sucedida, rica, bonita e com um excelente emprego. Sua vida é perfeita até o dia em que ela conhece o misterioso Ramon Galverra, um charmoso homem que faz com que sua vida vire de cabeça pra baixo em um turbilhão de emoções. O que ela não sabe é que Ramon não é o caminhoneiro que ela acredita ser e sim um ex-empresário de sucesso. Mas Ramon quer colocar o amor de Katie a prova, e deixa ela acreditar que ele não possui dinheiro. Assim Katie se ve num relacionamento relampago, na qual as emoções do casal se confundem. Mas acima de tudo os dois tem que superar os fantasmas do passado e tentar viver o futuro.

Quando eu estava mais ou menos na metade do livro, eu fui fazer um pesquisa básica da autora. E descobri que esse livro foi lançado em 1983, e foi o primeiro livro da autora ser publicado. Somente esses dois fatos explicam o porque de eu não ter apreciado tanto o livro.

Com o livro se passando em 1983, os costumes são tão diferentes e a maneira de pensar tanto dos homens como das mulheres acabou me confundindo um pouco. Era minha primeira leitura dessa época em que os valores morais da época ficaram evidentes. As pessoas podem achar que nos romances históricos nos temos os valores morais supervalorizados, mas esse é um tipo de leitura que eu já estou acostumada.

Por ser o primeiro livro dela a ser escrito, presumo eu, é possivel perceber certa imaturidade da história, que comparada aos titulos posteriores que nunca deixam nada a desejar. O livro se passa num curto periodo de tempo, por isso fica dificil de se imaginar no lugar de Katie, arriscando tudo em tão pouco tempo.

Mas nem tudo é ruim. Como sempre Judith faz mais um belo personagem masculino, que diferentemento dos outros que ela criou não tem medo de amar e assumir seus sentimentos. É másculo, viril e emana poder de sedução digno de suspiros. Tem um grande orgulho, um pouco machistas as vezes, mas isso é devido a época. Katie também e digna de carisma, ela se sente deslocada no mundo que sempre sonhou e vai em busca da felicidade.

Tento ser justa aqui, então se eu não gostei do livro, simplesmente tenho que escrever que não gostei. Por isso já pensando em me redimir vou fazer outro post com o melhor livro da Judith que eu já li.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

{Resenha} Runaway de Meg Cabot




Como muitos sabem eu estava ansiosamente esperando há quase três meses, ter em minhas mãos um exemplar de Runaway, o terceiro e ultimo livro da série Airhead, que conta com Airhead, Being Nikki e Runaway, da minha querida Meg Cabot. Provavelmete você não conheça a série porque até semana passada ela só tinha sido exemplares em inglês. Essa semana, porém a Editora Record lançou o primeiro volume da série. O livro Cabeça de vento.



Enfim, depois de esperar dois meses pra Saraiva entregar meu livro. No fim eu acabei desistindo da Saraiva e indo na Livraria cultura encomendar o livro. E incrivelmente a Livraria Cultura conseguiu fazer em três dias o que a Saraiva não fez em dois meses. E de quebra ainda consegui mais um livro inédito da Meg, que será minha próxima leitura Insatiable.

Após bater meu recorde de leitura em língua estrangeira, dois dias, eu finalmente terminei de ler o livro essa madrugada. A meu pedido, A Fanny, deixou eu fazer uma resenha para seu Blog O Restaurante do Fim do Universo.

Então esse post é só pra pedir pra você dar uma olhadinha no blog dela e conferir a minha resenha, juntamente com as resenhas dos diversos livros que ela leu.

{Resenha} Dois pesos, duas medidas de Judith McNaught

Judith McNaught é para mim uma das melhores romancistas da atualidade. Autora de romances que eu simplesmente amo como: Alguém para amar, Em busca do Paraíso, Agora e sempre, Whitney, meu amor, Até você chegar, Um amor maravilhoso, Todo ar que respiras, Tudo por amor, Um reino de sonhos. E esses são só os livros que eu li dela.

Com uma escrita cativante com enredos maravilhosos, ela transforma histórias de amor em maravilhosos livros com muitas reviravoltas e revelações. Judith é sem duvida uma excelente escritora. Em seus romances ela não deixa nada a desejar, as mocinhas de seus livros são sempre maravilhosas e os heróis dignos de suspiros.

