Depois de um bom tempo sem resenhas, finalmente estou de volta. Já faz um bom tempinho que eu li Going too Far, quase um mês! Mas vou contar que dezembro foi um mês tão movimentado que eu não tive sequer tempo para resenhar.
Nos meus diversos passeios online, ouvi muito sobre este livro, que anda na boca dos blogs. Após boas resenhas decidi encomenda-lo. Seis semanas depois (todo mundo sabe como é complicado comprar livros importados) e eis que chegaram Going too far e Forget You (ainda não lido). Uma pequena indecisão para saber qual eu leria, Going too far foi o primeiro e eu não me arrependi.
Meg é uma menina problemática, ela sempre vai até as ultimas consequências. Tudo o que ela quer é sair da cidade, sair de sua vida pacata e muitas vezes injusta. Seus pais parecem que querem mante-la para sempre na cidade.
Sem medo de se arriscar, ela encara um desafio nos trilhos de trem com os amigo, e vai longe de mais… quase sem volta.
John escolheu ficar na cidade, ficar para fazer a lei ser cumprida. Tudo o que ele quer é fazer com que Meg aprenda uma lição, mas talvez essa não seja a tarefa mais fácil do mundo e Meg levara John até o limite. Mas juntos aprenderão um com o outro.
O que falar do livro? Eu adorei, e tocante é sensível, algumas vezes triste mas também bonito. No começo da leitura quando a Meg faz as coisas que ela faz, eu pensava que era pura rebeldia adolescente, como acontece com muitos. Mais uma menina revoltada com a vida sem motivo. Ela bebe, fuma e até usa drogas, parece querer viver a vida até as ultimas consequências.
Quando ela é pega em uma de suas aventuras as coisas finalmente parecem estar mudando. E ai que o M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O John aparece na história. Ele é um policial, esta do lado da lei e tem um interesse especial em fazer Meg ver a realidade da vida. Quando Meg começa a prestar serviço comunitário com John, as coisas começam a mudar e aparecer, a convivência dos dois leva cada um ao seu limite, mas ambos tem a aprender e talvez toda aquela rebeldia de Meg tenha um motivo e fundamento.
Jennifer escreveu um livro maravilhoso, como disse antes, super sensível. Valeu cada minuto de espera por ele. A narrativa é fácil e flui bem não há um grande clímax no livro, assim como os livros da Sarah Dessen, a bagagem dele é muito mais emocional. Todos os personagens são bem construídos, os principais e os secundários. Cada ato de cada um dos personagens tem uma justificativa e não é infundado. É tudo tão bem construído e perfeito, não faltam pingos nos is em nenhum momento da história.
O relacionamento de Meg com a família é bem descrito, e também sofrível e com John, não é perfeito, nenhum relacionamento é perfeito, é natural o que torna tudo mais bonito e fácil de entender.
Para quem já ficou com inveja da historia e esta a fim de ler, ai vai uma boa noticia. Os direitos dele e de Forget You já foram comprados e os livros serão lançados esse ano aqui no Brasil. Olha só a capa de Como Fui esquecer você (Forget You), em fevereiro já estará nas livrarias!!!
Oláá!
ResponderExcluiradorei a resenha... nunca tinha ouvido falar desse livro, mas me interessei.
blog mais que perfeito!
to te seguindo flor,
beijão