terça-feira, 27 de dezembro de 2011

{Divagando} Fazendo meu filme com Paula Pimenta


Chegava a ser vergonhoso o fato de que eu jamais havia lido nenhum livro da Paula Pimenta, como se eu simplesmente não conhecesse ela, e olha que conheço (não pessoalmente, ainda) desde os tempos de Orkut (você se lembra dele?), afinal a Paula é a mediadora das comunidades da Meg Cabot, e depois tem a Elisa do Inútil Nostalgia que é definitivamente um dos meus blogs favoritos, que sempre elogia a Paula. Assim como se eu já não tivesse lido a sinopse dos livros dela, ter parado na livraria diversas vezes e ter pego o livro e não comprado.


Pior do que isso, eu sempre falei bem dos livros dela, indiquei para as pessoas comprarem, quando eu mesma não havia comprado. Parece que a gente sempre vai deixando para depois e depois e depois, agora eu digo que me arrependo amargamente de não ter lido os livro antes, pois o tempo que eu perdi deixando de ler uma história maravilhosa, que me lembrou os velhos tempos de leituras incansáveis, daquelas que a gente mergulha de cabeça e nem percebe.


No final do ano, sempre costumamos fazer amigo secretos, só esse ano estou participando de 3!!! Lá em minha listinha de presente coloquei o FMF como opções, afinal fiz o mesmo pedido no meu aniversário, com o bônus de alguém pegar o autografo dela para mim, já que ela estaria passando aqui em São Paulo na época, só que devido ao meu curso de inglês/espanhol não poderia ir. Acabei ficando sem o livro e sem o autografo.

presenteEntão na primeira troca de presentes do final de ano, eis que a minha amada amiga Talita surge com um saco de presentes, e quando eu abro eis que surge não só FMF1, como também o FMF2, além de uma bonequinha. Imagina, eu fiquei loucaaaa!!! Tudo o que eu mais queria ganhar!! Então um mto mto mto obrigada para a Talita  que acertou em cheio no presente.

O problema é que eu estava saindo de uma ressaca literária, tinha um monte de livros na lista, trabalhando muito e fazendo um curso extra, além de estar a 2 semanas tentando emplacar a leitura de The Iron Knight, mas acho que quando você quer ler mto um livro a ansiedade acaba atrapalhando. Então certa noite esta semana, deitada em minha cama, olho para a minha estante (que fica do lado da cama) e vejo FMF1 olhando para mim. Fico pensando, vou dar uma olhada nas primeiras páginas, ver se é legal e tal, mas ainda não vou ler ele.



fznd_meu_filmeComecei lendo a primeira, a segunda, terceira… , mais um capitulo e outro. Mas com muita força de vontade deixei para o outro dia. Logo cedo já estava lendo ele no ônibus indo para o trabalho, no elevador… Aconteceu algo que simplesmente fazia um tempinho que não acontecia. Eu simplesmente não conseguia parar de ler o livro!!! E não digo no sentido figurado, do tipo que eu não conseguia mesmo. No trabalho ele estava em cima da mesa do lado da bolsa, pedindo para ser aberto. Tive vontade de pegar ele e ir pro banheiro lê-lo em meio ao expediente. Mas eu fui mais forte, esperei o expediente terminar para voltar a lê-lo, quando cheguei no hall do prédio já estava com ele aberto e ai eu não parei mais!
Veja bem, eu fiquei lendo FMF1 até as duas da manha de ontem (hoje, dia que estou fazendo essa resenha é dia 24), sendo que eu teria que acordar cedo para ir trabalhar. Mas não havia nada nesse mundo que fazia eu parar de ler o livro até chegar na ultima página!

Vou ser sincera, tudo isso me pegou de surpresa. Quando menos esperava já havia terminado de ler o livro, e já tinha pego o segundo (Santa Talita que me deu o primeiro e o segundo, parece até que adivinhou o que iria acontecer quando eu terminasse de ler o primeiro). Segundo livro esse que eu não consegui para de ler até o final, que foi exatamente a uma hora atrás, e quando eu terminei o segundo, já li as primeiras paginas do 3º, porque sim, eu já comprei ele com um vale-presente que eu ganhei no segundo amigo secreto de fim de ano. Acho digno ganhar no ultimo amigo secreto de final de ano Minha vida fora de série, então posso completar a coleção.

Onde eu estava mesmo? Sim li um livro em cada dia, sendo que quando eu terminei o segundo e folheei as primeiras paginas do terceiro (que eu acabei lendo no Natal), a minha cabeça simplesmente raciocinou sozinha. “EU PRECISO ESCREVER SOBRE ISSO!” Mas não escrever depois, mas escrever tipo AGORA! Por que as ideias ainda estão muito frescas na cabeça. Então exatamente nesse momento, segundo o meu relógio as 01:50 do dia 24/12, véspera de Natal, estou escrevendo que nem uma pessoa que bebeu muito café e que dormiu só quatro horas em dois dias. E simplesmente a ideia não é fazer uma resenha, porque nesse momento já desisti disso, e prometo que dedicarei um post somente para as resenhas dos três livros. Sei que a sinopse do livro você poderá encontrar em qualquer lugar. E sinto que qualquer sinopse que eu talvez escrevesse aqui (como se eu pudesse) não ficaria muito boa. Deixarei isso para a resenha que farei futuramente.

Acima de tudo queria expressar todas as emoções e aflições que senti ao longo do livro. Primeiro por que aprendi que assim como a Fani de FMF descobriu que a vida não é um filme romântico e perfeito, os livros também não o são. A realidade é muito mais complexa. E é nos livros que menos esperamos que aprendemos as melhores lições de vida, e eu vou dizer que aprendi muito com a série, e definitivamente após a leitura dos três livros fiquei com varias minhocas na cabeça, pois como a Fani eu já passei por muitas decisões difíceis. Mas a lição mais importante que eu tive com esse livro, e talvez nem seja a ideia que a autora quisesse passar, mas eu fiquei com a sensação de que somos tão novos para nos apegar a certas coisas e que temos que vivenciar um pouco a vida antes de nos prender a algo, e é isso que ficou martelando na minha cabeça até o momento, que oportunidades nós perdemos pelo simples fato de não arriscar tudo o que já esta perfeito?



Então vamos começar assim, esta série é um dos poucos infanto juvenis que foi feito para os brasileiros. Nada de escolas americanas com animadoras de torcida metidas, nem situações que não se aplicam a nossa realidade. Aqui em Fazendo meu Filme temos o que realmente passamos no ensino médio. Em diversos momentos voltei no tempo lembrando dos meus tempos de escola. Temos uma personagem principal (vulgo Fani) tímida, mas carismática, que demora um pouco a mostrar suas facetas, mas quando menos se espera já te conquistou. Alguém cujo a cabeça é muito na terra, mas que as vezes voaaaa para bem longe (parecendo alguém que eu conheço).

Temos aqui personagens que facilmente poderiam ser confundidos com nossos amigos e amigas, assim como as mesmas situações que tenho certeza que um dia passamos.

Então temos uma história, simples, mas ao mesmo tempo maravilhosa, que nos mostra como as vezes estamos cegos para algo que esta ao nosso lado, mas principalmente como precisamos ter fé em nós mesmos e encarar desafios que não achamos capaz de superar. E não devemos ter medo de arriscar e encarar o novo e o desconhecido.