Para os iniciantes em leitura, o único empecilho (nunca para mim), é o numero de páginas de seus livros. Na maioria das vezes beira as 700 páginas. Mas em toda a leitura não há o que reclamar, a leitura nunca fica cansativa e flui com um leveza.


Por isso estou indicando hoje, para principiantes o livro Dois pesos, duas medidas. Para iniciantes em romances. Diferentemente dos outros livros da autora esse é bem curtinho.

Lauren, uma doce e sonhadora garota, se vê obrigada a largar seu talento para a música e achar um trabalho para pagar o tratamento do pai que esta no hospital. Para conseguir o sonhado dinheiro para o tratamento ela se vê obrigada a aceitar uma proposta que a colocara em uma rede de mentiras. Mas o que ela não sabia era que no caminho para resolver seus problemas teria o jovem e talentoso Nick Sinclair, presidente da Global Industries. Logo se torna impossível para Lauren não se apaixonar por Nick. Mas Nick também acaba se encantando bela moça. Presa nessa teia de falsidades, Lauren luta para não perder Nick, homem por quem ela está apaixonada, e que lhe prometeu uma vida de amor e devoção.

O livro é de leitura rápida e fácil. Não há grandes reviravoltas na história, mas é um gostoso romance pra se ler no final de semana. Pra quem gosta de verdadeiros romances com grandes tramas, talvez esse livro não seja indicado, pois a história se desenvolve rápido e às vezes sentimos que a autora acelerou o desenrolar da trama. Mas como eu disse, para quem esta começando é super indicado.

{Resenha} Insatiable de Meg Cabot


Resolvi importar alguns posts do meu outro blog o Divagando sobre a realidade, já que esse é exclusivamente blog aqui é só pra resenhas, resolvi aproveitar minha curiosidade passada.

Quando eu fiquei sabendo que a Meg iria lançar um livro sobre vampiros, logo pensei que ela estava acompanhando a onda de Crepúsculo. Que convenhamos eu não gosto nada nada. Mas quando finalmente saiu a sinopse do livro eu fiquei mais encantada, pois o livro me lembrou das maravilhosas séries sobrenaturais escritas pela Meg. Série A Mediadora (que conta com seis livros) e a série 1-800-were-r-you (que contam com cinco livros ainda não lançados no Brasil, mas com de diversas traduções na internet). Para quem gosta de uma boa história sobrenatural eu indico essas duas séries. Principalmente A Mediadora.

Quando eu finalmente fui na Livraria Cultura pegar meu exemplar, eu já fiquei apaixonada pela capa. E também pela edição que é em hardcover, caracterizada por capa dura e com uma capa sobreposta. Além da foto da capa que é a de uma mulher com um belo vestido vermelho e uma estaca de madeira, o que já caracteriza bem a história do livro.


Meena Harper não é uma mulher normal. Só de olhar para as pessoas ela sabe quando e como elas irão morrer. Mas isso é algo com que Meena conviveu a vida inteira. Dificil é aceitar as mudanças no seu trabalho como roteirista, além de sua nova chefe insuportável que deseja transformar a série de sucesso Insatiable em uma história de vampiros.

Mas nem tudo parece estar indo mal para Meena, em uma festa de seus vizinhos ela conhece o lindo, charmoso e misterioso príncipe Lucien. Ele é um homem perfeito, sendo impossível para Meena não se apaixonar por ele, ainda mais ela não podendo ver como ele vai morrer, mas isso é só um detalhe, pois Lucien já esta morto.

Mas quando misteriosamente corpos de garotas são encontrados em Nova Iorque totalmente drenados de sangue, Meena se vê no meio de uma intriga entre uma misteriosa sociedade do Vaticano que tem como dever extinguir os vampiros e que esta de olho em seu relacionamento com Lucien, e uma misteriosa briga pelo trono dos vampiros.

Agora Meena que sempre soube como seria o futuro, não tem a minima idéia de como será sua vida.


Neste livro a Meg me surpreendeu. É talvez um de seus livros mais bem trabalhados. Com personagens bem construídos elas nos brindou com uma bela historia, onde novamente, assim como em Runaway, o amor não é o foco principal.

