terça-feira, 31 de julho de 2012

{Especial Cinquenta Tons} Resenha de Cinquenta Tons de Cinza de E.L. James


*Atenção Cinquenta tons de cinza é um livro para adultos, e seu conteúdo não é apropriado para menores de idade, e também para quem não curte livros eróticos sensuais.


Até uns meses atrás eu não conhecia a série Cinquenta tons de cinza. Na verdade eu nunca tinha ouvido falar. E como eu andava meio isolada do mundo literário por causa da faculdade, não sabia o que estava rolando de novidade por aí. Mas por livre e espontânea pressão da Fanny e da Nati que me inundaram de tweets e e-mails implorando para eu ler os livros para assim elas terem com quem comentar. =P

Por causa das minhas provas e trabalhos, eu encomendei o livro em inglês, no começo de maio, e tive que esperar 6 semanas para ele chegar aqui. Por que isso foi antes de o livro começar a ser vendido em inglês aqui. Já em junho, você encontrava o livro em todas as lojas possíveis. Pelo menos eu comprei todos os livros da série de uma vez!



O negocio, é que eu não ia fazer resenha para esse livro, por motivos óbvios. Ia deixar ele como um segredo meu. Mas ao montar este Especial, vi que tinha que falar do livro. Minha real opinião dele.

Eu iniciei a leitura de Cinquenta Tons de Cinza (na verdade a edição em inglês Fifty Shades of Grey), apesar do burburinho e da excitação das minhas amigas, a única coisa que eu sabia sobre é história é que uma universitária se envolvia com um homem mais velho. Thanks girls por não me contar os detalhes, fez toda a diferença.

Anastacia Steele é um jovem universitária, ela esta se formando em literatura. Ela é obrigada a entrevistar o jovem, bilionário e enigmático Christian Grey dono de um império.
Mas depois da entrevista, Ana não consegue esquecer este homem, que permeia seus pensamentos. E quando ele começa a aparecer em sua vida, Ana não consegue reprimir o desejo que sente por ele, e nem ele por ela.
Seguindo seus instintos, Ana embarca num relacionamento com Christian, acontece, que a idéia que ele tem de relacionamento é totalmente diferente do que Ana imagina, e agora ela tem que encarar um novo mundo que se abre para ela, e descobrir os próprios prazeres.

Eu já falei tanto do livro aqui no blog, mas acho que eu ainda tenho mais o que falar. Mas iremos ser um pouco objetivas.

É obvio que eu amei o livro, não toparia fazer um especial se não tivesse gostado. Também já revelei para vocês porque que o livro feztantos sucessos entre as mulheres.

Eu e meus exemplares da série.
Eu não sou nenhum tipo de puritana, mas também não sou nenhuma pervertida. Para mim o livro, até a sua metade se parecia muito com um romance normal e até bem gostosinho. Um casal, uma atração arrebatadora, mas quando Christian aparece com a sua proposta para Ana, eu fiquei tipo WTF!!!

Sim! Eu fiquei horrorizada, não esperava por isso, definitivamente não esperava uma proposta para um relacionamento BDSM. Na verdade eu nem sabia o que era isso, e como a maioria das pessoas aprendi lendo, aprendi junto com a Anastacia.Por que como eu disse em outros posts, para ler Cinquenta Tons de Cinza, temos que ter a cabeça aberta para as novas situações que são introduzidas, e esperar que elas aconteçam antes de jugar. Se eu tivesse lido o que era BDSM antes de ler o livro, provavelmente não iria querer ler o livro, porque já teria um pré-conceito na minha mente.

Mas este tema que pode ate parecer forte se incluído no meio da conversa, foi um mero coadjuvante neste livro. Sim o livro é recheado de cenas de sexo para lá de bem detalhadas, mas para quem já leu muito romance histórico nessa vidam isso não foi nada demais. O importante é que esse excesso de sexo, em nenhum momento tirou o brilho do que para mim é a verdadeira história desse livro: Christian Grey. 

Tudo o que ocorre neste primeiro livro foi novidade para mim, assim como foi para a Ana e também em muitas partes para o próprio Christian. E a cada página que o relacionamento se desenvolvia eu ia ficando mais e mais vidrada no livro.

Mais do que isso, eu me identifiquei muito com a Ana, ao ponto de ela tirar palavras da minha boca em determinadas falas. Ela é ao mesmo tempo inocente e corajosa, as vezes você quer mata-la pelas atitudes idiotas ou pensamentos insensatos, outras vezes você simplesmente queria estar na pele dela.

Totalmente me identifico com esse pensamento
Falando de livro, apesar de tudo o que falam, E.L. James não é uma eximia escritora, o texto não é maravilhoso, mas para mim a história mais do que compensa alguns tropeços no meio do caminho. Ao se colocar na cabeça de Ana, alguns adjetivos para cenas ficam um pouco estranhos. Por outro lado, no quesito, detalhar uma cena de sexo, a autora mais do que se supera, ela é extremamente detalhista, e mais do que isso, soube prolongar as cenas de maneira que o leitor não fica cansado, mas fica querendo mais.

