domingo, 30 de setembro de 2012

{Eu assisti} TED




Quando minha amiga resolveu me chamar para ir no cinema ontem, não pestanejei, e nem perguntei muito sobre o filme que ela queria ver, o que vale no final é a companhia.
Sabia apenas que a história tinha um urso falante e que um deputado qualquer tentou proibir a exibição do filme porque tinha muita apologi as drogas no filme.

Mas, o que leva as pessoas a irem assistir um filme com um urso falante? Tudo bem que eu só pensei nisso depois que estava na sala de cinema e já estava meio irritada com o filme.



Basicamente a história do filme é a seguinte, John (Mark Wahlberg), quando criança não tinha amigos, então numa noite ele desejou que seu urso de pelúcia pudesse ser o seu melhor amigo, assim ele teria com quem bricar sair e tal. E milagrosamente o desejo dele se tornou realidade, TED se tornou um urso animado, que nem gente. Os dois viraram super amigos, e continuam assim até John chegar aos seu 35 anos, quando a convivencia com TED acaba atrapalhando a vida pessoal de John.

O filme é clichê, ele é engraçado, cheia de piadas com alto teor sexual, mas beira ao ridículo da imaginação de algum roteirista de Hollywood. TED, o urso assustador (pq para mim lembra do Chuck) se parece muito, mas muito mesmo com um outro personagem que eu já vi muito nas telinhas. O Stifler (assim que escreve?), de American Pie. Eles tem a mesma personalidade, o mesmo jeito de agir e fazem as mesmas besteiras, tudo muito igual para mim. Com a diferença que nesse caso se trata de um urso pervertido, o que só piora as coisas. Ah! Falei também que ele é viciado em maconha?

Não serei condescendente e dizer que odiei o filme, até porque ri em varias partes. Mas este é o tipo de filme que cinco minutos depois que voce saiu da sala de cinema, voce já o esqueceu. Porque ele serve só para a diversão momentânea e não te acrescenta em nada. Só que nem todos os filmes tem que nos acrescentar algo, alguns podem simplesmente nos fazer relaxar um pouquinho.

Só não seja besta, que nem o deputado que foi assistir o filme com o filho. Este filme tem ALTO conteúdo adulto, esteja ciente disso para não sair da sala ultrajado.



domingo, 23 de setembro de 2012

{Resenha} Fiquei com o seu número de Sophie Kinsella

Desde que eu li a sinopse do novo livro da Sophie Kinsella, eu fiquei mega curiosa para ler. Afinal em tempos modernos quem vive sem celular?

A jovem Poppy Wyatt está prestes a se casar com o homem perfeito e não podia estar mais feliz... Até que, numa bela tarde, ela não só perde o anel de noivado (que está na família do noivo há três gerações) como também seu celular. Mas ela acaba encontrando um telefone abandonado no hotel em que está hospedada. Perfeito! Agora os funcionários podem ligar para ela quando encontrarem seu anel. Quem não gosta nada da história é o dono do celular, o executivo Sam Roxton, que não suporta a ideia de haver alguém bisbilhotando suas mensagens e sua vida pessoal. Mas, depois de alguns torpedos, Poppy e Sam acabam ficando cada vez mais próximos e ela percebe que a maior surpresa da sua vida ainda está por vir. - Resenha Skoob


Eu sou uma pessoa que não vive sem celular, eu praticamente fico com ele na mão o dia inteiro. Mando milhares de mensagens, twittes, emails, acesso a internet, facebook... ahh! também costumo usar ele para ligar para as pessoas. O celular é uma parte importante da minha vida (a conta de telefone que o diga!). Então só de imaginar perder meu celular eu fico doida! Então a ideia do livro me atraiu como luz para uma mariposa. Uma das cenas do livro, tenho certeza que todo mundo já passou, a vontade de mandar uma mensagem para todo mundo informando que voce perdeu o celular. Quem nunca quis fazer isso?

Eu amei a leitura de Fiquei com o seu número, tanto que o coloquei como o segundo melhor da Sophie, só perde para o perfeito O Segredo de Emma Corrigan.

O livro é superdivertido, leve e a cada pagina voce vai amando. A cada pagina eu me divertia mais e mais com a Poppy, e lógico, começava a adorar o Sam. Logo nos primeiro capítulos eu dava gargalhadas das situações engraçadas que a Poppy se meteu, principalmente o primeiro contato (virtual) entre ela e o Sam. 

Where are you?” I mutter into the phone, still beaming brightly.
“Watching.”

Acho muito linda essa capa!
O livro foi uma caixinha de surpresas, eu gostei de quase tudo nele, todos os elementos foram bem colocados na história, principalmente os personagens secundarios, o noivo e as amigas de Poppy. E a forma como conheciamos melhor a vida de Poppy. Ela é o tipico personagem de Sophie, um pouco parecida com Emma, e em alguns momentos com Becky Bloom. A autora quase perdeu a mão ao colocar a Poppy em varios problemas, ao ponto de voce começar a ficar estressada com ela (bem do tipo Beck), mas logo a fase passou! (ainda bem!)