Esqueça sobre tudo que você aprendeu sobre vampiros com Stephanie Meyer, na verdade Insatiable não é digno de comparação com Crepúsculo. Em Insatiable, Meg nos brinda com certa ironia e ceticismo quanto a tal moda dos vampiros, algo novo para o tipo de escrita dela, nesse livro ela manteve todas as tradições dos vampiros. Eles não saem à luz do dia, não podem tocar em água benta, morrem com uma estaca no coração, são cruéis e tem sede de sangue. Se apaixonar? Eles se apaixonam e Lucien é a prova disso, e eles não tem medo de querer aquela pessoa pra eternidade.

E Meena é uma mulher forte, que não tem medo de admitir seus sentimentos. Mas ela também arrisca tudo que ela tem por aqueles que ela ama. Nesse livro ela tem que escolher entre o certo e o fácil, saber pesar suas decisões para o futuro, pensar nos outros e saber abrir mão daquilo que ela mais ama no mundo sendo a família ou Lucien.


Para quem é fã de Meg Cabot o livro tem que ser lido, pois mostra certo amadurecimento da autora, que nos brinda com mais uma história com personagens envolventes e enredo cativante. Se você e fã de histórias de vampiros vale a pena ler e ver outro lado da história, baseado no romance Drácula de Bram Stoker.


Pela encaminhamento do livro eu tenho a esperança de que ele tenha continuação. Afinal de contas, vou ficar mais um longo periodo sem ler Meg.

Sobre livros

Como uma boa bookarholic, eu sempre estou lendo algum livro. Mas só ler não adianta. Eu preciso dividir com as pessoas o que eu achei das minhas leituras. Escrever minhas opiniões, o que eu gostei e o que eu não gostei.

Fiz isso algumas vezes aqui, mas como eu estou sempre lendo, eu queria escrever sempre que eu terminava um livro. Mas o blog Divagando sobre a realidade, não é sobre leituras e sim onde escrevo analises banais da vida, e escrever muitas resenhas acabariam por tirar sua característica de uma escrita ácida e às vezes venenosa.

Sendo assim decidi fazer outro blog, especialmente para resenhar minhas leituras. O Obsessão Literária é especialmente para resenhar livros que eu já li, dar dicas de autores, dividir uma paixão com quem estiver interessado.

Então se voce gosta tambem de livros como eu, dê uma pasado no meu outro blog

{Resenha} City of Bones de Cassandra Clare

Primeira resenha no blog é sobre uma série que eu amei ler.

Cassandra Clare é a minha mais nova diva da literatura, mas coincidentemente ela não escreve meu gênero favorito de leitura que é o romance. Mas ela cumpriu bem o papel de suprir minha necessidade pós Harry Potter.

City of Bones (Cidade dos Ossos em português), ainda não foi lançado no Brasil, para variar como milhares de outros livros bons. É ficção com uma pitada (e coloque pitada nisso) de romance. Eu tenho certeza que minha resenha não fará jus ao maravilhoso livro, quando o livro é muito bom a gente acaba não conseguindo escrever tudo que a gente deve.

Tudo começa quando Clary de 15 anos vai ao Bar Pandemonium em Nova York. Era só mais uma noite na “balada”, mas tudo muda quando ela testemunha o assassinato de um menino por três estranhos adolescentes com o corpo coberto de diferentes tatuagens e armas nunca vistas. Mas quando o corpo do assassinado simplesmente desaparece nos seus olhos Clary não sabe mais o que pensar.

Esse é o primeiro contato de Clary com os ShadowHunters (Caçadores de sombras), guerreiros dedicados à erradicar os demônios da face da terra. Tudo é muito estranho pra Clary, pois ela não devia ver os ShadowHunters.

Assim Clary se vê sugada por esse mundo, quando misteriosamente sua mãe é seqüestrada e ela é atacada por demônios. Para saber porque uma mundana como ela esta sendo perseguida e ainda por que ela consegue ver os demônios ela tem que mergulhar a fundo no mundo dos Caçadores de sombras.

O livro é maravilhoso, Clary é um tipo de personagem que nos encanta, mas que também consegue se meter em várias encrencas, mas a gente não consegue deixar de gostar dela. No começo do livro quando tudo é apresentado, tem aquele momento de reflexão e quando a ação começa é impossível conseguir parar de ler o livro. Cassandra Clare tem uma escrita cativante que me surpreendeu muito ao longo da leitura. Conseguindo nos apresentar um mundo sobrenatural maravilhoso, com muita ação, romance, segredos traiçoeiros, tudo que um bom livro precisa para manter o leitor ligado, City of Bones tem.

