Eu não, alias falta o principal, o noivo. Não que eu queira casar.
O fato é que as pessoas estão casando muito. Fato constatado por mim pela terceira vez esse ano. Como muitos não sabem, eu costumo fazer eventos em feiras de noiva pra conseguir uma graninha extra e alimentar meu vicio literário. (Só esse mês foram Ela foi até o fim, Aprendendo a Seduzir, A rosa do inverno, Alguém para amar e Runaway).
Nesses eventos ou feira de noivas, que a minha amiga Ariani me indicou, eu costumo ficar no stand de vestidos de noiva, mostrando as maravilhas que podem ser eles (os vestidos), por isso posso dizer que entendo de vestidos de noiva, depois de convencer tantas noivas a comprá-los, no fim acho que meu talento é o marketing e não a economia. Afinal de contas branco nem esta tão na moda assim, o negocio agora é o off-write.
O primeiro evento que eu fui não tinha pensado que o número de pessoas se casando era tão grande. Hoje estou no terceiro, não me considero uma especialista, mas já consegui ver a idéia. Sempre achei que ultimamente as pessoas andavam se divorciando mais. Mas segundo as pesquisas o mercado de casamento é um dos que mais cresce.
As feiras são dignas de casamentos suntuosos, como aqueles que passam no “Casamentos suntuosos” do Discovery Home and Health. Coisas Maravilhosas, buffets espetaculares, lugares lindos, vestidos carerrimos e assim por diante.
Na hora do “viveram felizes para sempre” não há economia, as pessoas gastam aquilo que elas têm e o que não tem. Passam no mínimo dois anos planejando o casamento. Pelo menos isso é o que eu vi nas inúmeras revistas de noiva que eu ganhei, que mostra como planejar o casamento desde o pedido oficial até o grande dia, o que segundo a revista da mais ou menos dois anos. Não sei quantos noivados duram tanto tempo.
Eu vi gente nova e velha que vai casar, bonita e feia... Eu vi todos os tipos de pessoas. Desde os frescos aos mais simpáticos.
Noivas, principalmente, que tinham os olhinhos brilhando de excitação ao olhar os vestidos de noiva, álbuns e sonhando acordada pelo futuro grande casamento. Noivos atenciosos que sempre estão juntos com as noivas pra cima e pra baixo e também noivos que fazem cara de “eu queria estar em qualquer outro lugar”. Mães e sogras que metem o dedo em tudo, inclusive e principalmente no vestido da noiva.
Aliás, há tanta coisa pra se olhar que se eu fosse a noiva teria ficado louca na certa. Já descobri que o negocio é contratar um assessoria, assim você não se estressa com Buffet, convites, lembranças e assim por diante.
. Depois de fazer esses eventos eu já me peguei pensando se um dia eu irei casar e se casasse como seria isso. Impossível não pensar isso depois de passar dias vendo noivas e noivos, comendo muitos bem-casado (cada um melhor que o outro, e os doces então, são o céu!) e vendo álbuns de fotografia de casamentos maravilhosos. O fato é que eu acho que já me tornei muito exigente. Se não for o que eu quero, é melhor não ser nada.
Mas a pergunta que me resta é: Esses casamentos duram? Talvez sim, talvez não. Assim como muitas coisas na vida é um risco que se assume. Pode ser que seja só um desperdício de dinheiro, ou a realização de um sonho.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
segunda-feira, 17 de maio de 2010
{Vivendo} Eramos jovens quando gostavamos...
Essa semana finalmente foi confirmada que o Green Day fará vários shows aqui no Brasil depois de mais de dez anos.
Muitos não sabem, mas em uma época da minha vida eu fui muito fã do Green Day, do tipo que sabia tuuudooo da banda, tinha aquelas pastas com recortes (eu ainda guardo junto com a do Harry Potter) e muitos pôsteres espalhados pela parede do quarto, o que deixava a minha mãe louca da vida. Não que hoje eu não seja mais, ainda adoro a banda mas, eu mudei completamente meu estilo musical.
