Quando eu terminei de ler Insatiable, da Meg, eu já havia chegado a conclusão de que esse livro era um dos mais bem escritos da autora. E eu cheguei a comentar isso no blog, ela desenvolveu super bem a história e de nada parecia com o estilo Meg de escrever, simples e sem muitas reviravoltas. Mas ao ler Overbite, segundo e ultimo (=/) livro da série, eu tive a certeza de que a série representa um amadurecimento da Meg.
Meena Harper deixou tudo para traz para servir ao Palatine, uma organização secreta do vaticano cujo o objetivo é exterminar os vampiros do mundo. O problema é que Meena, mesmo nunca mais tendo tido contato com Lucien, ainda pensa em um certo vampiro. Ao mesmo tempo ela é obrigada a lidar com o temperamento de Alaric.
Tudo parece bem, na medida do possível, até o dia em que seu ex-namorado, agora vampiro, tenta matar ela. Sem contar os inúmeros sonhos que ela tem com Lucien e um certo livro (que ela aparece segurando na capa do livro), mas Meena não consegue ligar os pontos. Mas para Alaric, algo de muito ruim esta acontecendo, e ninguém esta percebendo nada.
Em Overbite, Meg mostra mais uma vez a que veio. A história nada se parece com os seus outros livros publicados, mais uma vez ele é maduro e sua escrita irônica e muito bem desenvolvida. Eu simplesmente amei ler o livro, do inicio ao fim.
Para começar, o livro é dividido em quatro partes, representando diferentes situações no desenrolar da história. Em Insaciável tudo terminou bem, na medida do possível, mas em Overbite as coisas já começam muito estranhas. Meena é atacada pelo ex-namorado-agora vampiro, e é salva no ultimo minuto por Lucien. Falando nele, apesar de ele ser o Lord das trevas, Meena quer convencer todos os Palatines de que no fundo ele tem algo de bom para oferecer, mesmo que quase ninguém acredite nela (lê-se Alaric aqui).
A percepção que eu tive deste livro foi bem melhor do que o primeiro, não sei se é porque o meu inglês é muito melhor agora, ou se os personagens foram realmente bem desenvolvidos. Eu até tomei partido de um dos personagens (Alaric ou Lucien?). Me senti realmente no meio da história e simplesmente amei todas as atitudes da Meena ao longo do livro. Ela simplesmente me conquistou, sendo em quase todos os momentos racional e realista, ao contrario de muitas personagens femininas apaixonadas que eu vi por ai. Como por exemplo em sua decisão de ficar longe de Lucien, ou parar e avaliar seus sentimentos pelos homens de sua vida. Mesmo quando tudo parecia perdido, e ela poderia sentar e não fazer nada ela levanta a cabeça e corre atrás das soluções para os problemas, mesmo que isso possa leva-la a muitos perigos.
Quanto aos meninos dessa história, Alaric foi a bola da vez neste livro, definitivamente ele teve muito mais visibilidade neste livro, do ponto de vista da vida pessoal, pudemos entender muito melhor como ele é e porque ele toma certas atitudes. Além de diversas partes do livro na qual com pequenos atos, acabou me conquistando.
Lucien também não deixou de aparecer, mas como ele banca o bobo apaixonado, ele era obvio demais e sempre ia com muita cede ao pote. Mas ele também teve seus momentos de glória assim como era adorável ver ele tentado ser mal.
Outra parte do livro que eu amei, e já tinha tomado conhecimento de antemão pela Elisa no post dela sobre o livro. O Brasil esta total nesta história! Sim sim! Há varias referencias ao nosso “querido” país. Isso ocorre porque um dos novos personagens da história é o Padre Henrique de Silva (ou melhor Padre Caliente, nas palavras de Alaric), que veio do Brasil, onde ele combatia os vampiros da raça Lamir, que dominam o morro do Vidigal (Isso mesmo Vidigal! Um dos “morros” do Rio), apesar de algumas referencias serem equivocadas, segundo a Elisa, já que eu não conheço o Rio. Mas isso é bom, porque quer dizer que a Meg se lembra de nós, mesmo que seja (para variar) um parte ruim.