De todo o livro o personagem que mais chama a atenção além da Clary, é o tudo de bom Jace. Que para mim já entrou na seleta lista de melhores personagens masculinos da literatura. (Junto com o Jesse da série A Mediadora da Meg Cabot). Ele é perfeito! De um jeito irritante e ironico, mas os defeitos dele só o torna mais perfeito. A relação entre ele, Clary e Simon (melhor amigo de Clary), é muito legal. Se eu falar mais vou acabar deixando um monte de spoiler aqui.

Enfim, o livro é muito bem escrito. O enredo envolvente nos prepara para os próximos volumes da série. E quando você termina o primeiro livro, fica martelando na sua cabeça como será que continua a série. É simplesmente divino quando os autores conseguem deixar aquela ponta solta para a continuação sem estragar o livro. Eu por exemplo, emendei os outros dois livros seguidos, (City of Ashes e City of Bones)porque eu simplesmente precisava saber o que ia acontecer.

Nota: 5/5

{Vivendo} Na entrevista

Essa semana eu fui mais uma vez encarar a realidade, como estudante de economia, eu estou a procura de um emprego, ou melhor à procura de um estágio. O que digamos esta muito difícil hoje em dia.



Todo mundo sabe por onde começar. Enviando milhares de currículos. E com a tecnologia de hoje (vulgo internet), mandar currículo ficou muito mais fácil. Nada de ficar andando pela cidade (no meu caso São Paulo), com uma pasta na mão cheia de currículos para entregar nas diversas empresas.

Hoje, nós fazemos uma lista de emails, colocamos todos os contatos, anexamos o currículo e enviamos. Tem coisa mais fácil? Acho que não.

Além de mandar currículo por emails, hoje podemos nos inscrever nos milhares de sites de empregos que temos por ai (como o Catho Online), e para quem, como eu esta procurando tem mais sites ainda. (Vagas, Ciee, Nube).

O primeiro passo já foi. Agora vem o assunto que eu realmente quero falar. A ENTREVISTA.



Geralmente a primeira entrevista que a gente faz é a Entrevista dinâmica em grupo. Que em minha opinião é a mais fácil, porém a mais estranha.

Nós acordamos, colocamos a melhor roupa social que temos, arrumamos o cabelo e colocamos uma maquiagem bem básica. Saímos e procurarmos chegar cedo na entrevista. Mas não precisa ser tão cedo, eu já cheguei (sem querer) uma hora antes da entrevista. É melhor chegar uns quinze minutos antes, assim a ansiedade não te mata.

O ambiente pré-entrevista depende muito da entrevista. Eu já estive em lugares em que eu fiz amizade logo de cara, e logo a ansiedade foi embora e relaxei conversando com outros candidatos. Em outras entrevistas eu acabei não falando com ninguém. Tem umas que a gente da um oi e conversa alguma coisa bem neutra. Mas isso também depende muito da pessoa, se ela e tímida ou extrovertida.

Nas dinâmicas em grupo existe de tudo. Desde dinâmicas meio estranhas, como se abraçar, fazer algum animal entre outros que eu tenho certeza que tem um fundo psicológico útil para seleção. Tem a hora temida que pode ser no começo ou no fim da entrevista que é a hora de se apresentar. Algumas vezes (já aconteceu comigo),contar a sua vida inteira em um minuto. E tem a parte mais legal, para mim pelo menos, que é o “case”, ou estudo de caso. Para uma leiga como eu em recrutamento, os estudo de caso é o que revela melhor a personalidade do candidato e demonstra a capacidade dele resolver os problemas sobre pressão.

A cada entrevista a gente sai de lá pensando de uma maneira diferente. Nós sabemos quando vamos mal ou bem.

Depois dessa dinâmica, vem a agonizante espera pelo feedback, a maioria das empresas retornam logo o resultado da entrevista. Mas algumas demoram, ou não retornam. O que nos deixa com aquela apreensão, já que não sabemos se passamos ou não na entrevista.

