*Atenção Cinquenta tons de cinza é um livro para adultos, e seu conteúdo não é apropriado para menores de idade, e também para quem não curte livros |
Até uns meses atrás eu não conhecia a série Cinquenta tons
de cinza. Na verdade eu nunca tinha ouvido falar. E como eu andava meio isolada
do mundo literário por causa da faculdade, não sabia o que estava rolando de
novidade por aí. Mas por livre e espontânea pressão da Fanny e da Nati que me
inundaram de tweets e e-mails implorando para eu ler os livros para assim elas
terem com quem comentar. =P
Por causa das minhas provas e trabalhos, eu encomendei o
livro em inglês, no começo de maio, e tive que esperar 6 semanas para ele
chegar aqui. Por que isso foi antes de o livro começar a ser vendido em inglês aqui.
Já em junho, você encontrava o livro em todas as lojas possíveis. Pelo menos eu
comprei todos os livros da série de uma vez!
O negocio, é que eu não ia fazer resenha para esse livro,
por motivos óbvios. Ia deixar ele como um segredo meu. Mas ao montar este
Especial, vi que tinha que falar do livro. Minha real opinião dele.
Eu iniciei a leitura de Cinquenta Tons de Cinza (na verdade
a edição em inglês Fifty Shades of Grey), apesar do burburinho e da excitação
das minhas amigas, a única coisa que eu sabia sobre é história é que uma universitária
se envolvia com um homem mais velho. Thanks girls por não me contar os
detalhes, fez toda a diferença.
Anastacia Steele é um
jovem universitária, ela esta se formando em literatura. Ela é obrigada a
entrevistar o jovem, bilionário e enigmático Christian Grey dono de um império.
Mas depois da
entrevista, Ana não consegue esquecer este homem, que permeia seus pensamentos.
E quando ele começa a aparecer em sua vida, Ana não consegue reprimir o desejo
que sente por ele, e nem ele por ela.
Seguindo seus
instintos, Ana embarca num relacionamento com Christian, acontece, que a idéia
que ele tem de relacionamento é totalmente diferente do que Ana imagina, e
agora ela tem que encarar um novo mundo que se abre para ela, e descobrir os
próprios prazeres.
Eu já falei tanto do livro aqui no blog, mas acho que eu
ainda tenho mais o que falar. Mas iremos ser um pouco objetivas.
É obvio que eu amei o livro, não toparia fazer um especial
se não tivesse gostado. Também já revelei para vocês porque que o livro feztantos sucessos entre as mulheres.
Eu e meus exemplares da série. |
Eu não sou nenhum tipo de puritana, mas também não sou
nenhuma pervertida. Para mim o livro, até a sua metade se parecia muito com um
romance normal e até bem gostosinho. Um casal, uma atração arrebatadora, mas
quando Christian aparece com a sua proposta para Ana, eu fiquei tipo WTF!!!
Sim! Eu fiquei horrorizada, não esperava por isso,
definitivamente não esperava uma proposta para um relacionamento BDSM. Na
verdade eu nem sabia o que era isso, e como a maioria das pessoas aprendi
lendo, aprendi junto com a Anastacia. Por que como eu disse em outros posts, para ler Cinquenta
Tons de Cinza, temos que ter a cabeça aberta para as novas situações que são introduzidas,
e esperar que elas aconteçam antes de jugar. Se eu tivesse lido o que era BDSM
antes de ler o livro, provavelmente não iria querer ler o livro, porque já
teria um pré-conceito na minha mente.
Mas este tema que pode ate parecer forte se incluído no meio da conversa, foi um mero coadjuvante neste livro. Sim o livro é recheado de cenas de sexo para lá de bem detalhadas, mas para quem já leu muito romance histórico nessa vidam isso não foi nada demais. O importante é que esse excesso de sexo, em nenhum momento tirou o brilho do que para mim é a verdadeira história desse livro: Christian Grey.
Tudo o que ocorre neste primeiro livro foi novidade para mim, assim como foi para a Ana e também em muitas partes para o próprio Christian. E a cada página que o relacionamento se desenvolvia eu ia ficando mais e mais vidrada no livro.
Mais do que isso, eu me identifiquei muito com a Ana, ao ponto de ela tirar palavras da minha boca em determinadas falas. Ela é ao mesmo tempo inocente e corajosa, as vezes você quer mata-la pelas atitudes idiotas ou pensamentos insensatos, outras vezes você simplesmente queria estar na pele dela.
Totalmente me identifico com esse pensamento |
Falando de livro, apesar de tudo o que falam, E.L. James não é uma eximia escritora, o texto não é maravilhoso, mas para mim a história mais do que compensa alguns tropeços no meio do caminho. Ao se colocar na cabeça de Ana, alguns adjetivos para cenas ficam um pouco estranhos. Por outro lado, no quesito, detalhar uma cena de sexo, a autora mais do que se supera, ela é extremamente detalhista, e mais do que isso, soube prolongar as cenas de maneira que o leitor não fica cansado, mas fica querendo mais.
A história se passa em um curto período de tempo, mas conforme voce lê parece que se passam semanas e semanas de desenrolar da história. Não sei se isso é bom ou ruim, mas voce percebe a carga emocional dos personagens, porque já se ve no meio de tudo quando menos espera.
Sr. Christian Grey, é um fato a parte, e merece um post só para ele nesse especial.
Mas para as pessoas não ficarem criando muitas expectativas, irei ser sincera, o livro é no fundo um romance, e dos mais melosos, e na verdade eu conseguiria transpor ele para alguns dos meus romances históricos favoritos, mas como eu disse no outro post, o sexo aqui faz toda a diferença.
E falando de história agora, quando chegava as ultimas paginas do livro, acontecimentos que não podem ser citados, me fizeram gostar muito mais do livro e ir correndo ansiosamente para ler o próximo.
Later!