Apesar da fase que a Fani passa no livro ser uma que eu já passei há um tempinho (não tanto assim). Não tive dificuldades nenhuma em me situar na história até porque, como já disse o livro retrata exatamente como é a escola aqui no Brasil. A cada pagina que eu virava queria ler mais e mais. A forma como o livro foi escrito, muito parecido com o da Meg, e tão empolgante quanto.

A cada inicio de capitulo a autora colocou trechos ou conversas de filmes que se encaixavam completamente no enredo do capitulo. Simplesmente me deu vontade de marcar todas essas partes, cada uma mais fofa que a outra, e por diversos momento fiquei parando só para lembrar as falas nos filmes que eu já tinha assistido. E depois vieram as músicas, cada uma mais perfeita que a outra, só não fiz minha playlist baseada no livro porque eu não tive tempo. Mas era tudo tão perfeito!


Simplesmente depois de tantas emoções, você se vê na ultima página do livro, e que ultima página. Que te deixa com um gostinho de quero mais, mas que também que te deixou muito orgulhosa. Porque vê o trabalho de uma pessoa que se esforçou muito. E eu que me sinto uma leitora critica de vez em quando puder perceber e admirar o trabalho de pesquisa e de enredo de uma história sensacional.

paula3Para a Paula, digo que, você melhor do que ninguém tem noção de como é difícil se tornar um autor neste país. De como há diversas pedras no caminho, mas quando se tem um talento que é  não só escrever, como também fazer com que as palavras encantem as pessoas deve não só ser usado como reconhecido. E tenho certeza que hoje você é reconhecida. Não a conheço pessoalmente (ainda), mas digo para você o orgulho que me dá, chegar na livraria e ir para  sessão infanto juvenil e encontrar seus quatro livros na bancada principal, ao lado de autores como Meg Cabot que nós somos fãs. E toda vez que eu passo com alguém eu aponto para o livro e digo “quem  escreveu esse livro foi uma brasileira, você sabe o quão difícil é fazer sucesso aqui no brasil e ainda por cima colocar todos os seus livros no stand principal?”


ps: único problema é que a Fani chora demais, mas o bom é que ela amadurece ao longo do livro. Que nem a Mia em oDP.

sábado, 24 de dezembro de 2011

{Divagando} Desabafo de Natal

Eu sei que já faz um tempinho que eu não posto nada aqui, mais de um mês para ser exata. Mas vieram as provas da faculdade, depois o curso de inglês, o de espanhol, o trabalho e mais uns cursos que eu inventei de fazer. Logo eu não tinha saco para nada, nem para ficar na internet, nem para ler. Mas não posso dizer que não curti os últimos dias com os amigos.

Apesar de ter deixado vários posts prontos (que continuam arqui guardados), inclusive resenhas, para que  que eu não ficasse esse tempinho que eu tenho de provas sem publicar nada, acabei ficando desanimada com a minha vida virtual, e não tive coragem de abrir o computador para simplesmente apertar o botão de publicar.

pensandoNão direi que isso nunca mais ira acontecer e que irei me esforçar mais, ler mais e reservar mais tempo para escrever, como eu já disse aqui antes. Então antes da minha mensagem de Natal, direi que farei o possível para sempre estar aqui, mas principalmente para escrever simplesmente quando eu tiver vontade de faze-lo.


Ano que vem é o meu ultimo ano da faculdade (Finalmente), e também o mais puxado, tenho a minha monografia para pensar e escrever, além de diversos outros trabalhos que eu sei que virão juntos, e tenho certeza que perderei muito tempo com com a faculdade (como se isso fosse alguma novidade). Tenho meu estagio, que eu amo mais do que tudo. Além das minhas aulas de inglês e de espanhol que estão terminando, e quero dedicar especial atenção ao espanhol. Tenho tantos planos daqui para frente, mas todos eles dependem dos resultados do próximo ano, mas sei que ano que vem será um ano cheio, mas também será muito importante para minha vida pessoal e profissional.

Muitas pessoas já  me perguntaram porque eu não me dedicava mais ao blog, para que ele fizesse sucesso, ou torna-lo um blog literário, já que eu faço muitas resenhas. E tentar algumas parcerias, fazer promos e tal. Mas primeiro, eu não quero só fazer resenhas, quero ter a liberdade de escrever o que bem entender, motivo pelo qual eu fechei o Obsessão Literária e passei a escrever só aqui.

desabafo-1Depois escrever para mim é um hobbie. Eu adoro escrever sobre tudo ou nada, ou simplesmente escrever escrever e simplesmente não dizer nada, que é exatamente o que estou fazendo nesse momento. Mas acima de tudo é algo que eu faço sem a mínima obrigação, assim como ler. Leio o que quero e quando quero. A partir do momento que manter um blog vira uma obrigação, deixarei de ter paixão em escrever. A minha vida não é este blog, e também não é os livros que eu amo ler. Fora dessa vida online, tenho amigos, emprego, família. Mas quando paro para escrever aqui, sei que posso despejar o que eu bem entender e quiser com as minhas palavras, sem me preocupar com que os outros pensam. Escrever sobre o que eu gosto e o que eu não gosto. Isso aqui é um espaço livre onde poderei me expressar sem medo de ser o que sou.


Enfim, parece que quando chegamos ao final do ano, sempre paramos para olhar para o que aconteceu e o que estar por vir. Mas acima de tudo esperamos que tudo o que venha e o que aconteça seja muito bom. E no fundo é isso que desejo para todos!


feliz-felicidade



Bjos

Thaís

sábado, 12 de novembro de 2011

{Resenha} Questões do coração de Emily Giffin

Todo livro da Emily deveria começar com um aviso, não um letreiro luminoso bem na primeira página, avisando os perigos de você ler um livro dela em diferentes estágios emocionais.

Mas como o livro não faz isso, me encarregarei de dar a noticia a vocês.
Ler livros da Emily Giffin pode trazer sérios problemas emocionais se você tiver:

- Se apaixonado pelo noivo da sua melhor amiga;
- Estar grávida e ser abandonada pelo namorado;
- Acabado de encontrar seu ex-namorado na qual você amou muito no passado;
- O seu marido quer um filho e você não;
- Desconfiar que seu marido/namorado te traiu;
- Se relacionar com alguém comprometido;

Se você é uma pessoa forte, ou como eu não sofre com nenhum dos problemas acima citados, lhe dou um ultimo aviso. Se você não gosta de livros realistas na qual facilmente você poderia se colocar no lugar dos personagens, ou pior facilmente conhecer histórias muito parecidas com as dos livro, também não é indicado na leitura.

Assim que você leu os primeiros parágrafos, você deve estar se perguntando se eu estou escrevendo essa resenha para falar bem do livro, ou para que você tenha vontade de ler o livro, porque até agora não falei nada de realmente bom. Mas na verdade, estou fazendo um alerta para você não ler os livros dela no momento errado, o que só vai fazer você não gostar de um livro que na certa é muito bom.

Para você ter uma ideia, eu havia emprestado Ame o que é seu para uma amiga, ela começou a ler o livro e coincidentemente na vida real reencontrou o ex-namorado. E conforme ela foi lendo o livro duvidas começaram a surgir na cabeça dela, porque a vida real estava se misturando com a ficção. Por causa disso ela abandonou o livro para não ficar matutando tudo o que acontece no livro em sua vida real. E eu não briguei com ela pelo fato de ela ter parado o livro. As vezes, alguns livros não são indicados para certos momentos de sua vida.

Eu já disse aqui no blog, quando fiz a resenha de Ame o que é seu, que a Emily tem o poder que poucas autoras tem. O de escrever um livro tão real, que por vezes se colocar na história não é tão difícil assim e por muitas vezes é fácil se imaginar no lugar dos personagens.