Passando a dinâmica em grupo, vem aquela que pra mim é a entrevista mais importante do processo seletivo. A entrevista com o gestor. Nessa hora ficamos frente a frente com a pessoa que tem nas mãos o poder de nos contratar. E ficar na frente dela e mostrar o quanto você é capaz é para muitas pessoas o maior desafio da vida. É nesse momento que ficamos nervosos, mechemos no cabelo, balançamos o pé, as mãos suam. Você que tinha tudo planejado do que ia falar acaba esquecendo metade do planejado. Mas mesmo assim tentamos mostrar o nosso melhor.

O fato é que muitas vezes, o desempenho nessas entrevistas depende do ambiente na qual você se vê inserido. Depende do gestor que te entrevista, uns são legais e te deixam relaxados, outros te deixam muito mais nervosos.

Quando acaba a entrevista, você sabe quando foi bem ou mal. Mas a gente sempre mantém a chama de esperança até aquele email que pode mudar sua vida. E quando não é para ser, a gente ergue a cabeça e parte para outra.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

{Divagando} Momento letargico




Esse final de semana me reuni com as minhas amadas amigas da escola o que me fez olhar pro passado (que nem é tão passado assim) e reviver um dos melhores momentos da vida (até agora). Ou traduzindo fiquei meio letárgica e resolvi descarregar em palavras.

Nós sempre temos uma galera em cada lugar, amigos da faculdade, do trabalho, do cursinho, de infância. Mas nada se compara com reuniões de amigos da escola.

Faz quase dois anos que eu acabei o ensino médio e sai da escola. A escola é definitivamente o melhor e o pior tempo de nossas vidas. Enquanto estamos nesse período odiamos ter que ir a escola todos os dias, odiamos estudar, os professores, mas nunca odiamos os amigos que fizemos ao longo de mais de dez anos de “estudo”.

De todas as fases que passamos na escola, o ensino médio é aquele nos deixam as melhores lembranças. Talvez porque estejamos mais velhos e entendemos a vida de outro jeito. Ou porque somos adolescentes e tudo o que agente passa a viver é novo e diferente.

É uma época tão boa da vida que é inevitável, olhar para trás. Ao sentarmos com esses mesmos amigos hoje e ver o quanto mudamos. Quando estávamos na escola tínhamos nossos planos e agora vemos se estamos ou não seguindo eles. É incrível ver aquela pessoa que era a mais bagunceira da sala estudando e trabalhando sendo praticamente outra pessoa. E suas amigas do grupinho, sem o uniforme já é diferente, mas apenas um ano faz uma diferença e tanto com as personalidades.

E quando se reúne... a gente acaba lembrando dos bons e maus momentos da época, os micos. Aquele aniversário em que todos extravasaram e só houve lembranças boas.

Enfim, a escola é um dos marcos da vida de qualquer um. E daqui a dez anos eu tenho certeza que eu vou falar a mesma coisa da época da faculdade, que é a que estou vivendo agora.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

{Resenha} Insatiable de Meg Cabot

Depois de muito tempo, e uma das minhas mais longas leituras, eu terminei de ler Insatiable da minha amada Meg Cabot. O livro que foi lançado mês passado nos Estados Unidos, ainda não tem tradução e nem previsão de lançamento aqui no Brasil.

Quando eu fiquei sabendo que a Meg iria lançar um livro sobre vampiros, logo pensei que ela estava acompanhando a onda de Crepúsculo. Que convenhamos eu não gosto nada nada. Mas quando finalmente saiu a sinopse do livro eu fiquei mais encantada, pois o livro me lembrou das maravilhosas séries sobrenaturais escritas pela Meg. Série A Mediadora (que conta com seis livros) e a série 1-800-were-r-you (que contam com cinco livros ainda não lançados no Brasil, mas com de diversas traduções na internet). Para quem gosta de uma boa história sobrenatural eu indico essas duas séries. Principalmente A Mediadora.

Quando eu finalmente fui na Livraria Cultura pegar meu exemplar, eu já fiquei apaixonada pela capa. E também pela edição que é em hardcover, caracterizada por capa dura e com uma capa sobreposta. Além da foto da capa que é a de uma mulher com um belo vestido vermelho e uma estaca de madeira, o que já caracteriza bem a história do livro.