A história se passa em um curto período de tempo, mas conforme voce lê parece que se passam semanas e semanas de desenrolar da história. Não sei se isso é bom ou ruim, mas voce percebe a carga emocional dos personagens, porque já se ve no meio de tudo quando menos espera.

Sr. Christian Grey, é um fato a parte, e merece um post só para ele nesse especial.

Mas para as pessoas não ficarem criando muitas expectativas, irei ser sincera, o livro é no fundo um romance, e dos mais melosos, e na verdade eu conseguiria transpor ele para alguns dos meus romances históricos favoritos, mas como eu disse no outro post, o sexo aqui faz toda a diferença.

E falando de história agora, quando chegava as ultimas paginas do livro, acontecimentos que não podem ser citados, me fizeram gostar muito mais do livro e ir correndo ansiosamente para ler o próximo.

Later!

segunda-feira, 30 de julho de 2012

{Especial Cinquenta Tons} 10 motivos para ler Cinquenta Tons de Cinza



*Atenção Cinquenta tons de cinza é um livro para adultos, e seu conteúdo não é apropriado para menores de idade, e também para quem não curte livros eróticos sensuais.
Estava pensando que deveria ser mais incisiva em te convencer a ler Cinquenta Tons de Cinza. Para isso resolvi criar uma listinha! (Sim, estava com saudades dela). Hoje te darei 10 bons motivos para ler o livro, e se você ainda não estiver convencida(o), ainda tem mais 4 posts para você poder conhecer um pouco mais da série.

Falei da autora, falei sobre o conteúdo erótico que o livro tem, mas o que mais ele tem?

1-      As 50 sombras de Grey:

Esqueça todos os personagens masculinos que você já leu, esqueça também a idéia de mocinho. Isto é tudo o que Christian Grey não é. Ele é perfeito, fascinante, por tudo aquilo que faz, seja bom, ou seja ruim.
Mr. Grey ou Christian Grey, também “Sir” como ele prefere, vulgo aquele que mostra para Ana o “paraíso” e o “inferno”. Ele é tudo o que você imaginou e não imaginou para um homem. Lindo, bem sucedido e extremamente problemático. Este é Christian Grey.
As 50 sombras de Grey é a tradução literal do nome do livro em inglês (Fifty Shades of Grey), e o nome esta certinho, porque esta história é mais que tudo sobre Christian Grey. Vale a pena ler o livro só para tentar entender a mente perturbada do protagonista. Você o ama, você o odeia, e a cada página você fica mais intrigada com este homem, que tem 50 sombras, como ele mesmo diz.

Momento: Quando ele tomba a cabeça de lado, dá um sorrisinho e diz "O que eu vou fazer com você Miss Steele?"
2-   Emails
Muita gente não gosta de livros que aparecem trocas de email no meio da história. Mas em Cinquenta Tons de Cinza, a inserção das conversas entre os dois personagens é essencial para a história. E são uma das melhores partes do livro, principalmente as assinaturas de Grey, que mudam conforme o tom da conversa.
Segundo a Fanny, foram 127 trocas de e-mails entre Christian e Ana. Provavelmente um absurdo, mas sem duvida são as melhores partes do livro. Suas conversas através dos e-mails, são impagáveis. São definitivamente as melhores partes, é como se toda a descontração dos dois rondassem essas conversas.

3-     Sorvete
Ahhh! As coisas que se podem fazer com sorvete. Depois que eu coloquei isso na lista é que lembrei que só acontece no segundo livro, masss fica aqui a dica para você acabar lendo a continuação. Depois deste livro, descobri que o sorvete tem muito mais utilidade do que pensava. A cena do sorvete foi digna de ser enviada por mensagem e contada para várias de minhas amigas.


4-      Cenas no elevador
“What is it about elevators” – Christian para Ana depois de sair do elevador.

O ambiente do elevador é sempre algo que nos levou ao imaginário. Um ambiente que nos é totalmente estranho e nunca sabemos como reagir. Eu tenho certeza que você já passou por isso. O que dizer da musica de elevador, os encontros silenciosos de olhares?
Três cenas de elevadores ocorrem nesse livro, cada uma com um elemento diferente que fara com que a próxima vez que você estiver em um, comece a imaginar coisas novas. Observação especial para a segunda cena do elevador, fica a dica para os meninos. :P

5-      Amiga intrometida
Por que as melhores amigas são sempre as mais intrometidas, mas no fundo elas só querem o bem de você. Katharine, a melhor amiga de Ana, é que a coloca na enrascada de entrevistar Christian Grey.
O melhor da Katherine, é que ela é amiga de verdade da Ana, e tudo que ela faz é porque ela realmente se importa com a amiga.
6- Anastácia
Por que apesar de todo o tom erótico do livro Anastacia Steele, nossa protagonista, é, na melhor das palavras ingênua. E isso é o mais divertido, por que vamos aprendendo junto com Ana ao longo do livro, vamos perdendo a vergonha junto com ela. Até ficamos com raiva dela com ela faz algumas cagadas.