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Quando eu comprei Questões do coração, foi para a Emily autografar ele para mim, pois mesmo já tendo visto ele na livraria e achado a sinopse legal, no fundo o que eu tinha era medo de ler o livro, porque sabia que a história seria tão tocante que não sabia se estava pronta para algo com muita carga emocional.

Comprei o livro e só fui ler 2 meses depois, quando achei que estava pronta para encarar a leitura.

Questões do Coração conta a vida de duas mulheres Tessa e Valerie. Tessa é casada com o médico Nick e tem dois filhos acabou de largar o trabalho para ser mãe em tempo integral, enquanto Valerie é a mãe solteira que trabalha muito para conseguir o que quer.

A vida das duas são bem distantes e elas sequer se conhecem, mas uma série de eventos acabam por colocar essas duas mulheres no mesmo caminho seja para o bem ou para o mal.

E isso é tudo o que posso contar da história do livro, qualquer outro fato pode ser considerado spoiler e estragar completamente a sua leitura.

O que dizer do livro? Maravilhoso!, cada página. Não conseguia parar de ler, por mais medo que eu tivesse de ler a próxima página. O desenrolar da história é de maneira tão sucinta que quando as coisas acontecem você sabe porque aconteceu, tudo tem uma explicação. O fato de o livro ser tanto do ponto de vista de Tessa como de Valerie, nos traz diferentes facetas dos problemas, dos sentimentos e principalmente do estado emocional de cada uma das personagens.

Falando em personagens, todos bem desenvolvidos, todos bem realistas, Valerie poderia facilmente ser sua vizinha e Tessa a mãe de um dos amiguinho do seu filho (ou irmão). O livro também traz a tona velhos conhecidos como Dex e Rachel de o Noivo da minha melhor amiga. E temos personagem secundários de sua importância como Nick, Charlie o filho de Valerie, as vizinhas de Tessa o irmão de Valerie. Uns mais, outros menos importantes para a trama, mas que contribuem para entendermos todos os lados da história.

O livro é um pouco forte e por vezes eu o lia angustiada, mas apesar de todos os problemas e dos erros de todos os personagens fui incapaz de jugar qualquer um deles por suas atitudes, por mais erradas que fossem, não havia como justificar um e depredar o outro. Tudo estava interligado, tudo tinha um porque, mas não tinha a solução.

Quando estava nas ultimas páginas, sabia mais um vez que nada me surpreenderia, porque para Emily Giffin não existem felizes para sempre, porque no fundo a vida é uma estrada sem fim, imperfeita e que não cabe a nós jugar ninguém, apenas devemos aprender com os nossos erros e tentar seguir em frente da melhor maneira que pudermos.

Eu sou uma amante dos livros com finais felizes e não compatíveis com a realidade, porque tenho meu mantra, que se é para sofrermos a vida já esta ai para isso, e quando eu leio eu quero fazer disso uma fantasia e imaginar que tudo é possível. Então logicamente queria um final diferente para cada um dos personagens. Mas sei que pelo desenrolar da história, nada seria mais sensato do que as palavras que a Emily colocou na ultima página.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

{Vivendo} Um show inesquecivel


Você gosta de música? Melhor ainda, você gosta de musica ao vivo? Então nada melhor do que poder comparecer a um show e curtir sua banda favorita!
Este ano o Brasil recebeu uma série de bandas internacionais, seja para se apresentar em festivais, seja para fazer grandes shows.

Como o meu gosto musical é um pouco reduzido, e seleto a algumas poucas bandas, são poucos os shows que realmente me atraem. Mas depois de curtir um dos melhores shows de minha vida, até o momento, neste final de semana. E hoje, segunda-feira, ainda ter o zumbido no ouvido, pensei, porque não um post sobre as melhores lembranças dos shows?

Eu ia começar este post com uma listinha, mas ai não ficou exatamente do jeito que eu queria. Então vamos falar da emoção do show em si. Você gosta de viver com emoção? Que tal conseguir o ingresso no resíduo do ultimo lote? Quando você pensava que já era sua chance de ver sua banda favorita, no meu caso o The Strokes, na qual você não pode ir nos outros dois shows no país porque era nova demais e não tinha companhia, e que agora que você finalmente tinha a companhia e o dinheiro do ingresso (coisa que eu não tinha no do The Killers), não conseguiu comprar antes de esgotar. Mas eis que surge a luz no fim do túnel e salvação da sua vida musical. (Na pele da Fanny, que assim que viu que tinha ingressos me avisou! Thanks)

Eu tenho algumas bandas favoritas, mas pela primeira vez em minha vida iria ver ao vivo uma banda que foi essencial para amadurecer meu gosto musical e me mostrar novas vertentes do estilo. A ansiedade para ver a banda que você passou anos e anos escutando, que você sabia todas as musicas de cor, que você passou anos acompanhando vídeos de shows pela internet. Seria o momento perfeito! Tenho certeza que você já passou por isso, a sensação é boa demais

2102316-1417-recSou adepta do clube de pessoas que acham que se deve ir à um show para sofrer, afinal de contas, você paga uma fortuna no ingresso para ver a banda é seu direito poder ver ela de perto. Mesmo que isso custe muito caro para você. Ficar horas na fila para pegar um bom lugar? Não foi o caso deste show, mas quando fui ver Oasis, fiquei horas na fila para poder entrar. Ficar horas em baixo de sol forte, com uma canga ridícula na cabeça? Sim, prezando a sobrevivência de sua saúde, já que o sol estava forte as 4 da tarde e o show que você ia ver começava a 1:30 da manha.


2102343-9225-recMas o melhor e o maior sofrimento, definitivamente é ficar na grade, segurando a multidão inteira, ao mesmo tempo em que não há nada a sua frente além do palco. Ou seja você vai ver o show de verdade e não por uma tela. Ou ficar em pé horas e horas, não ceder o seu lugar ou nem ao menos poder ir no banheiro, porque há um mundo de gente atrás de você, e então você bate seu recorde de “o maior tempo possível sem ir ao banheiro” de 10 horas no ultimo show para 12 horas, tudo para não perder o lugar. E o fato de você estar la na frente, te impede de comprar água, e para você não morrer desidratada ou passar mal antes do grande show, você implora pros organizadores te fornecerem água, joga charme para os fotógrafos e eles compram água para vocês. E a água sagrada é divida entre todos que estão ali por um único objetivo.

Os momentos de antecipação, são os piores, mas ali naquele aperto, você acaba fazendo amizades, conhecendo pessoas de todo o Brasil, que ao contrario de você que mora na mesma cidade, vieram de lugares muito distantes para assistir ao show.

Quando a banda que você gosta toca em um show, a ansiedade é maior, primeiramente você tem que assistir as outras bandas, mesmo que você não goste de todas elas, o que te deixa mais cansado ainda para o ultimo show da noite. Mesmo assim você aguenta firme e forte, e quanto mais você quer que a hora passe rápido, mais ela demora para passar, aumentando sua ansiedade em níveis nunca vistos antes.

Agora, o show esta prestes a acontecer, e tudo o que você quer é guardar forças para esse show. Vendo varias pessoas desmaiando, tudo o que você pede é para não passar mal na hora do show. Afinal, você não nadou tanto para morrer na praia.

Apesar de sua perna estar doendo, você estar morrendo de fome, com vontade de ir no banheiro, milhares de pessoas atrás de você te empurrando, quando a banda que você quer ver toca o primeiro acorde, você esquece tudo isso e simplesmente curte.