Meena Harper não é uma mulher normal. Só de olhar para as pessoas ela sabe quando e como elas irão morrer. Mas isso é algo com que Meena conviveu a vida inteira. Dificil é aceitar as mudanças no seu trabalho como roteirista, além de sua nova chefe insuportável que deseja transformar a série de sucesso Insatiable em uma história de vampiros.

Mas nem tudo parece estar indo mal para Meena, em uma festa de seus vizinhos ela conhece o lindo, charmoso e misterioso príncipe Lucien. Ele é um homem perfeito, sendo impossível para Meena não se apaixonar por ele, ainda mais ela não podendo ver como ele vai morrer, mas isso é só um detalhe, pois Lucien já esta morto.

Mas quando misteriosamente corpos de garotas são encontrados em Nova Iorque totalmente drenados de sangue, Meena se vê no meio de uma intriga entre uma misteriosa sociedade do Vaticano que tem como dever extinguir os vampiros e que esta de olho em seu relacionamento com Lucien, e uma misteriosa briga pelo trono dos vampiros.

Agora Meena que sempre soube como seria o futuro, não tem a minima idéia de como será sua vida.



Neste livro a Meg me surpreendeu. É talvez um de seus livros mais bem trabalhados. Com personagens bem construídos elas nos brindou com uma bela historia, onde novamente, assim como em Runaway, o amor não é o foco principal.

Esqueça sobre tudo que você aprendeu sobre vampiros com Stephanie Meyer, na verdade Insatiable não é digno de comparação com Crepúsculo. Em Insatiable, Meg nos brinda com certa ironia e ceticismo quanto a tal moda dos vampiros, algo novo para o tipo de escrita dela, nesse livro ela manteve todas as tradições dos vampiros. Eles não saem à luz do dia, não podem tocar em água benta, morrem com uma estaca no coração, são cruéis e tem sede de sangue. Se apaixonar? Eles se apaixonam e Lucien é a prova disso, e eles não tem medo de querer aquela pessoa pra eternidade.

E Meena é uma mulher forte, que não tem medo de admitir seus sentimentos. Mas ela também arrisca tudo que ela tem por aqueles que ela ama. Nesse livro ela tem que escolher entre o certo e o fácil, saber pesar suas decisões para o futuro, pensar nos outros e saber abrir mão daquilo que ela mais ama no mundo sendo a família ou Lucien.


Para quem é fã de Meg Cabot o livro tem que ser lido, pois mostra certo amadurecimento da autora, que nos brinda com mais uma história com personagens envolventes e enredo cativante. Se você e fã de histórias de vampiros vale a pena ler e ver outro lado da história, baseado no romance Drácula de Bram Stoker.


Pela encaminhamento do livro eu tenho a esperança de que ele tenha continuação. Afinal de contas, vou ficar mais um longo periodo sem ler Meg.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

[Divagando} Eu já gostei de Malhação

Minhas férias estão um movimento que só vendo. Não faço nada além de ler (e procurar um emprego). E finalmente só faltam 50 paginas pra eu finalmente terminar de ler Insatiable, que vai receber aqui um post só pra ele logo, logo.

Enfim, essa tarde estava eu tomando café da tarde na sala. Resolvi ligar a TV da sala pra assistir algo enquanto eu comia. Coloco na Globo e estava passando Malhação*.



Eu não costumo assistir Malhação, afinal de contas eu tenho mais o que fazer. Mas a minha curiosidade ou preguiça de sair do sofá foi maior e eu acabei assistindo o episódio inteiro.

E foi a pior coisa que eu fiz.

Não sei se você assiste Malhação e se gosta. Mas faz um bom tempo que eu não assisto, porque sei que a novelinha estava muito ruim. O que eu não sabia é que estava tão ruim.

Gente, o que era aquilo que eu assisti hoje? Não sei como Malhação ainda tem Ibope, porque foi-se o tempo em que era uma novela para adolescentes, tá mais pra uma novela de crianças. Pensando melhor, acho que até a série da Hannah Montana é melhor.

Como eu não assisto não sei bem o que acontece. As coisas que eu não sabia a minha mãe me contou, já que ela sempre vê Malhação quando ela esta na Academia, o que é geralmente no mesmo horário que passa a novela.