7-      Laters Baby! :)
Quando você terminar de ler Cinquenta Tons de Cinza, vai estar com essas duas palavras na ponta da língua. Laters Baby!
Esta é a maneira que Christian termina suas conversas, seus e-mails, tudo. E para mim, sempre que ele diz isso, é simplesmente a coisa mais fofa do mundo.

Laters Baby é praticamente uma promessa e uma ameaça, dependendo da situação.
8-      Red Room of pain
Isso memo, quarto vermelho da dor. É o nome que Ana da ao quarto que Mr. Grey mantem em seu apartamento em Seattle. Uma espécie de quarto da diversão, onde se desenrola tudo aquilo que Christian prometeu para Ana, e na verdade tudo aquilo que ele quer fazer.
Atenção para a primeira cena do quarto, com direito a olhos vendados e tudo.

9-      A gravata
A gravata da capa do livro é a favorita de Ana, e minha também. O fato de a capa do livro ser uma gravata, tem a sua explicação. Você vai descobrir que a menor das utilidades da gravata é a de se usar com o terno. Garanto que você ficará surpresa.

10-  Another First!
De todas as surpresas do livro, não são as descobertas de Ana, e sim as de Christian. Cada vez que ele faz algo diferente, mas que na verdade é bem normal para as pessoas, é como se um adolescente assumisse a sua personalidade. Another First! É cada novidade que Ana introduz na vida de Christian e que ele mais do que aprova. Então cada vez que ele diz essas palavras você já esta gostando mais e mais dele. Apesar de tudo, um homem honesto e verdadeiro

Por hoje é só. Later baby!

domingo, 29 de julho de 2012

{Especial Cinquenta tons} No imaginario da mulher



*Este texto possui conteúdo sexual, que pode chocar as pessoas (dentre elas minha mãe, mas ela não passa por aqui mesmo), portanto se você não gosta de falar abertamente sobre o assunto, sinta-se a vontade para não ler.


 *Atenção Cinquenta tons de cinza é um livro para adultos, e seu conteúdo não é apropriado para menores de idade, e também para quem não curte livros eróticos sensuais.



Sábado, 21 de julho.

Acordei decidida a terminar de ler Fifty Shades Freed (Cinquenta tons de liberdade, Intrínseca), estou prolongando a leitura a semanas. Simplesmente não quero que a história acabe. Quero curtir um pouco mais de Mr. Grey e suas esquisitices. Mas já é hora de chegar ao fim e virar a página.
Vou até o supermercado fazer umas comprinhas (vulgo: salgadinho, refri e chocolate), disposta a voltar para casa logo. Estava na fila do caixa rápido, olho para o lado e de relance vejo algo estranho.
 
 
 Penso, mais que coisa! Pego a revista e vejo melhor o que está escrito. Não!!! Esta falando sobre Cinquenta tons de cinza. Será que finalmente saberei por que eu não consigo deixar de pensar nessa série, não consigo para de contar para todas as minhas amigas diversas passagens do livro, e ainda por cima desejar experimentar coisas novas?
Pensa, só tem uma pessoa na sua frente, estou curiosa! Não penso duas vezes e junto a revista com as minhas comprinhas. Sento no carro, jogo as compras no banco do carona, ligo a luz, rasgo o plástico. Folheio até chegar nas ultimas paginas, e lá esta ela. A matéria.
 Leio um paragrafo, ansiosa. Paro, olho para o lado. Melhor fechar a revista e ler em casa.

A matéria de capa da revista Época desta semana,é só um exemplo do que ocorreu, e do que continua ocorrendo lá fora. Revistas, sites, psicólogos, todos se perguntam, o que Cinquenta tons de cinza têm que conquistou o imaginário feminino mundial?

Vamos começar assim, Cinquenta tons de cinza é basicamente a história de uma jovem recém saída da universidade, que se envolve com um bilionário, rico e mais velho. Até ai tudo bem, teríamos basicamente uma história de amor. Só que não é isso o que acontece.

“Anastacia, I´m not a heart and flowers kind of man... I don´t do romance.”
Fifty shades of Grey, p.72

O que Christian oferece para a jovem e virgem Ana, é um relacionamento BDSM* (se é que podemos chamar isso de relacionamento), na qual ficaria acordado em contrato todas as especificações deste relacionamento. O que é basicamente, determinar que Christian é o Dominante e Ana será submissa a ele, cumprindo todas as regras que ele estabelecer, sendo que se ela violar qualquer das regras será punida conforme o desejo dele.


Esse relacionamento entre os dois é o que o livro traz de novo, e definitivamente é o que conquistou milhares de mulheres mundo afora. Apesar de existirem diversos livros com esse tema, poucos fizeram tanto sucesso entre os leitores, de forma tão aberta.
Mas muita calma, BDSM???? As mulheres estão se revelando? Nada disso, apesar de a proposta ser essa, as cenas de sexo nem chegam perto do que seria este tipo de relacionamento. Não são leves, mas também não há nada que assuste por demais (a não ser que você seja muito puritana).