Mas a cada pagina do livro, a unica coisa que eu ficava esperando logo ler, eram as mensagens trocadas entre a Poppy e o Sam, que começavam com os problemas que o Sam tinha que resolver porque a Poppy estava com o celular dele, depois iam encaminhando para os problemas dos dois. A forma como cada um dos dois personagens, principalmente a Poppy, foram amadurecendo ao longo do livro, inclusive um ensinando ao outro como melhorar aspectos da suas vidas. A cada pagina eu queria mais e mais mensagens, e não ia ligar se o livro fosse feito inteirinho na forma de mensagens, porque era simplesmente tudo muito fofo! Ah! A historia foi tão bem escrita! Não que voce não adivinhe o final, mas quando voce vai chegando nas ultimas paginas, fica pensando... Como assim? Não é assim que era para terminar o livro. Mas as ultimas mensagens que os dois trocam, são simplesmente as melhores!

Não espere romance neste livro, espere uma boa história que faz voce repensar nos acasos da vida. 


sábado, 15 de setembro de 2012

{Resenha} A Seleção de Kiera Cass

Na minha ida a Bienal do Livro, tive a oportunidade de participar do lançamento do novo selo da Editora Compania das Letras. O selo SEGUINTE, terá publicações direcionadas para o publico Young Adult. No evento foram divulgados os futuros lançamentos do selo, inclusive, surta! Bloodlines, a nova série da Richelle Mead

O livro A Seleção será uma das primeiras publicações do novo selo, e sai no final de setembro, e neste momento eu agradeço a Diana, coordenadora de Midias sociais, que cedeu para o blog no evento um exemplar da prova do livro. 

"Depois de tudo, não posso deixar de imaginar como seriam as coisas se voce realmente se esforçasse" 

Desta vez resolvi colocar a foto do meu exemplar. E sim, o esmalte combina com a capa


Vamos ao livro agora. Eu não esperava muito do livro porque não tinha conhecimento de nada da história. Dois dias depois de ganhar o livro, numa bela noite depois de ter trabalhado o dia todo e ainda ter ido para a faculdade, resolvi ler as primeiras paginas do livro, por mera curiosidade. E... apesar de ter que ir trabalhar logo cedo, e de noite ainda ter que ir para a faculdade, eu simplesmente não consegui parar de ler o livro! Juro, comecei por volta de 23:30h e só parei quando terminei, e sabe Deus que hora foi isso, eu sei que ainda não tinha amanhecido, mas não olhei no relógio para saber. (Mas passei o dia inteiro morrendo de sono) 

Na pequena Illéa, um país que surge após a 3ª Guerra Mundial na qual os EUA foram dominados pela China, 35 garotas entram para “A Seleção”, uma espécie de reality show que irá eleger a próxima princesa e futura rainha do país. Neste mundo em que todos são definidos por castas desde o nascimento, esta é a oportunidade para uma garota mudar de vida. Mas não para America Singer, uma artista da casta 5, que não quer estar entre as selecionadas. E definitivamente ela não quer casar com um príncipe mimado que ela nem conhece, pois ela tem um namorado na sua cidade... o que é completamente fora das regras. Mas America acaba por ser selecionada entre as 35 garotas a conquistar o coração do príncipe e talvez a convivência no castelo possa ser diferente do que ela imaginou. 

"Sim, Maxon - susurrei. - É possivel."

Vou ter contar, eu tive surtos, muitos surtos depois de ler este livro, primeiro em casa e depois no twitter. Também fiquei muito frustrada! Mas ele definitivamente é muito bom. Vale com certeza a pena ler ele! 

Eu sou uma eterna sonhadora, e lá vem Kiera Cass com uma história de princesa!! Tipo um conto de fadas! Eu AMO contos de fadas. Então lógico que eu já estava adorando a ideia. O que eu não pensei foi que eu fosse gostar tanto do livro, tanto que já reli ele (Duas vezes!). Ele me conquistou! 

America é uma personagem adorável, e muito esperta, não tem como não gostar dela. Ela sabe o que quer e vai atrás disso, mesmo que não seja bom para ela mesma. Definitivamente ela é carismática, sem ao menos se esforçar. Quando você esta na página 30 ela já te conquistou... e você já esta tão imersa na história que esta louca para saber o que vai acontecer. 

Esqueça a tal da distopia que esta como pano de fundo da história desse livro. Ele é algo indescritível. Uma espécie de Jogos Vorazes, America’s Next Top Model, e aqueles concursos para achar um marido/namorado, tudo apresentado de maneira encantadora. 

A convivência entre as meninas é muito bem retratada, os conflitos, inveja, traição... Afinal de conta são 35 meninas juntas em um castelo. Mas todos os “tramites” do concurso são os mais legais, a preparação delas, sessão de fotos, aulas de etiqueta, festas. Tudo para ser uma rainha apropriada. Há festas, jantares e programas com o príncipe. 