É coisa que ocorre na adolescência, mesmo eu ainda não sendo adulta. Todo mundo tem uma fase estranha na vida, aquela em que você era clubber (isso ainda existe), ou emo, ou roqueira ou patricinha. Todo mundo passa por uma fase na vida em que a gente tenta se rebelar contra algo na vida, mesmo não tendo nada pra se rebelar.
A minha fase foi a roqueira, não emo, roqueira mesmo. Eu não me vestia só de preto e pintava os olhos, achava que isso não significava nada. Mas eu passava o dia inteiro ouvindo musica muito alta e barulhenta como dizia a minha mãe.
E tudo começou com o Green Day, que foi o tema inicial da conversa, eu ouvi algumas musicas do cd “American Idiot” e gostei, e acabei procurando pelos álbuns anteriores, até que eu adquiri a discografia completa. Quando eu ouvi os álbuns antigos vi que o Green Day era realmente capaz de fazer, um bom punk rock. E como a maioria dos “bons” fãs eu elegi Dookie (o primeiro álbum de estúdio)
e Kerplunk
como os melhores da banda, nada de músicas melosas como em American Idiot. Depois de escutar muito Green Day eu fui buscar suas influencias, comecei a ouvir
Ramones depois eu cheguei a The Clash e por fim em Sex Pistols.
Esse era o tipo de música que eu ouvia aos 14 anos. Eu amava o som, apesar de as ultimas duas bandas terem atitudes políticas eu simplesmente amava as musicas.
E isso me inspirou a começar a tocar, ainda mais punk rock, que tinha só bicorde e era muito fácil de tocar. Lembro-me até hoje que a primeira musica em acorde que eu toquei foi Time of your life do Green Day e em bicorde foi Basket Case, também do Green Day, essa também foi a primeira musica que eu toquei na guitarra (que emoção!).Eu até que aprendi a tocar um pouco, mas logo parei, devido a falta de tempo.
E com o tempo também eu amadureci e comecei a mudar meu gosto musical, não que eu não goste mais dessas bandas, eu ainda gosto, mas não sou fã, não faço questão de escutar as musicas sempre, mas ainda tenho o prazer de apreciar as bandas. Principalmente pelo que elas fizeram.
Por isso volto ao meu assunto, Green Day. Essa semana eu vi a noticia na net de que eles confirmaram vários shows aqui no Brasil. Se isso tivesse ocorrido a quatro anos atrás, eu com certeza estaria histérica e indo comprar o ingresso no primeiro dia de vendas, e ficaria horas na fila pra ficar bem pertinho do palco.
Hoje... já não sei se farei tanta questão de ir. Primeiramente a turnê do novo álbum
21st century breakdown,
não me agradara tanto, já que o álbum não é dos meus favoritos. Mas se eu souber que na playlist estará algum dos maiores e melhores sucessos da banda, talvez eu me anime mais em ir. Sem contar o preço dos ingressos, que como sempre estão o olho da cara, e verei indo embora meu dinheiro que eu estava juntando pra comprar mais um livro pra minha coleção.
Muitos não sabem, mas em uma época da minha vida eu fui muito fã do Green Day, do tipo que sabia tuuudooo da banda, tinha aquelas pastas com recortes (eu ainda guardo junto com a do Harry Potter) e muitos pôsteres espalhados pela parede do quarto, o que deixava a minha mãe louca da vida. Não que hoje eu não seja mais, ainda adoro a banda mas, eu mudei completamente meu estilo musical.
É coisa que ocorre na adolescência, mesmo eu ainda não sendo adulta. Todo mundo tem uma fase estranha na vida, aquela em que você era clubber (isso ainda existe), ou emo, ou roqueira ou patricinha. Todo mundo passa por uma fase na vida em que a gente tenta se rebelar contra algo na vida, mesmo não tendo nada pra se rebelar.