“I've never had vanilla sex before {..}” Christian para Ana em Cinquenta tons de Cinza.
Para pessoas que vivem o estilo BDSM, vanilla (baunilha) sex é o clássico mamãe-papai. (haha)

Cinquenta tons de cinza, não só conseguiu o feito de se manter entre os livros mais vendidos do ano. E não só bateu recordes de venda. Mais do que isso, o grande trunfo de Cinquenta tons de Cinza não são as suas vendas, mas o fato de despertar o imaginário das mulheres de todas as idades para um tema que é tabu: sexo.

Sim, sexo ainda é tabu, apesar do mundo liberal que vivemos hoje. As pessoas pouco falam disso abertamente, muito menos ainda dos seus desejos pessoais. E a repressão dos desejos pessoais, principalmente das mulheres é algo que acabou se libertando entre as leitoras do livro. Por que não tentar fazer algo parecido com aquela cena? Para a personagem do livro foi extremamente bom, talvez eu deva tentar.

Todo mundo sabe o que é sexo, muita gente provavelmente já fez (rs), mas a maneira que o tema sexo é inserido no livro é diferente de tudo aquilo que já lemos. Diferentemente dos romances históricos em que apesar das cenas serem bem detalhadas, são extremamente normais, e dos chick-lit, na qual as relações sexuais apesar de também bem detalhadas, passa pelas pessoas como algo extremamente normal.
A maioria dos livros trata o sexo como ele realmente é, para boa parte de população. Mas Cinquenta tons de cinza tem o poder de trazer para as páginas do livro, um tipo de relacionamento que poucas pessoas se sujeitam, um tipo de relacionamento totalmente submisso, controlado por um homem extremamente complicado. E não só isso, E.L. James não tem medo de escrever cada cena, com detalhes precisos, nem que isso se desenvolva em mais de dez páginas de leitura.
Mas não só isso, o livro também mostra que as mulheres, que provavelmente se colocaram no lugar de Ana, estão dispostas a exigir algo diferente, que seja bom principalmente para elas.

E então fica a pergunta: Por que, mulheres bem resolvidas de vida, financeiramente e emocionalmente independentes não só apreciaram o livro, como trouxeram para a sua vida pessoal situações que ocorrem entre Christian e Ana?

Kirsten Stewart lendo Fifty Shades of Grey
Melhor do que isso, ao contrario do que se esperaria, as mulheres que mais gostaram do livro, não são aquelas da mesma faixa de idade que Ana (entre 20 e 25 anos, eu me encaixo nesse perfil), e sim as mais velhas, em sua maioria donas de casa.
O sucesso do livro entre o publico mais maduro, rendeu ao livro o titulo de “mommy porn”, aqui no Brasil, como a própria revista Época intitulou, “Um pornô para as mulheres”. O livro foi proibido em algumas cidades do Estados Unidos pelo seu conteúdo extremamente “adulto”, e a própria editora intitulou ele com o gênero “Erotic Romance”, para audiência matura.

Isso pode parecer um pouco exagerado, e na verdade pode acabar até assustando algumas pessoas, quando se pensa no livro como algo pornográfico, quando na verdade não é. E foi o que as milhares de leitoras foram percebendo, o livro não é pornográfico ao ponto de ser repugnante. Ele acabou por se mostrar o trunfo de libertação sexual das mulheres.

Explicar como o livro conquistou tantas pessoas, inclusive eu, é o mesmo que tentar explicar como funciona a mente feminina. Ou seja, algo nada fácil.

Muitas pessoas estranharam o livro ter caído no gosto das mulheres bem resolvidas de vida, pois a proposta oferecida a Ana no primeiro livro, vai totalmente contra os princípios que muitas feministas vem defendendo ao longo dos ano. O de liberdade para tomar as próprias decisões, a capacidade de ser independente e controlar a sua própria vida.
Mas você já percebeu que nós mulheres nunca estamos satisfeitas com nada? E exatamente neste ponto que acho que o livro ganhou o coração de muita gente. Ninguem aqui esta querendo voltar para os tempos em que os homens controlavam nossas vidas, em que eramos tratadas como meros utensílios. E na verdade a proposta do livro nem é essa.



O négocio esta bom, não é Selena?
Sinto que na verdade o que despertou a curiosidade de todas para aquilo que acontece nas páginas dos livros, foi o fato de se tornar claro que a mulher pode e deve exigir prazer de seu parceiro não importa de que forma isso venha. Uma espécie de “abra seus olhos sem preconceitos”, só porque o livro trata de BDSM, não quer dizer que você tenha que fazer isso. Mas ler e aprender que para a mulher ter prazer com um homem não basta fazer sexo, tem-se que unir todo o contexto para proporcionar aos dois a diversão de se estar junto na intimidade. A autora é extremamente detalhista em descrever quase todas as cenas de sexo entre os dois personagens principais (são 15 vezes, a Fanny contou neste post aqui), as cenas “pré consumação do ato”, duram diversas páginas, dando a leitora muitos detalhes para dar asas a imaginação e ficar morrendo de vontade de experimentar coisas novas, afinal a Ana não teve medo de arriscar, e quis conhecer coisas novas, atingir seus limites, se levar ao máximo.