Voce pula, você grita, você canta tão alto que na segunda musica esta tirando fôlego só Deus sabe de onde. Voce perde o foco e a unica coisa que voce pensar é em cantar junto, curtir olhar e principalmente sentir.

A cada nova música que toca, voce fica mais e mais feliz, você pula mais, você canta mais e esquece todos os sacrifícios que te levaram ai. Mas quando a banda toda “aquela” música que é a trilha sonora da sua vida, você desaba e acha que tera um ataque do coração. Porque, quando você finalmente escuta “a música” ao vivo, tudo é perfeito, tudo se encaixa.

Uma hora e meia de show, parecem apenas dez minutos, quando voce menos espera o show esta se encaminhando para o fim… e eles vão embora.
Todo mundo grita, para eles voltarem, e eles voltam tocam o bis, tres musicas maravilhosas para encerrarem com perfeição a sua noite. Dizem boa noite e vão embora definitivamente.

As pessoas se dispersam, e tudo o que voce consegue fazer é ficar sentada na pista, paralisada, e revivendo os melhores momentos de um show memorável e perfeito, que vai ficar para sempre na sua memória.

Não importa o que voce passou antes, nem importa como voce chegou em casa (como se eu lembrasse). Quando voce finalmente vai dormir exausto, nada pode tirar seu sorriso de satisfação e nem as musicas de sua cabeça, porque voce vai relembrar esse momento para sempre.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

{Resenha} Overbite de Meg Cabot

overbite

Quando eu terminei de ler Insatiable, da Meg, eu já havia chegado a conclusão de que esse livro era um dos mais bem escritos da autora. E eu cheguei a comentar isso no blog, ela desenvolveu super bem a história e de nada parecia com o estilo Meg de escrever, simples e sem muitas reviravoltas. Mas ao ler Overbite, segundo e ultimo (=/) livro da série, eu tive a certeza de que a série representa um amadurecimento da Meg.

Meena Harper deixou tudo para traz para servir ao Palatine, uma organização secreta do vaticano cujo o objetivo é exterminar os vampiros do mundo. O problema é que Meena, mesmo nunca mais tendo tido contato com Lucien, ainda pensa em um certo vampiro. Ao mesmo tempo ela é obrigada a lidar com o temperamento de Alaric.

Tudo parece bem, na medida do possível, até o dia em que seu ex-namorado, agora vampiro, tenta matar ela. Sem contar os inúmeros sonhos que ela tem com Lucien e um certo livro (que ela aparece segurando na capa do livro), mas Meena não consegue ligar os pontos. Mas para Alaric, algo de muito ruim esta acontecendo, e ninguém esta percebendo nada.  

Em Overbite, Meg mostra mais uma vez a que veio. A história nada se parece com os seus outros livros publicados, mais uma vez ele é maduro e sua escrita irônica e muito bem desenvolvida. Eu simplesmente amei ler o livro, do inicio ao fim. 

Para começar, o livro é dividido em quatro partes, representando diferentes situações no desenrolar da história. Em Insaciável tudo terminou bem, na medida do possível, mas em Overbite as coisas já começam muito estranhas. Meena é atacada pelo ex-namorado-agora vampiro, e é salva no ultimo minuto por Lucien. Falando nele, apesar de ele ser o Lord das trevas, Meena quer convencer todos os Palatines de que no fundo ele tem algo de bom para oferecer, mesmo que quase ninguém acredite nela (lê-se Alaric aqui).

A percepção que eu tive deste livro foi bem melhor do que o primeiro, não sei se é porque o meu inglês é muito melhor agora, ou se os personagens foram realmente bem desenvolvidos. Eu até tomei partido de um dos personagens (Alaric ou Lucien?). Me senti realmente no meio da história e simplesmente amei todas as atitudes da Meena ao longo do livro. Ela simplesmente me conquistou, sendo em quase todos os momentos racional e realista, ao contrario de muitas personagens femininas apaixonadas que eu vi por ai. Como por exemplo em sua decisão de ficar longe de Lucien, ou parar e avaliar seus sentimentos pelos homens de sua vida. Mesmo quando tudo parecia perdido, e ela poderia sentar e não fazer nada ela levanta a cabeça e corre atrás das soluções para os problemas, mesmo que isso possa leva-la a muitos perigos.

Quanto aos meninos dessa história, Alaric foi a bola da vez neste livro, definitivamente ele teve muito mais visibilidade neste livro, do ponto de vista da vida pessoal, pudemos entender muito melhor como ele é e porque ele toma certas atitudes. Além de diversas partes do livro na qual com pequenos atos, acabou me conquistando.

Lucien também não deixou de aparecer, mas como ele banca o bobo apaixonado, ele era obvio demais e sempre ia com muita cede ao pote. Mas ele também teve seus momentos de glória assim como era adorável ver ele tentado ser mal.

Outra parte do livro que eu amei, e já tinha tomado conhecimento de antemão pela Elisa no post dela sobre o livro. O Brasil esta total nesta história! Sim sim! Há varias referencias ao nosso “querido” país. Isso ocorre porque um dos novos personagens da história é o Padre Henrique de Silva (ou melhor Padre Caliente, nas palavras de Alaric), que veio do Brasil, onde ele combatia os vampiros da raça Lamir, que dominam o morro do Vidigal (Isso mesmo Vidigal! Um dos “morros” do Rio), apesar de algumas referencias serem equivocadas, segundo a Elisa, já que eu não conheço o Rio. Mas isso é bom, porque quer dizer que a Meg se lembra de nós, mesmo que seja (para variar) um parte ruim.

O melhor do livro é que saímos do clichê, “o amor move a história”. Meena tem coisas muito mais importantes para se preocupar nesse livro do que o relacionamento dela com Lucien, ou a falta do relacionamento, ou o fato de que ela trabalha para um organização que tem como objetivo exterminar o tipo dele. Realmente ela mal tem tempo para pensar nessas coisas e o foco do livro se torna completamente diferente, levando tudo para um desfecho sensacional. Que no fim acaba por decidindo como será vida de Meena dali para frente.

E para fechar com chave de ouro, o ultimo capitulo do livro ocorre em October 2, ou seja no dia do meu aniversário!! E como no livro diz que é um sábado, eu sei que quer dizer que o livro se encerra no dia 02 de outubro de 2010. Não sei você, mas eu sou meio supersticiosa, no fundo eu sei que a Meg lembrou do meu aniversário. Haha!

Eu sei que fiquei dando voltas e voltas nessa resenha, mas é que eu amei tanto o livro, amei principalmente o final da história que foi absolutamente perfeito. Para mim, diferente de todos os finais de livro da Meg, porque tudo que aconteceu foi tão atípico e me surpreendeu muito!

Para vocês que não podem ler em inglês, eu só digo que definitivamente o livro vale a espera. Porque eu considero ele muito superior ao 1º.

Nota: 5/5

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

{Divagando} O PAN é para todos!


A uma semana atrás, estava na faculdade almoçando, quando duas meninas sentadas ao meu lado soltaram “tem alguma competição importante acontecendo?”

Se voce não é uma pessoa alienada, que não sintoniza em somente um canal de televisão e que tem acesso a outras fontes de informação deve saber que ontem terminou os Jogos Pan Americanos de Guadalajara. Não sabia?

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No decorrer das duas ultimas semanas uma das mais importantes competições esportivas vem ocorrendo. Mas sinto dizer que ela foi relegada a coadjuvante.