A minha fase foi a roqueira, não emo, roqueira mesmo. Eu não me vestia só de preto e pintava os olhos, achava que isso não significava nada. Mas eu passava o dia inteiro ouvindo musica muito alta e barulhenta como dizia a minha mãe.
E tudo começou com o Green Day, que foi o tema inicial da conversa, eu ouvi algumas musicas do cd “American Idiot” e gostei, e acabei procurando pelos álbuns anteriores, até que eu adquiri a discografia completa. Quando eu ouvi os álbuns antigos vi que o Green Day era realmente capaz de fazer, um bom punk rock. E como a maioria dos “bons” fãs eu elegi Dookie (o primeiro álbum de estúdio)
e Kerplunk
como os melhores da banda, nada de músicas melosas como em American Idiot. Depois de escutar muito Green Day eu fui buscar suas influencias, comecei a ouvir
Ramones depois eu cheguei a The Clash e por fim em Sex Pistols.
Esse era o tipo de música que eu ouvia aos 14 anos. Eu amava o som, apesar de as ultimas duas bandas terem atitudes políticas eu simplesmente amava as musicas.
E isso me inspirou a começar a tocar, ainda mais punk rock, que tinha só bicorde e era muito fácil de tocar. Lembro-me até hoje que a primeira musica em acorde que eu toquei foi Time of your life do Green Day e em bicorde foi Basket Case, também do Green Day, essa também foi a primeira musica que eu toquei na guitarra (que emoção!).Eu até que aprendi a tocar um pouco, mas logo parei, devido a falta de tempo.
E com o tempo também eu amadureci e comecei a mudar meu gosto musical, não que eu não goste mais dessas bandas, eu ainda gosto, mas não sou fã, não faço questão de escutar as musicas sempre, mas ainda tenho o prazer de apreciar as bandas. Principalmente pelo que elas fizeram.
Por isso volto ao meu assunto, Green Day. Essa semana eu vi a noticia na net de que eles confirmaram vários shows aqui no Brasil. Se isso tivesse ocorrido a quatro anos atrás, eu com certeza estaria histérica e indo comprar o ingresso no primeiro dia de vendas, e ficaria horas na fila pra ficar bem pertinho do palco.
Hoje... já não sei se farei tanta questão de ir. Primeiramente a turnê do novo álbum
21st century breakdown,
não me agradara tanto, já que o álbum não é dos meus favoritos. Mas se eu souber que na playlist estará algum dos maiores e melhores sucessos da banda, talvez eu me anime mais em ir. Sem contar o preço dos ingressos, que como sempre estão o olho da cara, e verei indo embora meu dinheiro que eu estava juntando pra comprar mais um livro pra minha coleção.
domingo, 9 de maio de 2010
{Divagando} Cresça Miley!
Vou começar esse post desejando Feliz Dia das Mães para todas as mamães, em especial pra minha que com certeza é a melhor do mundo!
Hoje eu estava olhando as noticias no site da Folha, você sabe, para se manter atualizada e saber tudo o que anda rolando por ai. Afinal de contas, uma futura economista não pode ser mal informada. Mas como sempre eu me atenho a noticias não tão importantes, mas muito mais legais de comentar.
A de hoje foi a que saiu o novo clipe, do novo álbum da Miley Cyrus.
Sim! Ela mesma, a estrelinha da Disney que interpreta a Hannah Montana, com a voz muito estranha e que tenta cantar e atuar, não conseguindo ser boa em nenhuma das duas áreas. E vocês já a viram falando? Essa semana eu vi na TNT aquele programa “Holywood one and one” (eu acho que esse é o nome), e ela estava dando uma entrevista falando sobre o novo filme dela “The Last Song” e ela falava tão rápido e tão embolado, que acho que ela nem respirava entre as frases, era praticamente impossível de se entender.
Então, hoje eu vi o novo clipe que se chama Can't Be Tamed, que é o mesmo titulo do novo álbum dela que ainda não foi lançado.