As mulheres que acabaram por ler o livro, provavelmente devem ter sentido, que não há nada de errado em querer ter prazer, independente da forma como isso é feito, seja se submetendo as vontades do parceiro na cama, quanto o simples ato de incrementar seu dia-a-dia com algumas brincadeiras (ou brinquedos?). Ler tão abertamente no livro, não só cenas de sexo, mas o descobrimento ao longo de cada página do que que a mulher quer, ou deseja, na pele de Ana. Como ela, nós vamos entrando nesse mundo e experimentando coisas novas, e assumindo que as vezes o meio justifica o fim.




*Você sabe o que é BDSM?
Para matar a curiosidade de vocês.
“BDSM é um acrônimo para Bondage e Disciplina, Dominação e Submissão, Sadismo e Masoquismo. O BDSM tem o intuito de trazer prazer sexual através da troca erótica de poder, que pode ou não envolverdor, submissão, tortura psicológica, cócegas e outros meios. Por padrão, a prática é provocada pelo(a) Dominador(a) e sentida pelo(a) Submisso(a). Muitas das práticas BDSM são consideradas, num contexto de neutralidade ou não sexual, não agradáveis, indesejadas, ou desvantajosas. Por exemplo, ador, a prisão, a submissão e até mesmo as cócegas são, geralmente, infligidas nas pessoas contra sua vontade, provocando essas sensações desagradáveis. Contudo, no contexto BSDM, estas práticas são levadas a cabo com o consentimento mútuo entre os participantes, levando-os a desfrutarem mutuamente. O conceito fundamental sobre o qual o BDSM se apóia é que as práticas devem ser SSC (São, Seguro e Consensual). Atividades de BDSM não envolvem necessariamente a penetração mas, de forma geral, o BDSM é uma atividade erótica e as sessões geralmente são permeadas de sexo. O limite pessoal de cada um não deve ser ultrapassado, assim, para o fim de parar a sessão/prática, é utilizada a SAFEWORD (palavra de segurança)que é pré-estabelecida entre as partes.”


sábado, 28 de julho de 2012

{Especial Cinquenta tons} Quem é E. L. James


*Atenção Cinquenta tons de cinza é um livro para adultos, e seu conteúdo não é apropriado para menores de idade, e também para quem não curte livros eróticos sensuais.




Quem é E. L. James?



Em meio a essa semana em que eu e a Fanny do Restaurante do fim do Universo criamos, para convencer você a ler Cinquenta tons de Cinza, este poderia ser o texto mais fácil de fazer, afinal é só falar um pouco sobre a autora. Mas o negócio não funciona bem assim.

Se olharmos na contra-capa de Fifty Shades of Grey (porque não adianta, eu não to acostumada com o titulo em português), vulgo Cinquenta tons de cinza, a única coisa que saberemos é que E.L. James é uma executiva da televisão casada e mãe de dois filhos.


Mas isso não ajuda nada a tentar entender como uma executiva, casada e mãe de dois filhos conseguiu escrever um livro extremamente erótico, com cenas para lá de .... “quentes”, para não dizer sadomasoquistas, que conquistou completamente a população feminina dos EUA e Inglaterra, para não contar algumas pessoas aqui por aqui. eu! eu! eu!

Em meio ao lançamento de Cinquenta tons de cinza, e todo o burburinho que esta em torno do livro, você se pergunta, ok, temos aqui um livro novo, introduzindo um tema diferente e que conquistou milhares de fãs no mundo inteiro. O sucesso da série, é inegável. Por onde passou fez sucesso e é só olhar os números das vendas dos livros que vemos que a série “pegou” lá fora.

A história da recém formada Anastacia Steele que se envolve com o bilionário e perturbado Christian Grey, numa relação de submissão, conquistou as mulheres, não pela história, mas pelo que elas aprenderam com a história. (Mais disso, no post de amanha). Mas tentar entender a pessoa por trás da história é um pouquinho mais complicado.




A britânica Erika Leonard James tem 49 anos, é casada a vinte anos com o autor Niall Leonard. Ela de nada lembra as cenas pretensiosas de sexo que escreveu em seu livro, na verdade ela não só parece ser bem tímida, com me lembra um tia carinhosa que fica em casa cuidando dos filhos e fazendo comidinha gostosa (sem preconceito). Poucas foram as entrevistas que ela deu, e nas que ela aparece, ela não fala tão abertamente de sexo quanto as páginas de seus livros., acho que afinal de contas, ela ainda não se deu conta do sucesso que esta fazendo.

Da bem sucedida executiva, para escritora best-seller, foi quase que magicamente um pulo. Voce deve estar perguntando como que essa dona de casa, mais que de repente surge com uma história que se passa nos EUA, envolvendo BDSM*, se para falar de sexo ela é pior do que a minha mãe.