Uma compretição que quatro anos atras quando ocorreu no Rio de Janeiro, teve a maior cisibilidade possivel naquela época, mostrando o desempenho de nossos atletas e pela primeira vez mostrou se o país sairia bem num aquecimento para uma candidatura as olimpiadas.

O PAN terminou neste domingo, e tivemos nossas vitorias e nossas derrotas. Algumas merecidas, outras muito sofridase não podemos falar mal de nossa delegação, eles fora lá e representaram o Brasil da melhro maneira que podiam, dentro das limitações deles.

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Para mim os jogos Pan-americanos, que eu acompanhei ao longo dessas semana teve seus lados bons e ruins. O lado bom obviamente são as conquistas que o país teve, nas mais diversas modalidades, assim como o evento em si, que já é um grande espetáculo. Mas, infelizmente, eu não vim aqui falar bem dos jogos. Porque para mim, na verdade foi uma grande decepção.


Apesar do bom desempenho brasileiro, os jogos não podem sequer ser um termômetro para as Olimpíadas. São poucas as modalidades que tem real chance de medalhas de ouro, podemos incluir nessa conta alguns esportes coletivos como o vôlei, e alguns atletas individuais como o Cesar Cielo, Maurren Maggi e o Diego Hipolyto, que realmente estão no nível de competição internacional e com reais chances de conquista olimpica. Para o resto sinto dizer, falta profissionalismo, sangue frio, controle emocional, competitividade e para alguns há uma certa dose de amadorismo. Mas alheio a todos esses problemas, falta mesmo é investimento nas diferentes modalidades esportivas aqui no Brasil, pouco se investe e pouco se incentiva em outras modalidades que não seja futebol. Pelo menos estamos vendo a situação se reverter com o vôlei e a natação.

Alguns atletas podem até se destacar  no Pan, como o nadador Thiago Pereira e seus vários ouros. Apesar de ir bem na competição, ele não possui índices suficientes para ir bem nas Olimpíadas (foi o que ocorreu em Pequin), e com os tempos dele não conseguiria sequer uma medalha numa competição de alto nível. O mesmo se aplica para algumas outras modalidades, que tiverem um excelente desempenho na competição americana, mas que simplesmente não possuem competitividade para sequer sobreviver num mundial competindo contra atletas do resto do mundo.

Sinto dizer, que por enquanto, não há muito  o que se esperar do Brasil para as Olimpíadas de Londres, o que temos esta aí. Precisamos é pensar em como será 2016, se o COB (Comitê Olímpico Brasileiro), vai se aproveitar do fato de que poderemos competir em todas as modalidades, e desenvolver os mais diversos esportes aqui no país.


pan-americano-2007-caueMas definitivamente algo que me deixou mais revoltada nestes jogos, não foi a decepção em algumas modalidade do brasileiros, foi a falta de sensibilidade da imprensa em geral (incluindo a Record) com a competição. Sou totalmente contra o fato de os direitos de transmissão dos jogos serem vendidos para uma só emissora, os jogos deveriam ser de livre acesso para todos. Apesar do discurso de que as imagens poderiam ser vinculadas em qualquer emissora, o fato de a transmissão ser monopolizada, acabou fazendo com que outras emissoras nem sequer falassem dos jogos (lê-se Globo aqui).

A falta de comprometimento com o esporte, e visão individualista de cada um correndo atrás daquilo que considera melhor, deixou por varias vezes a competição relegada a coadjuvante.

A Sr. Record, tem seus méritos e deméritos. Assim como fez nas Olimpíadas de inverno, tivemos a oportunidade de ver as mais diversas modalidades sendo exibidas, não havia pequenos flashs na programação, os jogos foram inteiramente transmitidos, mesmo aqueles que algumas pessoas consideram chatos eles foram transmitidos e tiveram igual visibilidade.

Mas a falta de preparo da equipe jornalística da Record foi marcante. Narradores sem o mínimo conhecimento do esporte (poderiam ter feito uma pesquisa prévia, não é?), que soltavam ao longo das transmissões diversas pérolas. Falta de comentaristas em diversas modalidades, para que pudessem explicar ao telespectador sobre o esporte, ou a falta de experiência para os poucos comentaristas existentes. A presença de reportes por deveras inconvenientes, como aquela que estava na natação, além de soltar muitas perolas não tinha tato o suficiente para entrevistar os atletas.

E pior do que isso, é dedicar 5 minutos de uma retrospectiva, para simplesmente agredir a Globo por primeiro veicular a imagem sem exibir os direito e depois para ficar tocando picuinha, e vez de se preocupar com a sua própria transmissão.

Cabe agora a Record, treinar toda a sua equipe esportiva, para não fazer feio nas Olimpíadas, já que definitivamente esta competição esta em outro nível.Cabe também as outras emissoras a consciência de que elas devem fazer aquilo que elas existem para ser feitas, veicular informação relevante para os seus espectadores.

E finalmente ao governo brasileiro, o ministério dos esportes deve-se fazer um planejamento no desenvolvimento de nossos atletas, visando 2016.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

{Resenha} Paixão de Lauren Kate


Todo mundo que acompanha o mundo literário, sabe que a série Fallen é uma das mais bem sucedidas em vendas desde o seu lançamento. Eu acompanho a série, mas desde Tormenta, eu dei uma desanimada, tanto que demorei para ler o segundo livro da série, quanto para comprar o terceiro. Na verdade eu só comprei Paixão porque foi bem na época que a Lauren veio para o Brasil (Veja post aqui).

Enfim, quase dois meses depois de ter lido o livro. E a poeira ter baixado um pouco, cheguei no domingo e coloquei uma meta. Iria ler esse livro essa semana! E foi mais fácil do que imaginei, li em dois dias, contra 1 dia de Fallen e 1 semana para Tormenta.

PAIXAO_1310755228P Luce embarcou em um anunciador, para enfim tentar desvendar os mistérios de suas vidas passadas. A cada mergulho, Luce e Daniel se apaixonam e são separados dolorosamente.

Saber o que aconteceu em suas vidas passadas pode ajudar a desvendar o mistério de sua maldição que assombra a vida de Luce e Daniel, mas a cada mergulho mais fundo na história de amor dos dois, pode trazer a tona terríveis lembranças.
Todos estão atrás de Luce, principalmente Daniel que esta preocupado com a sua sobrevivência e com os perigos que essa viagem pode trazer se Luce ousar mexer no que ficou no passado.


Tudo o que eu esperava deste livro eram respostas, respostas para todas as questões que rodearam os dois primeiros livros da série. E vamos combinar, segredos é o que não falta para esta série e Paixão tinha tudo para ser um gabarito de prova, mas para mim foi decepcionante.

 
A ideia do livro foi muito boa, afinal, para Luce nada melhor do que desvendar o passado para descobrir sobre a sua maldição. Além disso poderíamos enfim ver como Luce reage indo sozinha nessa busca. O livro começa muito bem, já na ação, a cada capítulo Luce conhece cada um dos seus encontros com Daniel e em todos eles vive a dor da morte e da perda. Cada vez que Luce sai de uma história e encara outra, Daniel aparece atrás para reviver tudo novamente. Então pela primeira vez temos uma grande visão do que todas essas perdas representaram para Daniel, todo seu sofrimento e principalmente o seu ponto de vista.

O problema foi que, no começo até que essa história de entrar no passado era muito legal, ainda mais porque a Lauren ambientou em cada uma das vidas de Luce algo bem diferente, mostrando as diversas facetas da personagens, inclusive as vidas em que ela foi mesquinha. Sempre víamos como Luce e Daniel se apaixonavam loucamente e depois como tudo era destruído, e isso acabou ficando repetitivo. As respostas que Luce procurava não apareciam e a cada nova vida tudo o que ela queria era impedir sua morte ou tentar mostrar o quanto ela amava Daniel, chegando a ficar meio meloso e desesperado em diversos momentos.