O clipe é pra definir em boas palavras... muito estranho... tipo nada a ver. Acho que ela tá tentando mudar a imagem dela de doce menina pra mulher. Não que ela tenha atributos para isso (ser mulher). Dessa vez ela tenta com ajuda profissional, nada de fotos seminuas sensuais caindo na net. Agora é diferente.
Acho que isso começou com aquele clipe, que ela canta em cima de um carro com um micro short e tenta rebolar... Como se chamar? Party in the USA?
Vocês já viram o clipe? Uma espécie de clipe country, com um monte de menininhas rebolando, ou tentando rebolar e ela lá no meio. Convenhamos que desde que ela, a Miley estreou na TV, com sei lá 10 anos como Hannah Montana, ela não cresceu muito em nenhum atributo.
Daí ela aparece nesse novo clipe, com umas asas muito estranhas e com aqueles colaint dignos de Beyoncé. Daí ela fica rebolando e fazendo poses sexy ao longo do clipe.
Eu confesso que eu não perdi muito tempo prestando atenção na musica, mas eu vi o vídeo e me perguntei. Quantos anos a Miley pensa que tem?
Ela nem é maior de idade, como deixam ela ficar daquele jeito no clipe? Se liga, se ela pelo menos aparentasse mais maturidade (física e emocionalmente). Como a minha amiga Camila me lembrou, a Britney Spears na idade dela, quando também deixou a imagem de mocinha ingênua, mas a Britney tinha cara de mulher já. E como a Camila também me lembrou, provavelmente num futuro não muito distante a Miley estará como a Britney, ex-drogada com dois filhos pra criar, mas ao contrario dela, sem o poder de voltar ao sucesso sem nem precisar cantar bem.
Só que a Britney conseguiu ser um sex simbol, a Miley... acho que não chegara a tanto. Talvez ela tenha muito a aprender. Acho que ela podia pedir dicas para os seu ex-namorado Justin Gaston e o atual tudo de bom Liam Hemsworth.
Já que pelo jeito ela gosta de um homem mais maduro, e ai eu me pergunto se ela consegue manter aquela promessa de celibato até o casamento que ela fez quando ainda namorava o Justin, ela ainda mantém a promessa? Porque convenhamos que com uns namorados desses não sei quem consegue manter o celibato, eu não manteria. Haha. E depois como ela consegue arrumar namorados como esses? Eu não vejo nada que muitas garotas teriam a mais que ela... cintura, peito, talento? Até a Demi Lovato tá melhor que ela (mas poderia achar algo melhor que o Joe Jonas).
De qualquer maneira, acho que convivendo com essas pessoas, presumo eu, mais maduras ela aprenda a crescer mentalmente antes de tentar se tornar algo que ela nunca será. Uma Beyonce da vida. Mas se toda uma equipe de produtores, agente e sei lá mais o que que há por trás de um artista ainda tenta lançar essa mensagem, perturbadora de Miley Cyrus acho que talvez ela não tenha escolha. E a gente sofra.
Hoje eu estava olhando as noticias no site da Folha, você sabe, para se manter atualizada e saber tudo o que anda rolando por ai. Afinal de contas, uma futura economista não pode ser mal informada. Mas como sempre eu me atenho a noticias não tão importantes, mas muito mais legais de comentar.
A de hoje foi a que saiu o novo clipe, do novo álbum da Miley Cyrus.
Sim! Ela mesma, a estrelinha da Disney que interpreta a Hannah Montana, com a voz muito estranha e que tenta cantar e atuar, não conseguindo ser boa em nenhuma das duas áreas. E vocês já a viram falando? Essa semana eu vi na TNT aquele programa “Holywood one and one” (eu acho que esse é o nome), e ela estava dando uma entrevista falando sobre o novo filme dela “The Last Song” e ela falava tão rápido e tão embolado, que acho que ela nem respirava entre as frases, era praticamente impossível de se entender.