Como surgiu Cinquenta tons de cinza

Tenho o desprazer de lhes informar que Cinquenta tons de cinza surgiu de uma fan-fict de Crepúsculo. Mas, muita calma nessa hora! Ao ler o livro, dificilmente encontrará indícios de que uma história partiu de outra. Eu não percebi isso, os dois livro são completamente diferentes. Então deixa eu te contar uma historinha:

Essa algema não esta aí por nada ;)
Lá estava E.L. James, em sua casinha na Inglaterra, provavelmente entediada com a vida, quando começou a ficar viciada em internet. Começou a frequentar vários fóruns, e lugares onde o pessoal colocava as suas fan-fictions. Em meio a febre continua da Saga Crepusculo ela resolveu escrever uma fan fict da série, mas nada convencional, como continuação das histórias e tal. Ela quis escrever aquilo que os personagens queriam fazer, fizeram (afinal não veio a Renesme?), mas que Stephanie Meyer não colocou no livro, por ele ser, afinal de contas, extremamente puritano.
James começou a escrever seus textos com conteúdo extremamente sexual, entre Bella e Edward, com algumas pitadas de “hard sex”, ou sadomasoquismo se preferir, e algumas pessoas começaram a gostar, o que a levou a continuar a escrevendo. A história denominada “Master of Universe”, acabou caindo no gosto de algumas pessoas, mas mesmo assim ela foi “obrigada” pelos fãs aciduos da saga a parar de publicar a fan fict dessa maneira.

Como ela viu que tinha jeito para coisa, resolver elaborar melhor a história, retirou os personagens de Crepusculo da parada, readaptou e passou a publica-la no próprio site em três partes.

"Tudo começou como uma 'fan fiction' de 'Crepúsculo', mas Erika decidiu encerrá-la após algumas queixas relacionadas ao tom picante da história. Se você ler 'Cinquenta Tons de Cinza' verá que não tem nada de 'Crepúsculo' em suas páginas",disse o agente de James em entrevista à Deadline

Com o sucesso na internet, ela foi convidada em maio de 2011 pela editora virtual  The Writers' Coffee Shop  a lançar a primeira parte da série Fifty Shades of Grey, na internet. Fifty Shades Darker (Cinquenta tons mais escuros, Intrinseca) e Fifty Shades Freed (Cinquenta tons de liberdade, Intrinseca), foram lançados virtualmente em setembro de 2011 e maio de 2012.

O sucesso inicial do livro, se deu principalmente no boca a boca entre os leitores, o que logo atraiu a Editora Vintage Books a publica-los em papel. O sucesso, logico foi estrondoso, recordes em cima de recordes de venda, e logo o livro virou uma febre.
Com o lançamento do livro agora em português temos a oportunidade de tentar entender porque essa série estava fazendo tanto sucesso.

E agora?

Graças ao sucesso do livro, E.L. James foi incluída na lista da 100 pessoas mais influentes do mundo segundo a revista Time.

Six months ago she was Erika Leonard, a mother of two who dabbled in saucy stories for the Web. Now she's E.L. James, publishing phenomenon, whose Fifty Shades of Grey trilogy has deeply stirred booksellers, Hollywood and, apparently, many, many mothers. Reading may never be the same.

*"Seis meses atrás, ela era Erika Leonard, mãe de dois filhos que se envolveu em histórias picantes para a web. Agora ela está E.L. James, fenômeno editorial, cujo a trilogia Cinquenta Tons de Cinza, agitou os livreiros, Hollywood e, aparentemente, muitas, muitas mães. Leitura nunca pode ser o mesmo. "
Fonte: www.time.com


Agora E.L. James não tem do que reclamar. Uma legião de mulheres, mães, casadas, solteiras, estudantes universitárias, agradecem diariamente a ela desde de ter ajudado a apimentar o relacionamento, quanto por tem apresentado algo novo para um assunto não falado entre as pessoas.

Além disso ela anda ganhando 1 milhão de dólares por semana com as vendas do livro.  Mas ela já deixou a promessa de escrever um novo romance, então ficamos no aguardo de alguem chegar aos pés de Mr. Grey.


Laters Baby!

*BDSM> Bondage, Dominant, Sadism e Masoquism. Ficou curiosa? Da uma pesquisada.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Especial Cinquenta Tons de Cinza




Para comemorar o lançamento do Best Seller mundial, Cinquenta Tons de Cinza, pela Intrínseca, duas blogueiras fãs das série resolveram se reunir e convencer VOCÊ a ler a mais nova febre mundial.

Em meio ao badalado lançamento de Cinquenta Tons de Cinza, estávamos Fanny, Nati (@natirivero) e eu alucinadas para terminar o ultimo livro da série, Fifty Shades Freed. Enquanto todos esperavam ansiosamente pelo primeiro livro, nós já estávamos nos despedindo de Christian.

Ao todo, vivemos cerca de um mês e meio, entre o primeiro livro da série e o último, com as possibilidades do que essa estória podia trazer, e aumentando a lista de qualidades e defeitos do Mr. Grey, tentando não ficar extremamente fascinadas por um personagem fictício.  Não que tínhamos muita esperança, assim como Anastácia, estávamos fadadas a nos apaixonar por ele desde o primeiro momento.

Na ultima vez que nos encontramos, no final de junho, passamos horas discutindo o livro, os personagens e o filme. E pensamos.... “seria muito legal fazer um especial nos blogs para comemorar o lançamento dos livros”.