Apesar de terem sido incluídos novos elementos nos livros e o passado de alguns personagens serem explicado (como a de Cam que tem de longe a melhor explicação, que quase não aparece =/; e também a de Daniel), as respostas demoraram a vir e para mim vieram incompletas. Tanto que lá pelo final do livro eu tive que reler algumas partes para identificar que aquilo era realmente uma das explicações para os mistérios da história.

Como balanço final do livro, houve uma tentativa de se explicar as origens e uma possível solução para a maldição de Luce. Apesar de algumas explicações o final se encaminha para algo maior e totalmente diferente, na qual abre as portas para o quarto livro (ultimo, eu espero?) com um ambiente diferente e bem mais complicado, acabando por deixar de lado questões importantes envolvendo os primeiros livros.
Nota: 4/5

terça-feira, 25 de outubro de 2011

{Divagando} Tá dificil de ler!



É sempre bom falar aqui dos livros que eu li e gostei, ou que não tenha gostado. Já separei posts no blog para futuras leituras, o que eu gostaria de ler, mas nunca parei para escrever de livros que eu não consego ler.
Com a pilha crescente de livros aqui na minha estante que já estão fazendo aniversário, e eu que ainda não li, resolvi fazer este post.

Geralmente eu saio comprando livros que eu acho que vou gostar, pela história, pelas indicações, pela capa, e esses livros não ficam de fora dessa minha lista selecionada. Porém, depois de várias tentativas de leitura, eles foram ficando para trás, fui adquirindo novos livros, lendo esses novos livros rapidamente e nada de eu seguir as leituras dos antigos. 

Eu amo ler, e se pudesse estaria sempre lendo um livro. O meu problema é que quando eu pego um livro, não consigo parar de ler, mais do que isso, eu  não gosto de parar de ler, por mim leria um livro sem parar até chegar ao final. Eu sinceramente não gosto de ficar estendendo o drama de descobrir o que vai acontecer. O que ocorre, é que as vezes surgem no meu caminho empecilhos para o bom desenvolvimento das leituras, como e principalmente as provas da faculdade, que exigem horas de estudo sempre na ultima hora, (Para quem não sabe, eu faço economia, então juntamos muita história e matemática), e já que além de fazer faculdade eu ainda trabalho e faço curso de inglês e de espanhol, o pouco e raríssimo tempo tem que ser bem mal distribuido distribuído. Ou seja, tirando as poucas rarissimas horas de lazer, não sobra muito tempo para as leituras em tempos como o de provas finais. E vou ser sincera, para mim, ficar sem ler, faz muito mal, é como tirar de um viciado a sua droga.

Além desse problema de pausas forçadas na leitura, eu também procuro ler, para não me cansar, intercalando livros  em inglês e português. Ou as vezes ocorre algo pior, aparecem livros que eu quero muito ler, e acabo deixando os outros para trás.
Então vamos a lista.

LINGER_1257606210P1- Linger – Maggie Stievfater
Data da aquisição: 30/10/2010
Onde estou: Pagina 149
O que acontece: Eu comprei esse livro logo depois de ter lido Calafrio, isso porque eu gostei muito do primeiro livro da série e estava super ansiosa pela continuação. Eu comecei a ler e aí…. parei. Hoje, quase completando seu primeiro aniversário ele continua parado. Mas é um dos que esta mais adiantado, o fato do livro estar em ingles não é um impecilho, apesar de eu quase ter comprado em portugues para ver se a leitura engrena.  A leitura já esta na terceira etapa, ou seja o número de vezes que peguei ele para ler, mas só foi atingida depois de muita força de vontade, porque simplesmente não possuo incentivos para continuar, parece que não estou no clima para o livro, apesar de já estar quase na metade.





I_AM_NUMBER_FOUR_1281300470P 


2 – I am number four
Data da aquisição: 30/12/2010
Onde estou: Página 5
O que acontece: Eu comprei esse livro por impulso e só tinha em ingles, mas o livro era super bem comentado. Varias resenhas legais e a história parece ser do meu tipo, na época também queria muito ler o livro antes do filme. No final, não li o livro, nem vi o filme e desde que eu comprei já saiu a tradução, pior do que isso, já saiu até a continuação. Comecei a ler ele e logo larguei, mas já ensaiei a volta varias vezes.






 


FIRELIGHT__1302117069P 


3 -  Firelight
Data da aquisição: 30/12/2010
Onde estou: Página 5
O que acontece: Eu comprei Firelight junto com a série The Hunger Games e I am number four, e este foi a vendedora da livraria que me convenceu a ler. Afinal de contas, você já leu sobre vampiros, bruxos, lobisomens, anjos, porque não dragões? Parei nas primeiras paginas do livro e depois que li a resenha da Carol do Garota que lê, eu acabei desanimando com a história e este foi o livro que menos rodou pelas minhas bolsas.







SHADOWLAND_1290218188P 


4 – Terra de sombras
Data da aquisição: 12/01/2011
Onde estou: Página 10 (vulgo primeira página)
O que acontece: Sabe o que me desanimou? Foi pensar que eu estou muito longe de terminar a série, além do mais que ouvi dizer que esse Chama Negra são os livros mais chatos de se ler, e já que eu não estou com disposição de gastar dinheiro com o resto da série no momento, há menos incentivo ainda para que eu leia o livro.








Além desses livros que estão parados desde o ano passado, tenho mais alguns, que estão parados a pouco tempo (no máximo dois meses), porque estão na fila de leituras. Ultimamente eu ando lendo bem devagar. 

Aproveitando este post, que tal um Eu vou ler? Ainda tenho a minha meta de leitura para este ano. Miseros 52 livros... a metade do que eu li o ano passado. Isso sim é uma vergonha!

Então vamos lá, minha nova listinha de livros na ordem em que eu pretendo ler.

No momento em que eu escrevi este post eu estava lendo Glória Mortal, mas como o momento em que eu escrevo é bem diferente do momento que eu vou postar, já li Paixão também e agora estou em Overbite da Meg!

*Lista sujeita a alterações na ordem!

- Eternidade Mortal de Nora Roberts
- Extase Mortal de Nora Roberts
- Questões do Coração de Emilly Giffin
- Linger de Maggie Stievfater
- Terra de Sombras de Alyson Noel
- Firelight de Sophie Jordan
- The Iron Kinght de Julie Kagawa
- I am number four de Pitaccus Lore
- Love Story de Jeniffer Echols
- Endless Summer de Jennifer Echols

sábado, 15 de outubro de 2011

{Resenha} A Filha do Ferro de Julie Kagawa

A_FILHA_DO_FERRO_1309181369PQuando eu comecei a ler a série “Os encantados de ferro”, ou The Iron Fey, em inglês. Eu aguardava uma pequena expectativa da série, já que ela tinha boas criticas aqui no mundo literário. Depois de ter amador ler O Rei do Ferro, eu fui a procura do segundo livro da série, porque simplesmente não poderia ficar sem saber como continuaria a série, na época o já intitulado A Filha de Ferro, que ainda não tinha sido lançado pela Editora Underworld aqui no Brasil.