Então, hoje eu vi o novo clipe que se chama Can't Be Tamed, que é o mesmo titulo do novo álbum dela que ainda não foi lançado.
O clipe é pra definir em boas palavras... muito estranho... tipo nada a ver. Acho que ela tá tentando mudar a imagem dela de doce menina pra mulher. Não que ela tenha atributos para isso (ser mulher). Dessa vez ela tenta com ajuda profissional, nada de fotos seminuas sensuais caindo na net. Agora é diferente.
Acho que isso começou com aquele clipe, que ela canta em cima de um carro com um micro short e tenta rebolar... Como se chamar? Party in the USA?
Vocês já viram o clipe? Uma espécie de clipe country, com um monte de menininhas rebolando, ou tentando rebolar e ela lá no meio. Convenhamos que desde que ela, a Miley estreou na TV, com sei lá 10 anos como Hannah Montana, ela não cresceu muito em nenhum atributo.
Daí ela aparece nesse novo clipe, com umas asas muito estranhas e com aqueles colaint dignos de Beyoncé. Daí ela fica rebolando e fazendo poses sexy ao longo do clipe.
Eu confesso que eu não perdi muito tempo prestando atenção na musica, mas eu vi o vídeo e me perguntei. Quantos anos a Miley pensa que tem?
Ela nem é maior de idade, como deixam ela ficar daquele jeito no clipe? Se liga, se ela pelo menos aparentasse mais maturidade (física e emocionalmente). Como a minha amiga Camila me lembrou, a Britney Spears na idade dela, quando também deixou a imagem de mocinha ingênua, mas a Britney tinha cara de mulher já. E como a Camila também me lembrou, provavelmente num futuro não muito distante a Miley estará como a Britney, ex-drogada com dois filhos pra criar, mas ao contrario dela, sem o poder de voltar ao sucesso sem nem precisar cantar bem.
Só que a Britney conseguiu ser um sex simbol, a Miley... acho que não chegara a tanto. Talvez ela tenha muito a aprender. Acho que ela podia pedir dicas para os seu ex-namorado Justin Gaston e o atual tudo de bom Liam Hemsworth.
Já que pelo jeito ela gosta de um homem mais maduro, e ai eu me pergunto se ela consegue manter aquela promessa de celibato até o casamento que ela fez quando ainda namorava o Justin, ela ainda mantém a promessa? Porque convenhamos que com uns namorados desses não sei quem consegue manter o celibato, eu não manteria. Haha. E depois como ela consegue arrumar namorados como esses? Eu não vejo nada que muitas garotas teriam a mais que ela... cintura, peito, talento? Até a Demi Lovato tá melhor que ela (mas poderia achar algo melhor que o Joe Jonas).
De qualquer maneira, acho que convivendo com essas pessoas, presumo eu, mais maduras ela aprenda a crescer mentalmente antes de tentar se tornar algo que ela nunca será. Uma Beyonce da vida. Mas se toda uma equipe de produtores, agente e sei lá mais o que que há por trás de um artista ainda tenta lançar essa mensagem, perturbadora de Miley Cyrus acho que talvez ela não tenha escolha. E a gente sofra.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
{Divagando} Eu prefiro em inglês
O post de hoje é curtinho e não muito trabalhado... minha semana não me rendeu boas idéias.
Semana passada eu finalmente resolvi comprar o novo livro da Meg Cabot, que foi lançado mês passado no EUA, Runway.
Na ansiedade de saber o final da trilogia Airhead (o primeiro será lançado esse ano no Brasil, o segundo Being Nikki eu já não sei), vou ler novamente Meg Cabot em inglês.
O problema de fato foi tentar comprar. É nessas horas que a gente vê a diferença de preços entre os EUA e o Brasil.
O site escolhido para a compra foi o Amazon.com, iria ser minha primeira compra internacional, logo o site tinha que ser confiável. O fato é que eu passo tanto tempo olhando os livros na Amazon quanto eu fico na Saraiva, na qual eu sou uma cliente fiel, todo mês há compras de livros.