Meio que quase esquecido retornamos o assunto e resolvemos encarar o desafio de em 7 dias não só convencer você a ler o livro, mas te apresentar esse mundo novo e tentar entender porque este livro faz tanto sucesso. 

Tudo o que você não sabia sobre Cinquenta tons de Cinza, você vai saber em 7 dias e 14 posts.

É quase poético, que nossa primeira colaboração, seja de uma série com um teor.. ahhh.. sexual. Foi a Thaís, super fã de romances históricos, que apresentou esse mundo para Fanny, e agora pelo menos as duas tem com quem compartilhar esses livros específicos.

Porque no fundo, tudo isso é uma forma de demonstrarmos o quanto amamos a série, a falta que já sentimos dos livros... (afinal depois de Freed, entramos numa bela ressaca literária), e como não somos egoístas queremos dividir Mr. Grey com todas, porque cada uma pode ter um pouquinho. Mas só um pouquinho, hein?

Estes posts não são para se aproveitar da fama do livro, não são porque o livro virou moda lá fora e provavelmente se tornará aqui, e o mais importante não são para puxar saco de editora (apesar de amarmos a Intrínseca!).
Não estamos preocupadas com o número de pessoas que irão ler este post, ou quantos seguidores iremos conseguir. O que queremos mesmo é convencer todo mundo a ler a série, para que possa sentir as mesmas sensações que nós sentimos ao longo de cada página. É abrir a mente para coisas novas sem julgar.

Quem escreverá: 

Fanny Ladeira:
 
Tem o blog, O Restaurante do Fim do Universo, há dois anos.

23 anos, é formada em Comércio Exterior, mora em Jundiaí. Além de ler, gosta de ver séries e ouvir música.











Thaís da Mata:


Escreve no blog Divagando Sobre a Realidade há dois anos.

Tem 20 anos, esta no ultimo semestre de economia, e por enquanto divide seu tempo entre estudos, trabalho e muita leitura.
Ama romances históricos, água com açúcar. Mas o que importa é o final feliz.


E como diria Mr. Grey, na sua mais famosa frase da série.


Laters baby ;)

Fanny Ladeira e Thaís da Mata

domingo, 22 de julho de 2012

{Eu assisti} Valente



Desde que voltei de minhas curtas férias, estava tentando ir ao cinema assistir o novo filme do Homem Aranha. E o nome do post pode sugerir que isso não é um texto sobre o filme do Homem Aranha.


Depois de tentar ir no cinema, e desistir quando já estava na fila, voltei ao cinema no Dia do Amigo, com as melhores amigas do mundo!

Só que ninguém quis assistir Homem Aranha comigo. O que nos levou a sessão de Valente! Afinal filmes Disney são sempre muito bons! (Independente da idade que temos).

Antes do filme passou um curta metragem, muito fofo! Só que eu me esqueci o nome. Mas era muito fofo mesmo. Sem ao menos uma palavras o curta me conquistou... Não se se foi só na sessão que eu vi ou em todas.

Eu quase nunca me decepciono com filmes Disney, porque parece que serei uma eterna criança. E Valente é o novo filme da Disney que incrementa novas histórias aos ja tradicionais contos de princesa.

Merida é uma princesa, só que ela não aje como tal. Dona de longas madeixas vermelhas (quantas princesas ruivas voce já conheceu), e um espirito para lá de liberto. O que Merida gosta mesmo de fazer é sair e praticar arco e flecha.
Isso só acaba por decepcionar a sua mãe, que quer que Merida seja uma verdadeira lady, como ela. E isso rende muitas brigas entre as duas (semelhança com a realidade?). Só que para o bem do reino, que deve seguir em frente, os pais de Merida resolvem fazer uma competição entre os primogenitos dos clãs do reino para conseguir a mão da princesa Merida.
Só que Merida não quer nada disso para si mesma, e contra a vontade de todos, ela entra na competição.

Eu amei o filme, ele tem todos os elementos para conquistar o publico. Uma história bonita, um cliche e lógico o final feliz.

Mas acho que nesse filme a Disney andou inovando. Muito mais do que em a Princesa e o Sapo, quando eles colocaram uma princesa Disney negra. Neste filme a princesa e todo o reino, são claramente britânicos, para ser mais exata escoceses, o que remete as antigas lendas da antiga Bretanha (Depois Grã-Bretanha, mas isso é história). Os pais dela não só estão vivos, como ela ainda tem três pentelhos irmão para importunar a familia.


A protagonista não só é uma princesa para lá de rebelde, como é ruiva e com uma bela cabeleira ruiva. No começo do filme quando ela aparece criança o cabelo ruivo enrolado dela é a coisa mais linda do mundo, simplesmente amei.

Depois nada no filme remete ao encontro do principe encantado como as outras histórias, ou princesas que são vitimas de bruxas ou madastras, longe disso, todos os problemas são causa e consequencia de todas as ações de Merida, mudando um pouco a mensagem que geralmente os filmes passam. 