Como uma boa leitora ansiosa, eu fui em busca do livro em inglês, porque ainda não havia data certa para lançamento do livro. Cheguei a encomendar o livro em inglês, junto com o terceiro da série (The Iron Queen). Mas como fui um pouco lerda nesse processo, quando fui dar uma das minhas olhadinhas usuais nos sites de livraria lá estava A filha do ferro, super disponível para compra-lo! Não pensei duas vezes, e no dia seguinte já estava com ele nas mãos (junto com Overbite da Meg e The Iron Queen).

Atenção! Esta resenha contem spoliers do primeiro livro da série, O rei do ferro.

Neste segundo livro da série, Meghan esta sozinha na gelada corte de Unseelie. Sim, Ash cumpriu sua promessa e a levou para as terras de sua rainha. Lá ninguém liga para ela, nem sequer lembram dela. E o pior de tudo é que Ash parece fingir que ela não existe. Sofrendo mais do que nunca ela tem que fazer de tudo para sobreviver na gelada corte, e pior ainda, sobreviver a ira de Mab, a rainha da corte que não acredita na existência dos encantados de ferro, por mais que Meghan insista. Como se as coisas não pudessem ficar pior, o Cedro das estações é roubado pelos encantados de ferro na corte de inverno.

Agora, só Meghan tem o poder de descobrir quem roubou o Cedros das estações e impedir que uma guerra entre Verão e Inverno destrua o Nevernever.

Este livro é sensacional, bem melhor do que o primeiro. Agora que Meghan já conhece o mundo das fadas, e mais importante a existência dos encantados de ferro. No começo do livro ela esta presa e sem ter o que fazer na corte de inverno, ela esta sozinha e sofrendo pelo fato de Ash fingir que ela não existe. Esta parte é iremos dizer um pouco parada, principalemente pelo fato de que eu não suporto personagens que passam o livro sofrendo por meninos. 

Mas a agonia dura pouco, já que logo, os grandes eventos que se sucedem no livro colocam a história para frente, e principalmente muita ação. Com o Cedro perdido, Meghan  se sente na obrigação de encontra-lo e impedir a guerra, e definitivamente nem Ash nem Puck irão deixa-la sozinha nessa empreitada.

A incrível aventura é cheia de ação, Julie não economizou criatividade na hora de descrever todas as cenas, o livro esta mais que perfeito. Todas as passagens foram bem planejadas e toda a jornada é cheia de altos e baixos. Os três Meghan, Ash e Puck, formam um trio e tanto, e apesar de toda a tensão sexual que aflora ao longo do livro, tudo é bem dosado para não deixar o leitor fatigado de cenas românticas ou ação de mais. O livro agrada a todos.

E principalmente agrada a mim, por que  A filha do ferro simplesmente fez eu amar a série. Por inteiro, todos os personagens, inclusive as voltas de Grim (o gato metido falante) e a presença do Cavalo de ferro, que deu todo o toque especial ao livro. Cheguei a ficar com lagrimas nos olhos. *.* Isso tudo sem falar do Ash, que neste livro me levou do ódio a devoção, porque ele esta mais do que perfeito!!!! Misturando momentos de gelo, com outros apaixonantes, ele conquistou completamente meu coração nesse livro.

E o final???? O que foi aquilo? Quando eu estava nas ultimas páginas do livro, estava sem fôlego, mas não conseguia parar de ler. Uma série de eventos emocionantes que levaram a um desfecho que me fez correr e começar a ler as primeiras páginas de The Iron Queen, por que desculpa, dessa vez eu não iria aguentar de maneira nenhuma a tradução. A filha do ferro começa morno, mas termina completamente pegando fogo!!!! Todas as escolhas feitas pelos personagens que acabam por levar ao desfecho, são de matar qualquer um do coração.

Então se você já leu O rei do ferro, não sei o que você esta esperando, a filha do ferro, lhe proporcionara os melhores momentos da série. E para quem ainda não se aventurou nesse maravilhoso mundo das fadas, já mais do que passou da hora!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

{Divagando} A crise dos vinte

Eu sei que faz muito tempo que não posto aqui, mas como sempre a faculdade me consome e o novo emprego também. E depois vem a monografia… ai já viu. Mas esses dias eu tive muito o que pensar, porque chega um momento da vida que acabamos olhando para trás.

No que eu intitulo, “A crise dos 20 anos”, fase aquela que realmente somos considerados adultos e finalmente podemos e somos obrigados a assumir nossas responsabilidades. Voce nunca pensou nisso?

Quando uma pessoa pergunta sua idade, e você responde 20, a denotação da idade é completamente diferente do que se você tivesse respondido 19. Parece que há um ar de adulto, algo mais maduro.

Hoje, parei por um momento em comecei a pensar, em que momento da minha vida estou. Será que estou aonde eu realmente quero?

Se fosse uma psicóloga, diria que estaria fazendo uma autoavaliação, tentando descobrir como eu me sinto em relação a tudo o que aconteceu na minha vida. Afinal a única coisa que os psicólogos não fazem é responder as suas perguntas. Mas vamos dizer que sempre surge aquele momento em que paramos e vemos aonde realmente estamos.

Quando somos jovens, sempre sonhamos com algo, sonhamos viajar, conhecer nossos ídolos, fazer 18 anos, entrar na faculdade... enfim, simplesmente sonhamos. Porém, podemos facilmente dividir nossos sonhos entre os praticamente impossíveis, mas que é sempre bom e sempre continuamos sonhando, como ganhar na loteria, viajar o mundo todo, conhecer o seu ídolo ou até encontrar o cara perfeito. Mas também há aqueles sonhos realizáveis, aqueles que apesar de difíceis são totalmente possiveis, mas tais sonhos só se realizam a muito custo e sacrifício e principalmente tempo, como passar no vestibular, viajar para o exterior, conseguir o emprego dos sonhos... 

Sabemos que sonhar não custa nada, mas que alcançar os sonhos realizáveis é sempre possível, basta você fazer sacrifícios, abrir mão de regalias e colocar a mão na massa porque, infelizmente nada nessa vida acontece de graça. E foi olhando para o passado, que percebi pela primeira vez em minha vida, estou exatamente onde queria e onde planejei estar, alcançando não só todas as minhas metas, mas conseguindo para mim tudo aquilo que eu sonhei.

Hoje, depois de todos os sacrifícios que passei para conseguir o que eu queria, acredito que as pessoas podem conseguir tudo o que elas querem, e não há desculpa nessa vida para não se conseguir o que quer, não que nessa vida não exista obstáculos, por que há e muitos. Diversos obstáculos que só querem te derrubar, mas que você tem que ser forte e se levantar, seguir em frente e encontrar mais motivos para atingir seus objetivos.

Voce ira fracassar? Ira e diversas vezes. Ira se perguntar porque para algumas pessoas é tão difícil e complicado conseguir as coisas, enquanto para outras tudo vem fácil. E assim me lembro da frase de uma amiga minha, num dia em que fracassei, que todos os desafios que passamos, nos tornam pessoas diferentes e mais importante, nos tornam pessoas fortes.

Assim, eu penso, o que você quer para sua vida? Onde você quer estar daqui a dez anos, e mais importante do que isso, o que você esta fazendo para chegar lá. Eu sei que parece muito pergunta de entrevista, mas penso que uma pessoa sem sonhos, sem metas de vida é uma pessoa sem futuro. E pior uma pessoa acomodada.