Resolvi comprar o livro em inglês por motivos óbvios, esperar que saia a tradução oficial demora mais que processo judicial, e esperar a tradução não-oficial não atende as minhas expectativas. E o fato da entrega obviamente, já que o livro já foi lançado e não há nenhuma loja vendendo o livro... Ainda. Não vou entrar no mérito de falar mal das editoras, isso eu deixo pra outra hora.
Estou me estendendo em um assunto que nem era meu tópico aqui. Mas só pra concluir o assunto acima, o frete do livro ia saiu mais caro que o livro, e o prazo de entrega ia ser muito longo. No fim valia mais a pena esperar um mês e comprar (no caso já comprei) pela Saraiva (ela ainda não perdeu a cliente). Mas o preço ia ser o mesmo, com frete em tudo, o que me dá uma brecha pro assunto a que eu vim escrever.
O fato é... vocês já viram a diferença de preços entre os diversos produtos “americanos” e os brasileiros. Comecemos pelo exemplo dos livros. Os livros em média nos EUA custam 10 dólares, se você não achar mais barato tipo uns 6 dólares,convertendo isso pra reais ( o dólar hoje custa mais ou menor R$1,80) fica menos de 20 reais, enquanto que no Brasil um livro custa em média 30 reais. Isso é dez reais de diferença. Tirando que os livros sempre são lançados (obviamente) primeiro em inglês, então se você lê em inglês, é uma bela vantagem.
E os ipod, iphone e agora o ipad, pegamos o ultimo que esta custando uns 700 dólares (menos de 1400 reais), quando ele finalmente for lançado no Brasil eu tenho certeza que custará uns 4000 reais, o que exagerando um pouco da pra você ir e voltar pros EUA comprar o ipad, e junta mais uma grana traz um ipod, iphone e uns livrinhos pra não perder a viagem e economizar no frete. Já que eu descobri, quando eu tentei comprar o livro, que as diversas taxas alfandegárias brasileiras torna o frete para o Brasil um dos mais caros da América Latina.
Depois perguntam por que só uma parcela pequena dos brasileiros tem acesso aos diversos produtos.
Semana passada eu finalmente resolvi comprar o novo livro da Meg Cabot, que foi lançado mês passado no EUA, Runway.
Na ansiedade de saber o final da trilogia Airhead (o primeiro será lançado esse ano no Brasil, o segundo Being Nikki eu já não sei), vou ler novamente Meg Cabot em inglês.
O problema de fato foi tentar comprar. É nessas horas que a gente vê a diferença de preços entre os EUA e o Brasil.
O site escolhido para a compra foi o Amazon.com, iria ser minha primeira compra internacional, logo o site tinha que ser confiável. O fato é que eu passo tanto tempo olhando os livros na Amazon quanto eu fico na Saraiva, na qual eu sou uma cliente fiel, todo mês há compras de livros.
Resolvi comprar o livro em inglês por motivos óbvios, esperar que saia a tradução oficial demora mais que processo judicial, e esperar a tradução não-oficial não atende as minhas expectativas. E o fato da entrega obviamente, já que o livro já foi lançado e não há nenhuma loja vendendo o livro... Ainda. Não vou entrar no mérito de falar mal das editoras, isso eu deixo pra outra hora.
Estou me estendendo em um assunto que nem era meu tópico aqui. Mas só pra concluir o assunto acima, o frete do livro ia saiu mais caro que o livro, e o prazo de entrega ia ser muito longo. No fim valia mais a pena esperar um mês e comprar (no caso já comprei) pela Saraiva (ela ainda não perdeu a cliente). Mas o preço ia ser o mesmo, com frete em tudo, o que me dá uma brecha pro assunto a que eu vim escrever.