O grande ponto do filme é o relacionamente mãe e filha, que facilmente poderia ser transportado para a realidade. Duvido que ninguem nunca tenha  brigado com a mãe por não atender as suas expectativas, ou que a sua mãe já tenha tomado decisões por voce.

Para mim a grande mensagem do filme é voce poder guiar o próprio destino, jamais tentar mudar as pessoas e acima de tudo entender que as pessoas são diferentes e que voce deve aceita-la como ela é.

Obs:

Quando eu sai do cinema, tudo o que eu queria era esses tres ursinho ai de baixo. Até perguntei qual era o brinde do McLanche Feliz, porque se fosse do filme eu iria pela primeira vez comprar o lanche só pelos brinquedos.


*Olha só o que eu achei na internet! Não é fofo???


quarta-feira, 18 de julho de 2012

{Resenha} Love Story de Jennifer Echols



Desde que eu li Going too far (Longe Demais) em português, eu passei a me apaixonar pelos livros da Jennifer. Porque eles são simples e ao mesmo tempo nos trazem um incrível história, não só de amor, mas de superação pessoal dos personagens.



Então foi com grandes expectativas que eu fui ler Love Story, o seu novo lançamento.

O que Erin mais ama na vida é escrever, e seu sonho era entrar para o curso de escrita criativa em Nova York e poder ser uma escritora publicada. Acontece que sua avó tinha planos de que Erin assumisse o negocio da família, e quando erin se recusa a faze-lo, sua avó a deserda e coloca Hunter, “o menino dos estabulos” como herdeiro dos negócios de sua família.

Agora Erin só quer esquecer o passado e concluir seu curso de escrita, nem que para isso ela tenha que trabalhar 24 horas por dia para sobreviver. O que ela não esperava era que Hunter fosse aparecer um dia na sua aula de escrita, e talvez colocar o seu mundo de cabeça para baixo.

Eu gostei de ler Love Story, mas não amei a leitura tanto quanto gostei de Longe demais e Como fui esquecer você, na verdade até fiquei um pouco decepcionada, porque quando li a sinopse do livro achei que a história ia ser sensacional, afinal de contas este é um dos poucos YA Books em que a história se passa quando eles estão na universidade, então, nada de lideres de torcida e panelinhas no intervalo.

Essa na verdade foi a parte que eu mais gostei no livro, o ambiente universitário, com as aulas, os alojamentos, festas e a convivência com pessoas que você acabou de conhecer. Na verdade surgiu até um momento nostálgico.... já que me senti dentro da história, por conhecer esse ambiente. Afinal percebi através da leitura que a faculdade aqui no Brasil não é tão diferente da americana.

E depois vem a história, Erin ama escrever (como eu), e tem vontade de ser uma autora publicada (não como eu), então temos as aulas totalmente pressão de escrita da Erin. Eu ficava tensa como ela... já pensou ter a sua história lida para todos poderem dar a sua opinião? E principalmente, quando a sua história for mais real do que aparenta.

Mas o romance que eu esperava, não foi bem o que eu esperava. Nada tão tocante como o romance de Longe Demais, ou fofo como o de Endless Summer. Os dois personagens principais não me cativaram, e apesar de toda a bagagem emocional que os dois trazem de suas vidas, não foi algo bem desenvolvido e que ajudou a construir a história.

Além de  tudo Erin, agiu na maior parte do livro como uma adolescente de 15 anos, que não sabe parar e conversar com as pessoas, podendo resolver metade dos problemas das sua vida.

Sinceramente, eu fiquei meio decepcionada. Mas aguardarei ansiosamente pelo próximo lançamento da autora.

terça-feira, 17 de julho de 2012

A volta dos que não foram

Quem costumava acompanhar o blog percebeu que houve um abandono aqui, totalmente justificável e que merece um post só para isso. Mas estou de volta! E para comemorar, nada melhor do que um layout novo simbolizando essa nova fase!




Não que eu não tivesse coisas para escrever, ou vontade de escrever. Simplesmente não havia tempo para isso nos meses que se passaram.



Assim como não houve tempo para continuar meu curso de inglês, espanhol, ler, escrever.... a vida as vezes é difícil e temos que nos adaptar ao que ocorre. Assim busquei atender minhas prioridades nesse primeiro semestre do ano, o que não incluía o blog.

Portanto depois de 4 meses vivendo trabalhando, estudando e fazendo trabalhos da faculdade, agora sinto uma pontada de liberdade para voltar aqui e escrever, com um pouquinho mais de regularidade... mas nada de promessas, afinal de contas estou no ultimo semestre da faculdade (falta muito pouco agora!!!), e tenho uma monografia para tocar, além de trabalhar ainda.



Enfim... quando finalmente sobrou um tempinho (lê-se férias da faculdade) eu entrei numa especie de depressão, na qual eu recuperei todas as minhas energias (dormindo muito), e li um pouquinho de tudo aquilo que andei comprando.



Depois do bla, bla, bla... vamos torcer para que tudo de certo na minha vida e que eu volte a postar com mais frequência!

Já tenho ideias de vários post (devidamente anotados), mas vamos com calma!
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...