Primeiro um casal que não consegue ficar perto um do outro sem se beijar. Até ai beleza. As pessoas podem ter uma atração fatal pela outra. Mas ai ela aparece com vários apitos multicoloridos e diz para as amigas “é pra quando eu chegar perto dele, daí eu apito e me lembro de que eu não devo beijá-lo”. Que tipo de garota de dezesseis/ dezessete anos mentalmente estável faz isso?

Daí vem o menino e chega com uma focinheira (é assim que escreve?), e diz pros amigos que é pra ele não conseguir beijar a menina. Eu escrevendo aqui até parece cômico, mas vendo na TV não tem nada de engraçado. Não sei se os autores escreveram aquilo pra ser engraçado e tal, só sei que não funcionou.

Quando o casal aparece junto e estão quase se beijando, a menina começa a apitar que nem uma retardada, as amigas vêm e separa ela do garoto. Afinal de contas a focinheira do menino nada adiantou. Essa cena foi a coisa mais sem noção que eu vi. O que eu sei é que quando um menino e uma menina querem se beijar eles simplesmente se beijam. Não ficam fazendo frescura. Parecia coisa de criança.

Depois aparece uma cena no colégio. Que é particular, mas que estava mais pra uma escola pública, já que parecia estar caindo aos pedaços. E a quadra do colégio era do tamanho do meu quarto.

Adolescentes menores de idade que moram em um apartamento como se fosse uma republica (eu pensava que republica era coisa de faculdade, acho que eu estava enganada), afinal de contas há muitos pais que deixam seus filhos morarem sozinhos no Rio de Janeiro (a historia se passa La né?). Esses adolescentes estavam cuidando de um bebe, nada contra cuidar de um bebe, eu sei como isso é difícil porque eu já banquei a babá. Mas os meninos da republica faziam isso com tal maestria que beirava ao ridículo. Jovens de dezessete anos não agem assim, ao menos que sejam muito retardados.

Enfim, um episódio foi o suficiente para eu tremer de medo da televisão. Houve um tempo em minha vida (e não faz tanto tempo assim, eu só tenho 18 anos) em que eu amava assistir Malhação. Era a novela preferida da galera, a gente se identificava com a história. Muita gente como eu se lembra de quando Malhação se passava numa academia, e no começo de quando virou colégio, a novela era muito boa e amávamos assistir.

Não fui só eu que percebi a decadência da novelinha. Segundo outros críticos (eu não iria destilar meu veneno assim sem provas concretas), a cada ano o Ibope da novela diminui, o publico se interessa menos e a novela não consegue atrair mais o publico na qual ela fazia mais sucesso.

Não sei o que acontece com os escritores. Eu sei que a nova geração adolescente é diferente do que era antigamente e talvez esteja mais difícil de agradar. Mas convenhamos, fazer uma pesquisa de campo pra saber do que esse novo adolescente gosta, e depois escrever algo coerente com essa idade. Acho que os programas que a Globo importa da Disney se sairiam melhor do que hoje a novelinha. Porque manter algo com o qual o publico jovem não se identifica é um desperdício de dinheiro. E quanto mais o tempo passa mais o barco de Malhação afunda.

*Todas as opniões expressas aqui são de minha responsabilidade, estando no direito de liberdade de expressão. Se voce não gostou desse post não tem problema, cada um tem direito a sua propria opinião.

domingo, 4 de julho de 2010

{Resenha} Dois pesos, duas medidas de Judith McNaught

Hoje em um dia muito feliz em que a Argentina foi eliminada da Copa do Mundo por goleada, o que pra mim equivale como o Corinthians caindo fora da Libertadores.

Hoje estou dando uma dica de livro, como eu já fiz antes. Mas minha intenção não é fazer desse blog, um blog de resenhas. Como eu gosto de escrever sobre tudo, prefiro que continue “eclético”, mas como a minha paixão são os livros, não custa nada eu falar um pouco do que gosto.

Com a minha leitura de Insatiable da maravilhosa Meg Cabot indo bem devagar, pelo fato do livro ser em inglês e muito mais difícil de ler do que Runaway que eu li em apenas três dias, resolvi pegar outro livro ontem pra ler, que eu já estava esperando a bastante tempo.