O fato é... vocês já viram a diferença de preços entre os diversos produtos “americanos” e os brasileiros. Comecemos pelo exemplo dos livros. Os livros em média nos EUA custam 10 dólares, se você não achar mais barato tipo uns 6 dólares,convertendo isso pra reais ( o dólar hoje custa mais ou menor R$1,80) fica menos de 20 reais, enquanto que no Brasil um livro custa em média 30 reais. Isso é dez reais de diferença. Tirando que os livros sempre são lançados (obviamente) primeiro em inglês, então se você lê em inglês, é uma bela vantagem.
E os ipod, iphone e agora o ipad, pegamos o ultimo que esta custando uns 700 dólares (menos de 1400 reais), quando ele finalmente for lançado no Brasil eu tenho certeza que custará uns 4000 reais, o que exagerando um pouco da pra você ir e voltar pros EUA comprar o ipad, e junta mais uma grana traz um ipod, iphone e uns livrinhos pra não perder a viagem e economizar no frete. Já que eu descobri, quando eu tentei comprar o livro, que as diversas taxas alfandegárias brasileiras torna o frete para o Brasil um dos mais caros da América Latina.
Depois perguntam por que só uma parcela pequena dos brasileiros tem acesso aos diversos produtos.
terça-feira, 4 de maio de 2010
{Vivendo} Em que nivel estamos?
Fiquei mais tempo do que o normal sem escrever nada aqui. Não foi por falta de tempo ou de idéias. Na verdade eu passei meu tempo livre lendo (tirando o tempo que eu passo estudando ou na monitoria da faculdade). Isso me lembra que eu não contei sobre a monitoria, agora eu fico três vezes por semana na faculdade ajudando quem tenha duvida em Matemática, só falta aparecer às pessoas.
O fato é que eu me empolguei novamente lendo um livro. Desta vez foi “Em busca do Paraíso” da Judith McNaught, mais um maravilhoso romance de uma das minhas autoras favoritas. Bom, eu acabei de ler o livro hoje, por isso finalmente consegui um tempinho para dedicar ao blog. Mas hoje eu não vim falar de livros. Vou falar de outra coisa.
Esse final de semana fiz um passeio cultural com a minha mãe. Quando eu era mais nova costumava fazer muito isso com ela. Bom, no sábado fomos a Pinacoteca e a Estação Pinacoteca. Fazia tanto tempo que eu havia ido lá que tinha até me esquecido como era. Eu teria varias fotos legais para colocar aqui, mas a minha mãe fez o favor de perder a máquina fotográfica no museu, então sem comentários.
Muitas pessoas não conhecem esse meu lado, mas eu sou uma amante da arte. Afinal de contas com três tias que pintam quadros, um tio que desenha retratos, uma tia que é professora de artes, padrinho e madrinha que também pintam, e uma mãe que além de dar aulas de arte também pinta quadros e faz artesanato eu nem tive muita influencia. Admito que quando era mais nova gostava muito mais de arte, eu adoro desenhar, principalmente paisagens e já até pintei quadros (tenho três quadros de flores devidamente expostos no banheiro de casa).
Estar no museu me lembrou de bons momentos e muita admiração as devidas obras. Mas estando lá observei uma coisa muito estranha, ou não.
Como muitos devem saber, eu suponho. Aos fins de semana a entrada na Pinacoteca é gratuita, então qualquer um que quiser é só ir, entrar e admirar. Mas o tipo de público que comparece é ironicamente aquele que pode pagar pela entrada. Nada de pessoas simples, o que vi lá foi outro nível de gente.
Logo me lembrei de uma moça para qual eu trabalhei num evento para noivas, ela disse assim pra mim “Thaís, para saber se a pessoa tem condições de comprar um vestido, primeiro você olha pra bolsa e depois pro sapato ai você saberá.” E realmente eu sei. E digamos o que eu vi lá foi um pequeno desfile de grifes.
Daí eu me pergunto, porque as pessoas que não tem muito dinheiro se privam de um programa tão bom sem motivo algum? Talvez seja a alienação, falta de interesse pela cultura ou total falta de informação. E quando essas pessoas vão a maioria (não estou generalizando), não presta o devido respeito as obras. Acha tudo a maior chatice e perca de tempo e preferia gastar seu tempo com outra coisa.
