quarta-feira, 20 de março de 2013

Divergente de Veronica Roth

Essa semana, em meio a minha quase depressão, estava em casa sem muita vontade de ler, e sinceramente sem vontade de fazer qualquer outra coisa, quando vi na internet que tinham escolhido o atora para fazer o personagem Four na adaptação do livro Divergente. Ver essa noticia foi como um disparo mental para eu repensar na história, pegar o livro e acabar relendo.

Este tipo de coisa vive acontecendo comigo, e desta vez eu aproveitei para refrescar minha mente para iniciar logo a leitura do segundo livro Insurgent, que esta na minha estante desde outubro do ano passado. Ao reler o livro, vi que não tinha resenhado ele por aqui e pensei, por que?

Novamente em um mundo "pós-apocalíptico", vulgo, distopia, os EUA agora são divididos por facções dedicadas a uma virtude. Assim, exitem a Abnegação, Erudição, Amizade, Audácia e Franqueza. Quando chegam aos 16 anos, os jovens que nasceram nessas facções são submetidos a testes de aptidão, que irão determinar para qual facção esses jovens tem maiores inclinações. Feito isso, o jovem deve escolher em que facção ficará.

Para a jovem Beatrice, as coisas não são tão fáceis assim, nascida na Abnegação, ela não se sente bem abrindo mão de tudo na vida e seus testes supreendentemente dão inconclusivos. Contrariando a sua família e seguindo seus instintos, Beatrice resolve mudar de facção e ser uma iniciada na Audácia.
Beatrice, agora vira Tris, e deve encarar o difícil processo de iniciação de sua nova facção, onde ela será testada ao limite, para que mostre que realmente pertence a Audácia. Mas Tris, tem que guardar seu maior segredo, que pode colocar a sua vida em risco, em meio ao um mundo em que até mesmo as facções escondem segredos.

Resumindo, a história é esta. Um pouco maluca, e muita gente pode trazer a tona que Jogos Vorazes é bem semelhante. Apesar disso, Divergente me conquistou mais facilmente do que Jogos Vorazes. O livro corre num ritmo frenético, e mesmo nesta maluquice distópica  eu me encontrei bem mais familiarizada com o enredo. Não há o que criticar no livro, ele é simplesmente apaixonante de se ler.
Apesar de não fugir muito do tema que permeia todas as distopias, de que sempre há uma conspiração maior, nada disso aparece até a parte final do livro, que realmente entra em ritmo digno de filme hollywoodiano.

O legal da história, é ver como Tris, começa a conhecer a si mesmo em meio a iniciação da facção Audácia, como ela descobre a sua força, sua inteligencia e como parece conseguir tomar as decisões corretas. Sinto que neste primeiro livro foi construída e moldada a personalidade de Tris, assim como o conflito principal foi colocado somente ao final do livro, para que tivéssemos tempo de nos acostumar como anda a carruagem deste governo e como pensa cada facção.

Não podemos nos esquecer, obviamente, que o livro também tem um que de romance. O personagem citado lá no começo deste post, Quatro (isso mesmo, em inglês é Four), apelido totalmente explicado na história é o nosso "mocinho". Ou não tão mocinho assim, já que ele faz nossa mocinha comer o pão que o diabo amassou, mas tudo isso é explicado, o que só nos faz gostar mais dele.

Apesar das opiniões contrarias, eu realmente considero Divergente melhor do que Jogos Vorazes por enquanto, a história me encantou mais, a escrita fluiu graciosamente e em nenhum momento senti que o livro saiu do eixo. Como já explicitado antes, o livro vai virar filme!

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