Ahhh, o príncipe Maxon, *suspira*. Lógico que tinha que ter O príncipe, mas não do tipo garoto perfeito desde o primeiro momento. E foi o que eu mais gostei do livro, Maxon é o tipo de personagem que vai te conquistando ao longo do livro, e você acompanha com grande expectativa o desenvolvimento do relacionamento dele com America. Ele é encantador, fofo, ingênuo, e até inocente, mas é tudo de bom! Mas ele também é da realeza e sabe ser imponente quando quer (Por exemplo na primeira cena que ele aparece, definitivamente uma das melhores). 

Conforme as candidatas vão sendo eliminadas, fica cada vez mais complicado para America distinguir aquilo que ela realmente quer. E talvez as coisas sejam mais difíceis do que ela planejou. 

Agora a parte que me deixou frustrada, muito, muito frustrada! Lá pelas ultimas paginas do livro, tudo estava indo bem, mais do que bem, estava absolutamente PERFEITO! Eu estava amando (e continuo amando), mas eu fui percebendo que o livro caminhava para uma continuação, coisa que a desavisada aqui nem sabia, mas enfim, até ai tudo bem. Quando de repente, algo, que não posso dizer acontece, e caramba, agora EU NECESSITO da continuação do livro, porque parte de mim ficou parada com a história da America e Maxon, e OMG! Quando sai o novo livro????? 

"- Ah, sim. Ainda esta. - Ele afirmou sem tirar os olhos de Gravil. - E planejo mante-la aqui por um bom tempo."

ps: O próximo livro da série The Elite sai em abril de 2013 nos EUA, então vamos aguardar ansiosamente. 

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

{Resenha} Belo Desastre de Jamie McGuire

Belo Desastre começou a ficar bem comentado entre os leitores desde o lançamento. Li por ai resenhas e opiniões que iam do amor ao ódio, e lógico que isso foi me deixando curiosa para saber o que esse livro tem que despertou sentimentos tão diferentes nas pessoas.



Abby Abernathy é uma caloura, ela e a amiga America resolveram estudar longe de casa para que Abby pudesse se livrar de alguns problemas na sua cidade natal e ela esta decidida a deixar seu passado para trás. Na universidade ela conhece Travis Maddox, um bad boy da pesada. Ele é tudo o que a Abby não deseja, e nem pretende se envolver. Mas ao perder uma aposta, Abby é obrigada a se mudar para o apartamento de Travis, e talvez agora as coisas se compliquem mais quando os dois resolvem embarcar num relacionamento compulsivo.

Apesar de tudo que me falaram sobre o livro, e até algumas resenhas muito negativas, acabei não achando o livro tudo aquilo. Não se engane, não quer dizer que eu não gostei, eu realmente gostei! E li ele rapidinho, porque a leitura fluía fácil, a escrita era simples e a historia interessante que te prende do inicio ao fim. Mas apenas que ele somente atendeu minhas expectativas, que nem eram tão altas. Na verdade eu acabei pegando ele para ler num momento quando estava indo para a faculdade, e acabei iniciando a leitura.

Belo Desastre é um romance na medida certa para você se apaixonar por Travis (como eu) ou odiá-lo. E na verdade depois do que andei lendo, achei que iria odiá-lo, afinal ele e o cara que sempre faz tudo errado, mas conforme você vai entrando na historia acaba entendendo ele melhor.

Na verdade a historia de Maddox, o bad boy, briguento, mulherengo e extremamente possessivo, que se apaixona pela menina certinha, que depois se mostra não tão certinha assim, devido aos seus fantasmas do passado, parecia quase a formula de algum filme ou livro que andei lendo por ai. Ou até de alguns romances históricos, sabe as historias dos libertinos reformados? Então, por isso que o livro não foi exatamente algo novo para mim.

O que foi novidade para mim, foi que apesar de todas as cagadas que o Travis faz ao longo do livro, e são muitas, não foi dele que fiquei com raiva, e sim da Abby. Não por ela perdoar ele quase sempre, mas por não perdoa-lo quando deveria, ou não escuta-lo, suas atitudes por vezes extremamente infantis, piores do que a do Travis. Às vezes achava que quem tinha um problema nesse livro era ela, por não agir como uma adulta quando necessário, o que provavelmente evitaria diversas cenas, no mínimo desnecessárias de Travis.

Mas devo lembrar que a leitura de Belo Desastre é para ser feita sem se esperar que se aprenda algo de novo com o livro. E apesar de terem falado tanto da violência que tinha no livro, essa apenas se apresenta na historia nas lutas que Travis faz para ganhar um dinheiro, ou quando tem acesso de ciúmes. Nunca a violência se voltou para Abby, e eu realmente fiquei aliviada com isso.
Ao longo da leitura devemos lembrar que se trata somente de um livro e nada mais. Sim, os relacionamentos obsessivos compulsivos existem, de monte por ai, mas devemos lembrar que não se deve julgar ninguém sem pelo menos conhecer a sua historia.
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