E isso começa desde a infância. Segundo minha mãe, quando ela leva as crianças (pentelhos) ao museu em excursões pela escola ela diz que simplesmente é um inferno. Aos 10, 11 anos todas já têm a mente tão alienada que não suportam esse tipo de passeio. Talvez esse seja o futuro de amanha.
Pessoas que não param para admirar o talento do artista ao desenhar, pintar ou moldar. Não consegue captar os detalhes das pinceladas a mistura de cores ou o significado histórico e emocional de cada obra. Fecha-se em um mundo que só interessa a si mesmo e não aproveita as oportunidades que estão a sua frente.
O fato é que eu me empolguei novamente lendo um livro. Desta vez foi “Em busca do Paraíso” da Judith McNaught, mais um maravilhoso romance de uma das minhas autoras favoritas. Bom, eu acabei de ler o livro hoje, por isso finalmente consegui um tempinho para dedicar ao blog. Mas hoje eu não vim falar de livros. Vou falar de outra coisa.
Esse final de semana fiz um passeio cultural com a minha mãe. Quando eu era mais nova costumava fazer muito isso com ela. Bom, no sábado fomos a Pinacoteca e a Estação Pinacoteca. Fazia tanto tempo que eu havia ido lá que tinha até me esquecido como era. Eu teria varias fotos legais para colocar aqui, mas a minha mãe fez o favor de perder a máquina fotográfica no museu, então sem comentários.
Muitas pessoas não conhecem esse meu lado, mas eu sou uma amante da arte. Afinal de contas com três tias que pintam quadros, um tio que desenha retratos, uma tia que é professora de artes, padrinho e madrinha que também pintam, e uma mãe que além de dar aulas de arte também pinta quadros e faz artesanato eu nem tive muita influencia. Admito que quando era mais nova gostava muito mais de arte, eu adoro desenhar, principalmente paisagens e já até pintei quadros (tenho três quadros de flores devidamente expostos no banheiro de casa).
Estar no museu me lembrou de bons momentos e muita admiração as devidas obras. Mas estando lá observei uma coisa muito estranha, ou não.
Como muitos devem saber, eu suponho. Aos fins de semana a entrada na Pinacoteca é gratuita, então qualquer um que quiser é só ir, entrar e admirar. Mas o tipo de público que comparece é ironicamente aquele que pode pagar pela entrada. Nada de pessoas simples, o que vi lá foi outro nível de gente.
Logo me lembrei de uma moça para qual eu trabalhei num evento para noivas, ela disse assim pra mim “Thaís, para saber se a pessoa tem condições de comprar um vestido, primeiro você olha pra bolsa e depois pro sapato ai você saberá.” E realmente eu sei. E digamos o que eu vi lá foi um pequeno desfile de grifes.
Daí eu me pergunto, porque as pessoas que não tem muito dinheiro se privam de um programa tão bom sem motivo algum? Talvez seja a alienação, falta de interesse pela cultura ou total falta de informação. E quando essas pessoas vão a maioria (não estou generalizando), não presta o devido respeito as obras. Acha tudo a maior chatice e perca de tempo e preferia gastar seu tempo com outra coisa.
E isso começa desde a infância. Segundo minha mãe, quando ela leva as crianças (pentelhos) ao museu em excursões pela escola ela diz que simplesmente é um inferno. Aos 10, 11 anos todas já têm a mente tão alienada que não suportam esse tipo de passeio. Talvez esse seja o futuro de amanha.
Pessoas que não param para admirar o talento do artista ao desenhar, pintar ou moldar. Não consegue captar os detalhes das pinceladas a mistura de cores ou o significado histórico e emocional de cada obra. Fecha-se em um mundo que só interessa a si mesmo e não aproveita as oportunidades que estão a sua frente.
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