Dois pesos, duas medidas de Judith Mcnaught. Eu já falei dela aqui no blog. Para mim ela é uma das melhores escritoras de romances que eu já tenha lido. Autora de romances que eu simplesmente amo como: Alguém para amar, Em busca do Paraíso, Agora e sempre, Whitney, meu amor, Até você chegar, Um amor maravilhoso, Todo ar que respiras, Tudo por amor, Um reino de sonhos. E esses são só os livros que eu li dela.

Com uma escrita cativante com enredos maravilhosos, ela transforma histórias de amor em maravilhosos livros com muitas reviravoltas e revelações. Judith é sem duvida uma excelente escritora. Em seus romances ela não deixa nada a desejar, as mocinhas de seus livros são sempre maravilhosas e os heróis dignos de suspiros.

Para os iniciantes em leitura, o único empecilho (nunca para mim), é o numero de páginas de seus livros. Na maioria das vezes beira as 700 páginas. Mas em toda a leitura não há o que reclamar, a leitura nunca fica cansativa e flui com um leveza.


Por isso estou indicando hoje, para principiantes o livro Dois pesos, duas medidas. Para iniciantes em romances. Diferentemente dos outros livros da autora esse é bem curtinho.

Lauren, uma doce e sonhadora garota, se vê obrigada a largar seu talento para a música e achar um trabalho para pagar o tratamento do pai que esta no hospital. Para conseguir o sonhado dinheiro para o tratamento ela se vê obrigada a aceitar uma proposta que a colocara em uma rede de mentiras. Mas o que ela não sabia era que no caminho para resolver seus problemas teria o jovem e talentoso Nick Sinclair, presidente da Global Industries. Logo se torna impossível para Lauren não se apaixonar por Nick. Mas Nick também acaba se encantando bela moça. Presa nessa teia de falsidades, Lauren luta para não perder Nick, homem por quem ela está apaixonada, e que lhe prometeu uma vida de amor e devoção.

O livro é de leitura rápida e fácil. Não há grandes reviravoltas na história, mas é um gostoso romance pra se ler no final de semana. Pra quem gosta de verdadeiros romances com grandes tramas, talvez esse livro não seja indicado, pois a história se desenvolve rápido e às vezes sentimos que a autora acelerou o desenrolar da trama. Mas como eu disse, para quem esta começando é super indicado.

Veja sobre livros em:

sexta-feira, 2 de julho de 2010

{Divagando} Feliz Ano novo!

Sim! Estamos começando um ano novo.



Todo ano é a mesma coisa. Chega ano novo, e tudo que sabemos é que o ano só começa depois do Carnaval. Quando passamos uma semana bebendo e pulando.

Esse ano, porém, decidimos estender nossas férias. Afinal de contas, 2010 é ano de Copa do Mundo de futebol, o esporte número um dos brasileiros. Então o ano só começaria ao fim da copa, ou como ocorreu hoje... com a eliminação do Brasil na Copa.

Não vou entrar nos méritos dos culpados pela eliminação. Não sou especialista em futebol. Sei apenas suficiente pra poder assistir os jogos sem ficar viajando. Só algo que eu tenho quase certeza que é certo: a seleção tem um problema que ocorre com todos os brasileiros em 90% dos esportes praticados pelos mesmos. Falta de controle emocional (Lembremos Daiane dos Santos e Jade Barbosa nas Olimpiadas). Na hora de trabalhar sobre pressão, ao contrario dos europeus, deixamos nosso lado emocional nos controlar. Não é algo ruim, mas as vezes atrapalha no rendimento.

Enfim, é hora de retomarmos as nossa rotinas, não que eu vá deixar de ver os jogos, eu ainda gosto muito de futebol e ainda estou fazendo parte do bolão da faculdade. Mas enfim calmamente retornaremos a rotina por mais quatro anos. Voltamos aos nossos tranalhos, estudos e a vida volta ao normal. Mas é bom lembrar que não precisamos de uma Copa do Mundo para mostrarmos o quanto amamos os nosso país, para mostrar o quanto somos patriotas. Cabeça e erguida e mostrar que o brasileiro sabe dar a volta por cima.

Porque em 2014 a Copa será aqui, e ai sim será festa e paralisação nacional. Já vou juntando o dinheiro pra poder curtir os jogos ao vivo nos estádios.

Afinal de contas só o Brasil para pra assistir futebol como se fosse a coisa mais importante do mundo.
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