Em meio a corrida para o Oscar, O Lado Bom da Vida me chamou a atenção pelo estardalhaço que fez em Hollywood. Pelas diversas boas criticas às atuações e ao bom roteiro, e depois das premiações como melhor atriz que Jennifer Lawrence recebeu, como o Globo de Ouro, pela atuação nesse filme, fiquei morrendo de vontade de assistir.
O trailer do filme, nos chama para uma comedia romântica com toques de humor, mas o que temos na tela do cinema é literalmente uma montanha russa de emoções, refletindo os pontos altos e baixos que o personagem principal passa.
Na sessão mega lotada da meia noite, lá estava eu na noite de estréia do filme. E vamos combinar que demorou para estrear, já que para variar algumas coisas ainda demoram para chegar por aqui. Mais um pouco o filme não estreava antes da exibição do Oscar, assim como outros filmes.
Em O Lado Bom da Vida, Pat recém saído de uma clínica psiquiatra tenta recuperar sua antiga vida. Ele não sabe quando tempo passou na clinica e nem exatamente o que aconteceu. Tudo o que ele quer é voltar a sua vida normal e principalmente reconquistar a sua esposa Nikki.
Acontece que as coisas não são tão simples quanto ele planeja, e em meio a sua recuperação ele tem que encarar a desconfiança da família e amigos e a entrada de novas pessoas em sua vida como Tiffany, que é tão perturbada quanto ele.
Minha opinião sobre o filme é meio controversa, e infelizmente não li o livro para fazer demais comparações, então não vou entrar no mérito da adaptação literária. Mas o que posso dizer do filme, que para muitos ele pode não passar de uma comédia romântica, para outros será apenas um romance, mas para aqueles com maiores percepções verá que o filme trata de tudo um pouco de forma delicada.
E foi exatamente dessa forma que encarei, esperando mais um romance do que qualquer outra coisa, assisti à um filme que aborda diversos aspectos do cotidiano, mostrando as banalidades da família americana. Ao mesmo tempo o filme tenta dar um toque de drama com os altos e baixos do personagem Pat. A bipolaridade do personagem principal se torna eminente na montanha russa de sensações que temos ao longo do filme. Ora um drama, ora um romance, ora comédia. Nas entrelinhas há todos os ponto polêmicos da sociedade media americana.
O filme tem cara de filme independente, principalmente por causa da composição das cenas, com câmeras desfocadas, ou que balançam junto com os personagens. Na verdade esse foi o ponto que mais me incomodou ao longo do filme, já que não curto muito esse tipo de filmagem, e esperava algo mais produzido. Outro ponto é que o barulho que fizeram com a atuação de Jennifer Lawrence, graças aos seus prêmios, ao meu ver não se justifica. Sua atuação esta obviamente excelente, mas também não considero além das expectativas para ser melhor atriz, também não vi as outras atrizes para fazer tal comparação.
Já Bradley Cooper, lembrado eternamente pelos filmes Se Beber Não Case, Robert De Niro e Cris Tucker estão impecáveis. Principalmente Bradley, que mostrou que não é só mais um rostinho bonito e que tem muito talento.
Mas o grande triunfo do filme é a sua simplicidade, como uma história simples sendo interpretada nas excelentes performances de todo o elenco, consegue colocar um filme que tinha tudo para ser um fracasso em um sucesso de critica. Nada de super efeitos especiais dos blockbusters que rondam pelo cinema atualmente, coloque um bom roteiro na mão de bons atores e você terá O lado bom da vida.
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