O melhor do livro é que saímos do clichê, “o amor move a história”. Meena tem coisas muito mais importantes para se preocupar nesse livro do que o relacionamento dela com Lucien, ou a falta do relacionamento, ou o fato de que ela trabalha para um organização que tem como objetivo exterminar o tipo dele. Realmente ela mal tem tempo para pensar nessas coisas e o foco do livro se torna completamente diferente, levando tudo para um desfecho sensacional. Que no fim acaba por decidindo como será vida de Meena dali para frente.
E para fechar com chave de ouro, o ultimo capitulo do livro ocorre em October 2, ou seja no dia do meu aniversário!! E como no livro diz que é um sábado, eu sei que quer dizer que o livro se encerra no dia 02 de outubro de 2010. Não sei você, mas eu sou meio supersticiosa, no fundo eu sei que a Meg lembrou do meu aniversário. Haha!
Eu sei que fiquei dando voltas e voltas nessa resenha, mas é que eu amei tanto o livro, amei principalmente o final da história que foi absolutamente perfeito. Para mim, diferente de todos os finais de livro da Meg, porque tudo que aconteceu foi tão atípico e me surpreendeu muito!
Para vocês que não podem ler em inglês, eu só digo que definitivamente o livro vale a espera. Porque eu considero ele muito superior ao 1º.
Nota: 5/5
Olha eu aparecendo na resenha, rs!!!
ResponderExcluirOverbite é muito bom mesmo. Mas acho o primeiro melhor. Tinha o frescor de ideia nova, aquele clima de zoação constante, uma porção de piada interna da própria Meg com a própria chefe, aquele grito entalado na garganta de "NÃO AGUENTO MAIS VAMPIROOOOS!!!!", uma bela crítica no final à indústria da juventude...
Sobre o Brasil, a Meg colocou o Padre Henrique Mauricio, mas fez o mea culpa com a amiga da Meena, que era do bem. Antes de ler o livro, estava com raiva, achando q ela ia deixar o Brasil mal na foto de novo (vide DP6) e continuar com aquela ideia idiota de que brasileiro fala espanhol por causa do apelido do padre, mas até que ela mandou bem, fez a lição de casa e no final me senti até homenageada.
Eu já desconfiava de um final desses, acho q não dava pra terminar de outro jeito. Mas fiquei com saudades dos personagens quando acabou. Quem sabe um dia não rola mais uma sequência?
Bjs
Lisa
PS. É claro que a Meg lembrou do seu aniversário, haha! Mas eu tb fico de olho nessas coisas. Sei q eu faço aniversário com a Grandmere, rs!
ME CONTA qual vc gostou mais — Alaric ou Lucien???!?!?!??!??! *surtada* Eu sou team Alaric, realmente espero que ela fique com ele! *-*
ResponderExcluirAdorei sua resenha, Thais!!! Me deixou com muita vontade de ler — fiquei até tentada a comprar em inglês mesmo! xD
Hahahahaha que tudo essa coincidência sobre seu aniversário! :)
Beijos!
caramba, minha curiosidade é saber com quem ela ficou. me conta ? manda e-mail, sei lá: ayla_meireles@hotmail.com
ResponderExcluirgostei mto do 1° livro,overbite tbm eh bom,mas qria mto que Meena tivesse ficado com Lucien!Achei o final de overbite um pouco triste,mas tá bom,qria q tivesse continuação...qria q lucien voltasse...mas eh meio impossivel eh claro.Bjss
ResponderExcluirAdorei sua resenha... e o comentário spoiler de que ela vai ficar com o Alaric kkkk amei, sempre fui mais o Alaric (o Lucien é muito clichê, gente!)
ResponderExcluirPlease..........
ResponderExcluirMe conta com quem ela fica?
Por Favor, Por Favor, Por Favor, Por Favor....
meu e-mail é
jessieneres@gmail.com
Amei a resenha !! e agora estou moooorta de curiosidade pra ler o segundo livro ! Eu espero que ela fique com o Alaric !! pelos comentarios acho que eh o que vai acontecer ! estou MT feliz!!
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