Ser obstinado não te torna egoísta, você não precisa passar por cima das pessoas para conseguir o que quer. Afinal, algo que eu aprendi em economia é que as pessoas sempre querem mais e mais, e infelizmente não há recursos para todos, então, hoje ou escolhemos viver na margem, ficando apenas na média, ou fazemos a diferença e nos destacamos por conseguir aquilo que queremos.

domingo, 18 de setembro de 2011

{Vivendo} Tarde de autógrafos Alyson Noel + Lauren Kate

A Bienal do livro do Rio de Janeiro já terminou, mas ela deixou boas lembranças, mesmo para os mortais que não puderam se descolocar até o Rio. Aproveitando a vinda de autores para a Bienal, as editoras aproveitaram para fazer vários tour. Além da Emily Giffin, também fui conhecer a Alyson Noel da série Imortais (Para sempre e Lua Azul) e a Lauren Kate da série Fallen (resenha de Fallen e Tormenta).

Demorei um pouquinho para escrever o post, porque esta esperando as fotos oficiais serem disponibilizadas, já que algo que eu aprendi é que as fotos do fotógrafo SEMPRE ficam melhores do que as tiradas com a sua câmera. Então nem me dei ao trabalho de ficar pagando de tiete enlouquecida.


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Domingo passado dia 11/09, a Alyson Noel deu uma passadinha em São Paulo para fazer um bate-papo com os fãs e uma tarde de autógrafos no Shopping Center Norte. Irei começar super agradecendo a Camila do blog Leitora Compulsiva, por ter guardado um lugarzinho para mim, já que o evento lotou muitooo. Sem ela não teria conseguido entrar. 

Como o evento foi no lado oposto de onde moro, inventei de ir de carro, dirigindo, sem  nunca ter ido mais longe que o shopping Morumbi (que é praticamente do lado de casa), Batata! Eu me perdi perto do shopping, tinha um evento no Expo center, um baita transito e fiquei rodando meia-hora até encontrar o caminho correto para o shopping. O alivio foi pelo menos o estacionamento estar vazio (Ufa!)


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As senhas eram limitadas e muita gente acabou ficando de fora do bate-papo. Mas a Editora Intrínseca, super disponibilizou mais 100 senhas extras para os autógrafos para a galera que ficou de fora. Todo mundo alocado (palavra de futura economista) no pequeno, mas bonito auditória da Livraria Saraiva. (Mesmo que algumas pessoas ficaram na escada, no chão ou em qualquer espaço disponível).



Tinha todos os tipo de pessoas lá, dos mais diversos gostos, mas todos eram muito jovens, o que me fez me sentir um pouco velha. (haha). A Alyson chegou e ficou assustada com a quantidade de pessoas que estavam lá, passou deu tchauzinho e foi para uma sala reservada comer e tomar café (Starbucks na veia!), depois coitada, nessa hora eu fiquei com muita pena dela, foi obrigada a ir no banheiro do shopping, que alias eu mal tive coragem de entrar lá. Voltando ela sentou sempre com um sorriso no rosto para começarmos o bate papo. Havia uma tradutora para o bem de todos na nação (se bem que a tradução não foi lá das melhores, mas ta valendo, ninguém disse que fazer tradução simultânea era fácil).

Começada a rodada de diversas perguntas, surgiram varias interessantes, mas muitas era clichê e eu tive vontade de enterrar minha cabecinha no chão. “Quem você prefere o Damien, o fulano ou o sicrano?” (cri-cri), ou outras como “Por que você criou a Ever tão ingênua?” (para rir), ou uma pergunta com spoiler, já que algumas pessoas como eu ainda não terminaram de ler a série, mas estamos lá para vestir a carapuça, e encarar todas as perguntas, nem que elas sejam muito bestas. A Alyson respondeu tudo com um sorrisão no rosto e relatou diversas experiências ao longo do bate-papo. Como o que inspirou ela a começar a série (uma série  de acontecimentos trágicos na sua vida pessoal), ou como era iniciar outra série, se haveria outro livro da série Imortais só que do ponto de vista do Damien (não por favor! Virou moda?), ela disse que parou em Infinito e não pretende fazer continuações.

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Como sou uma pessoa muito simplória, também quis minha chance de fazer uma pergunta para Alyson eleita pela Camila a melhor pergunta #humildade Que na verdade era mais uma curiosidade. Queria saber sobre as pesquisas que ela fez para o livro e como isso influenciou as série e como isso havia mudado a vida dela.
Então ela começou a falar dos diversos estudos que ela fez sobre a vida após a morte, diferentes visões de mais diversas religiões, relatou sobre a regressão que ela fez para saber sobre suas vidas passadas (amei!), além do fato de que tudo isso mostrou para ela o como a vida é importante e mais que isso que o amor move tudo. *.*

Fofa não é?

Depois das perguntas se iniciou os autógrafos, e nesse ponto me surpreendeu muito a organização do evento. Chamando de dez em dez pessoas pelo número da senha, fez com que todos ficassem bem comportadinhos no auditório, sem alvoroço nem gritaria. O pessoal também não ficou lá na frente tirando foto o que fez com tudo corresse bem e sem transtornos.



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Todo mundo teve a sua vez de conversar com ela calmamente, ela atendeu a todos sempre muito simpática.Chegando minha vez, consegui conversar com ela. Ela autografou meus dois Livrinhos; Lua Azul e Terra de Sombras, mais Infinito da Natalia que estava na Bienal do Rio e de quebra ainda autografou mais dois marcadores para mim.







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No fim, resolvi não ficar muito tempo por lá, o suficiente para dar um alô para os pessoal do A Leitora, Garota que lê, Garota it, Vicio de Leitura, Silencio que eu to lendo



O esforço mais que compensou. (Fala sério, a foto ficou mara!!!)

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Obs: Para voltar para casa eu não me perdi, cheguei direitinho, mas minhas aventuras pelas ruas de Sampa ficam para outro post.

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Tá achando que acabou???

Não. Depois de um exaustivo domingo, já estava pronta para outra, exatamente no dia seguinte. Vamos eu e a Natalia, que estuda no Mackenzie também até o Shopping Morumbi para a Sessão de autógrafos da Lauren Kate. Que graças a uma super coincidência do destino eu pude ir, em outras circunstancias eu estaria trabalhando.

Como eu não podia faltar na faculdade, fomos depois da aula e chegamos por volta de uma hora, e já encontramos a Fanny (#parceira) do Restaurante do Fim do Universo, na fila. Sentamos e esperamos … mas ficar lá me trouxe boas lembranças, afinal de contas foi lá que eu conheci minha diva Meg Cabot. Papo vai, papo vem, a fila vai crescendo. Uma ida no Mc ali, outra no Starbucks aqui e passamos a tarde inteira esperando pela Lauren.


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Quando ela finalmente chegou (adiantada por sinal), não houve AQUELA gritaria, até porque ela passou bem discretamente. O esquema de segurança foi bem reforçado, talvez pelo trauma da tarde de autógrafos da Hilary que havia ocorrido na semana anterior. Persianas fechadas para ninguém ver lá dentro. Éramos umas das primeiras da fila, o que garantiu um atendimento rápido.
Tudo muito discreto, ao estilo Lauren, eu suponho. Ela foi uma fofa, simpática, mas tímida. Conversou comigo, e eu como pessoa sem assunto perguntei o que ela estava achando disso tudo. O papo foi curto, mais foi legal.



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Os autógrafos foram simples, mas com carinho, nos meus três livros da série. Não empresto, não dou e nem vendo meus livrinhos. #relíquias


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Ficamos agora com saudade desses eventos, pois são raras as vezes que um autor que gostamos muito vem ao Brasil. Aguardamos ansiosamente pela Bienal do livro de São Paulo ano que quem, e como sugestão da Fanny, já vamos juntando o dim-dim na poupança.
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